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Embora alguns poucos “bombeiros” ainda resistam a ideia, tentando apagar o incêndio, o rompimento político entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) parece cada vez mais claro. Tanto que o presidente do PSDB na Paraíba, deputado Ruy Carneiro, defendeu a entrega imediata de todos os cargos que o partido ocupa no Governo do Estado.
“Os que querem reduzir a questão da aliança à manutenção de um ou outro conta-cheque não está, de fato, agredindo o PSDB, mas diminuindo e negando a prática presumida do próprio Governo a que servem”, disparou Carneiro.
Ruy também convocou para o próximo dia 24 uma reunião da executiva estadual do PSDB para discutir critérios e diretrizes que nortearão a decisão sobre lançar candidatura própria ou apoiar a reeleição do atual governador.
Com informações do ClickPB
O Presidente do Diretório Estadual do PSDB, deputado Ruy Carneiro, anunciou há pouco a convocação da Executiva do Partido para o próximo dia 24, a fim de traçar diretrizes acerca da consulta às bases e lideranças partidárias sobre que posição tomar nas próximas eleições.
Segundo Ruy, há duas tendências hoje no Partido, uma que defende a aliança com o Governador e outra que propõe o lançamento de candidatura própria do PSDB ao Governo do Estado. A definição do PSDB deverá sair pouco depois do carnaval.
CARGOS
O deputado Ruy Carneiro antecipou que, independentemente da posição a ser tomada, defenderá junto à Executiva o que já vem propondo através da Imprensa: a imediata entrega de todos os cargos de pessoas que se sintam de alguma forma ligadas ao PSDB, para deixar o Partido e o próprio Governo absolutamente à vontade para tomarem as decisões que lhes parecerem mais apropriadas.
” Essa questão de cargos nunca nos pareceu relevante, porque o próprio Governo sempre se jactou de não aceitar indicações políticas e escolher seus auxiliares por critérios rigorosamente técnicos”, acentuou Ruy, para quem o PSDB só tem um único filiado em postos de expressão da Administração estadual. “Os que querem reduzir a questão da aliança à manutenção de um ou outro contacheque não está, de fato, agredindo o PSDB, mas diminuindo e negando a prática presumida do próprio Governo a que servem”.