Na poltica paraibana, de tudo acontece. No por acaso que alguns chegam a afirmar que s no viram, at agora, “boi voar”. E muitas coisas so difceis de entender. Por exemplo, por que agora o ex-governador Jos Maranho cismou de atacar o PT, seu aliado em 2006 e 2010?
Alm de aliado de primeira hora, o PT indicou o vice do ento candidato a governador pelo PMDB nas duas eleies seguidas, prova maior da cumplicidade existente entre ambos. Isso sem falar na relao em nvel nacional que anda de vento em popa. Os peemedebistas at j fecharam apoio reeleio da presidente Dilma.
Nas eleies municipais do ano passado, cada um seguiu o seu caminho nos dois principais colgios eleitorais, verdade. Mas, nada que no pudesse ser reparado. Tanto que o PMDB apoiou Luciano Cartaxo no segundo turno e participa da atual gesto.
Aps o processo eleitoral, PT, PP e PSC, tambm antigos aliados de Maranho e do PMDB, decidiram formar o “bloco”. Os peemedebistas s foram excludos porque escolheram candidato a governador dois anos antes da eleio e os trs partidos acordaram que, primeiro, discutiriam propostas. Depois, comporiam a chapa majoritria. Ou seja, o PMDB que no aceita as regras postas e, portanto, se exclui da composio.
Com os ataques de Maranho ao PT, repelidos de forma ainda mais spera pelos petistas, fica difcil encontrar brecha para uma possvel unio das oposies. At mesmo num eventual segundo turno. Essa situao s favorece a reeleio do governador Ricardo Coutinho (PSB). S no v, quem no quer.