SECRETARIADO: Cartaxo s no pode se tornar “refm” de aliados

O prefeito eleito Luciano Cartaxo enfrenta, a partir desta segunda-feira, o primeiro grande desafio aps passar pelo teste das urnas, adquirindo a confiana da maioria do eleitorado pessoense. Na composio do seu secretariado, no pode haver erro. E a conceituao de erro, entenda-se, no na viso do futuro chefe do Executivo, a quem cabe escolher e divulgar os nomes, mas daqueles que o cercam.

No se trata apenas de acomodar, a contento, Roseana Meira ou qualquer outro atual secretrio indicado por Luciano Agra. Cartaxo tem que escolher uma equipe que satisfaa o PT, simbolize a gratido pela ajuda que recebeu do atual prefeito e garanta espao aos demais aliados. Afinal de contas, se governa com aliados e no com adversrios.

Num cenrio assim, fica difcil imaginar uma equipe com a cara de Cartaxo. Fica difcil, mas no impossvel. E justamente disso que o futuro prefeito no pode abrir mo. Ser partidrio, grato e leal no significa ser subalterno ou refm de ningum. Talvez tenha sido esse o sentido do “recado aos navegantes” dado logo que foi confirmado eleito.

O petista avisou que daria prioridade a uma equipe tcnica. Cartaxo est no caminho certo. S no pode esquecer a participao poltica. Onde for indicao tcnica, que convoque um tcnico. Onde for poltica, que chame um aliado. Suicdio seria trocar as bolas ou ignorar um dos dois critrios. E no me consta que o homem tenha perfil suicida. J mostrou que no poltico por acaso. Falta provar que tambm bom gestor.

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