A vingana um prato que se come frio, ensina a sabedoria popular. O senador Jos Maranho sabe disso. Ele teve que esperar por seis anos para “dar o troco” at pouco tempo toda poderosa presidente Dilma Roussef.
Na campanha eleitoral de 2010, quando disputou o Governo do Estado com o atual governador Ricardo Coutinho (PSB), Maranho foi “trado” por Dilma, Lula e o PT nacional. Mesmo tendo um candidato do PT a vice em sua chapa e fechado aliana com o partido, Maranho foi “abandonado” por Dilma, na poca simpatizante de Ricardo.
Ricardo tinha ainda o agravante de estar aliado ao principal adversrio da presidente, senador Cssio Cunha Lima, um dos responsveis pelo processo de impeachment que Dilma enfrenta. Na poca, Dilma se negou a vir Paraba pedir votos para o aliado do PMDB, beneficiando o socialista.
No foi s isso. Maranho, posteriormente, foi indicado pelo PMDB para um ministrio e no foi nomeado pela petista pelo mesmo motivo: a objeo do aliado Ricardo Coutinho, que agora abriu dissidncia no PSB para ficar contra o impeachment.
A vingana do senador comeou com a unidade da bancada do PMDB na Cmara dos Deputados, “costurada” com afinco pelo “Mestre das Obras”. Maranho conseguiu reverter ate o voto de Veneziano Vital, que havia indicado, junto com o irmo ministro do TCU, nome para cargo no governo federal.
Devolvendo a atitude de Dilma em 2010, Maranho finge que nada est acontecendo e continua trabalhando arduamente pelo afastamento da presidente. Mais uma vez, uniu a bancada a favor do impeachment no Senado. Ele, Raimundo Lira e Cssio Cunha Lima comungam do mesmo pensamento: Fora Dilma.
Como se pode ver, nada melhor que um dia atrs do outro. Ou seria um voto atrs do outro?