Um programa do governo federal, implantado pela Prefeitura de Joo Pessoa no incio do ano, promete mudar a rotina de doentes crnicos que, mesmo acamados, precisam se deslocar at hospitais e clnicas para se submeterem a tratamento mdico. O Servio de Atendimento Domiciliar do Sistema nico de Sade, permite, como diz o prprio nome, que o paciente seja medicado e acompanhado clinicamente sem sair de casa.
So seis equipes, devendo chegar a sete nos prximas dias, compostas por mdicos, psiclogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e enfermeiros que se deslocam diariamente aos bairros com endereos certos: as residncias dos acamados. Os pacientes passam por uma triagem, aps anlise de cada situao, antes de serem escolhidos para receber o atendimento. Nomes dos interessados chegam Secretaria Municipal de Sade, normalmente, atravs de familiares ou vizinhos.
A manuteno do programa custa caro. So cerca de R$ 35 mil gastos mensalmente com cada equipe. Ou seja, as seis equipes custam R$ 210 mil por ms. Mas, o secretrio Adalberto Fulgncio avalia que o valor nfimo diante do retorno garantido pelo programa.
“O atendimento domiciliar, alm de evitar problemas tpicos dos hospitais como as infeces, propicia um estado psicolgico e mental bem melhor aos pacientes. Sem contar que desafoga os hospitais e permite que mais pessoas possam ser atendidas”, explicou Fulgncio.
At 2010, esse tipo de servio s era eferecido pela iniciativa privada. Passou a ser operado pelo SUS no governo da presidente Dilma Roussef. O programa mostra que possvel melhorar as aes de sade, desde que os recursos sejam bem aplicados.
Para Adalberto Fulgncio, a valorizao dos profissionais envolvidos com o atendimento domiciliar tambm fundamental para se atingir um resultado prtico satisfatrio. “Se eu no cuidar dos cuidadores, eles no tero como fazer um trabalho eficiente”, justificou.
Se todo gestor penssasse assim…