At� a semana passada, o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) “corria frouxo” sem concorrente em sua jornada rumo � sucess�o estadual de 2018. pelo menos no �mbito das oposi��es. Sob o pretexto de trocar experi�ncias administrativas com colegas pelo interior do Estado, Cartaxo visitou v�rios munic�pios, abonou filia��es ao PSD e s� n�o fez com�cios temendo a��es de advers�rios e da pr�pria Justi�a Eleitoral por campanha entecipada.
O senador Jos� Maranh�o, do PMDB, foi o primeiro a enxergar o objetivo do prefeito da Capital. E logo reagiu. Maranh�o reuniu o PMDB e conseguiu aprovar indicativo de candidatura pr�pria ao Governo do Estado em 2018. Jogou, de uma s� vez, “�gua no chope” do PSD, de Cartaxo, e do PSB, do governador Ricardo Coutinho, que esperavam receber apoio dos peemedebistas. Os dois agora sabem que poder�o ter advers�rio nas urnas.
Seguindo exemplo do PMDB, o PSDB tamb�m resolveu “mostrar servi�o” e iniciou uma ofensiva para nenhum aliado de Cartaxo botar defeito. Os tucanos recorreram a aliados do pr�prio prefeito de Jo�o Pessoa para avisar que as coisas n�o s�o exatamente do jeito que ele pensa. A vereadora Ivonete Ludgero veio � Jo�o Pessoa pessoalmente dar o recado. N�o em nome de C�ssio, nome mais cotado do PSDB para concorrer ao Pal�cio da Reden��o. Mas, em nome do seu primo, Romero Rodrigues, atual prefeito de Campina Grande.
Romero chegou a ter um entrevero com C�ssio para defender a candidatura pr�pria do PSDB. O epis�dio do “car�o”, como ficou conhecido, parece superado. O pr�prio prefeito garantiu que “nosso amor (dele e de C�ssio) por Campina e pela Para�ba � bem maior que qualquer diverg�ncia”. Em outras palavras, a sintonia e a paz voltou a reinar entre os dois.
Ruim para Cartaxo que, aos poucos, vai concluindo que n�o ter� “padrinhos” se quiser mesmo disputar as elei��es de 2018.