O vereador Ubiratan Pereira tem méritos de sobra para disputar a reeleição. É, sem dúvidas, um dos mais atuantes da atual legislatura. Mas, nem só de méritos vive um candidato. Ou melhor, mesmo com tantos méritos, candidato algum sobrevive sem partido.
Bira, como é conhecido, cometeu o “erro” de apoiar um nome derrotado internamente na disputa para ser indicado candidato a prefeito. Por isso, está sendo punido. Como sabe que suas chances
de reverter o quadro são quase nulas, o vereador resolveu fazer barulho.
Dez entre dez juristas eleitorais garantem que, sem o nome homologado em convenção partidária, político algum é candidato, seja a vereador, prefeito ou qualquer outro mandato. E Bira sabe disso.
Numa linguagem política, poderia-se dizer que Bira está tentando tirar proveito de um “ato de força” do PSB. Já no contexto jurídico, que é onde o processo de desenrola, o vereador estaria apenas exercendo o “jus esperniandi”, que significa o direito de espernear.