O nascimento do Partido Ecológico Nacional não será obstáculo para governo e oposição na Assembleia Legislativa. Com oito deputados, o PEN será, pelo menos por enquanto, um grande “tucano”. Apesar de ter a maior bancada da Casa, a nova legenda pretende dar liberdade aos seus parlamentares para que adotem a postura que julgarem necessária.
Foi esse argumento que convenceu os deputados Branco Mendes e José Aldemir, do DEM, Mikila Leitão e Aníbal Marcolino, do PSL, Janduhy Carneiro, do PPS, Toinho do Sopão, do PTN, e Edmilson Soares, do PSB, a mudarem de partido, seguindo o caminho trilhado por Ricardo Marcelo, do PSDB.
Edmilson Soares disse que até uma coordenação setorial da campanha de Estelizabel Bezerra, candidata do PSB a prefeita de João Pessoa, pretende assumir. Seguirá a mesma linha de Mikika Leitão, José Aldemir e Branco Mendes, alinhados ao governo.
Aníbal Marcolino, por sua vez, confirmou que manterá postura de oposição ao governador Ricardo Coutinho, ao lado de Janduhy Carneiro e Toinho do Sopão. Nem mesmo a vantagem numérica governista garantirá posição fechada do PEN em favor de matérias de interesse do Palácio da Redenção, de acordo com compromisso assumido por Ricardo Marcelo, que vai dirigir o novo partido.
Pode ser que, com a proximidade das eleições de 2014, as coisas mudem e o “grande tucano” encontre o seu caminho definitivo. Até lá, continuará sem direção clara.