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O vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS) não é de polemizar. Pelo menos não publicamente. Talvez por isso tenha poupado avaliações mais profundas sobre o tratamento “vip” que vem recebendo do prefeito Luciano Cartaxo (PT), seu companheiro de chapa nas eleições de 2012 e de gestão, posteriormente. Nesse último caso, nem tanto. Nonato tem se segurado para não falar sobre a forma como seus aliados e ele próprio estão sendo tratados por Cartaxo e sua trupe do PT.
Mas, nesta sexta-feira, não se conteve e deu pistas de como vem encarando a decepcionante parceria. Nonato não garantiu a renovação do apoio a Cartaxo em 2016. De forma elegante, como sempre, o vice disse que as decisões municipais só serão tomadas no ano que vem, incluindo em João Pessoa. Em outras circunstancias, Bandeira diria que seria muito provável esse apoio, principalmente com a repetição da chapa de 2012. Pelo jeito, nem assim há mais chance de convivência com os petistas.
Quem conhece Nonato sabe que ele quando usa “meia palavra” é suficiente para o bom entendedor. E Cartaxo parece já ter entendido. Mais que isso, o prefeito “descartou” o PPS e Nonato faz tempo. Tanto que ele e seus bajuladores de plantão têm oferecido a vaga de vice ao PSB frequentemente, mesmo com os recados do governador Ricardo Coutinho e do presidente do PSB na Capital, Ronaldo Barbosa, recusando a oferta. Coisa feia mesmo.
Portando, Nonato nada mais faz que reconhecer o “rompimento branco” com o prefeito. Falta apenas oficializar.
O vice-prefeito de João Pessoa e presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, revelou não acreditar na fusão do seu partido com o PSB, devido a reforma política não ter prosperado e segunda ele, não fazer sentido qualquer fusão partidária. Nonato falou ainda sobre a possibilidade de manutenção da aliança com o PT nas eleições do próximo ano, e não confirmou a continuidade da parceria com o prefeito Luciano Cartaxo.
Nonato repetiu o discurso que vem sendo adotado pelos presidentes de partidos em João Pessoa, de que as discussões sobre as alianças para as eleições de 2016, só serão iniciadas no ano que vem.
“Só vamos discutir eleição em 2016. Essa é a orientação para todo o estado”, destacou.
Bandeira revelou que na próxima semana vai participar de uma reunião da executiva nacional do PPS para discutir a reforma política e a possibilidade de fusão com o PSB. Nonato acredita que fusão não prospere.
“A reforma política, em minha opinião, não aconteceu, não mudou nada, a não ser a o fim da reeleição. Agora, a desorganização política e partidária vai aumentar o número de siglas e as negociações no período eleitoral. Então, perde o sentido qualquer fusão partidária”, afirmou.