Vice-presidente do TSE manda investigar empresas que prestaram servio na campanha de Dilma Roussef

Gilmar Mendes

Vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Gilmar Mendes enviou nesta sexta-feira (6) para o Ministrio Pblico Federal e para a Polcia Federal novos indcios de irregularidades contra duas empresas que prestaram servios para a campanha de reeleio da presidente Dilma Rousseff, em 2014, e j esto sendo investigadas.

Os alvos so empresas Door2Door Log Servios e a DCO Informtica Comrcio e Servio. A Secretaria de Fazenda de Minas Gerais informou ao TSE que os cadastros das empresas foram bloqueados de forma suspeita.

Em 2011, a Door2Door no apresentou declaraes fiscais e teve o bloqueio compulsrio da inscrio estadual. No ano seguinte, o cadastro foi reativado, mas em setembro de 2015, houve uma nova suspenso compulsria da inscrio estadual sob o mesmo argumento.

J a DCO teve sua inscrio estadual cancelada em outubro de 2004, mas foi revalidada em junho de 2007. Sete anos depois, inscrio estadual foi novamente bloqueada, retornando em setembro de 2014, em meio campanha.

A inscrio estadual foi bloqueada por desaparecimento do contribuinte em 2015.

Em fevereiro, o ministro, que relator da prestao de contas de Dilma, encaminhou pedido de investigao sobre sete empresas que prestaram servios e que receberam cerca de R$ 23 milhes dos cofres da campanha petista por atividades principalmente na rea de publicidade.

O pedido de investigao envolve as empresas: Mariana Produtos Promocionais Ltda, Rede Seg Grfica e Editora, Vitor H G de Souza Design Grfico ME, Marte Ind. e Com. de Artefatos de Papis Ltda, Francisco Carlos de Souza Eirelli, Door2Door Servios Ltda e DCO Informtica.

As contas da campanha reeleio de Dilma foram aprovadas em 2014, mas Gilmar determinou na ocasio que as autoridades continuassem investigando suspeitas de ilcito.

Mesmo com a aprovao, ao longo do ano passado, o ministro enviou ao MP e a PF pedidos de apurao de possveis irregularidades na campanha reeleio da presidente. A PF chegou a abrir inqurito e analisar suspeitas.

Nesse inqurito, so apuradas eventuais ilegalidades encontradas tambm na prestao de servio de empresas contratados pela campanha, entre elas a Focal Confeco e Comunicao. Conforme a Folha revelou, a Focal, que oficialmente est em nome de um motorista, foi a segunda empresa que mais recebeu da campanha.

Tambm foram acrescentas informaes descobertas pela Operao Lava Jato para sustentar o a instaurao do inqurito. Ele lembra elementos que que apontam para eventuais pagamentos de propina em forma de doaes eleitorais.

A Folha no conseguiu contato com a assessoria da presidente Dilma at a publicao desta nota.

Com Uol

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