A secret�ria chefe de gabinete do Governo do Estado, Estela Bezerra, disse hoje que se n�o fosse Ricardo Coutinho, �C�ssio Cunha Lima �n�o teria sido eleito senador em 2010.

Ela argumentou que �C�ssio foi beneficiado com o prest�gio e popularidade de Ricardo em Jo�o Pessoa, onde foi eleito e reeleito prefeito.

Segundo Estela, o tucano n�o teria alcan�ado os mais de um milh�o de votos sem a ajuda do “Mago” na Capital, �que elegeu-se governador com 58% dos votos dos pessoenses.

Pelo jeito, os ricardistas querem dar um basta no discurso de que “C�ssio foi quem elegeu o governador”.

Com informa��es da R�dio Arapuan FM

Nadja Palitot

O “Bloc�o”, formado por PT, PP e PSC, se re�ne hoje para discutir o andamento do processo sucess�rio estadual e deve fechar para definir o pr�-candidato a governador da alian�a, bem como nomes para o restante da chapa majorit�ria. O encontro foi confirmado pela advogada e ex-vereadora Nadja Palitot, que adiantou tamb�m que o PT vai procurar o PMDB para discutir a possibilidade de alian�a j� no primeiro turno.

“Teremos uma reuni�o amanh�, onde discutiremos quest�es ligadas � chapa majorit�ria e �s alian�as partid�rias. N�s, do Bloc�o, j� temos uma proposta de governo em andamento e queremos tamb�m, no mais breve espa�o de tempo, apresentar nomes para disputar as elei��es. Vamos tamb�m procurar o PMDB para tratar de uma poss�vel composi��o”, sustentou Palitot.

Nadja explicou que o rompimento entre o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB) provocou abalo significativo no grupo governista, fortalecendo por outro lado as for�as de oposi��o. “� por isso que estamos trabalhando no sentido de unidade para aproveitarmos essa perda do governo”, sustentou.

Couto criticou gest�o de Luciano Cartaxo

Padre que se preza, entende de reza e pecado. Que o diga Luiz Couto, pol�tico por profiss�o e sacerdote por convic��o. Ele quase prega a excomunh�o do prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo, seu companheiro de partido, a quem chamou de ingrato

Couto acha que o prefeito n�o deveria tratar seu antecessor, Luciano Agra (PEN), com tanto “desprezo” e previu que essa ingratid�o deve causar s�rios preju�zos pol�ticos e pessoais ao petista mais na frente. “Cartaxo est� pecando e sendo ingrato com o ex-prefeito (Agra) que ajudou a eleg�-lo. Mas, aqui a gente faz, aqui a gente paga”, filosofou o padre Couto.

O padre ainda menosprezou a pr�-candidatura do PT, representada pela advogada Nadja Palitot, a quem considera com poucas chances de sucesso.

O deputado federal Luiz Couto (PT), que foi contra a candidatura pr�pria do PT em Jo�o Pessoa e n�o tem se demonstrado a favor de uma candidatura petista ao governo, disse ao MaisPB que o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, est� pecando contra o ex-prefeito Luciano Agra (PEN) e advertiu o gestor que �quem aqui faz, aqui paga�.

Insatisfeito com a indica��o de Nadja Palitot para disputar o governo pelo PT, Couto argumentou que a participa��o de Agra nas elei��es 2012 foi fundamental para vit�ria de Cartaxo, o que tornaria a candidatura petista deste ano diferente de Luciano no ano retrasado. Na vis�o do parlamentar, est� faltando para Nadja �um avalista� eleitoral com �o cr�dito� de Luciano Agra.

Te�logo, o deputado classificou uma suposta ingratid�o de Cartaxo ao apoio de Agra como pecado. � A candidatura de Luciano foi muito mais Agra que colocou toda a sua for�a aqui e elegeu Cartaxo e que hoje eles n�o s�o gratos a isso que Luciano Agra fez para eleger Luciano Cartaxo em Jo�o Pessoa�, disse o deputado que classificou a ingratid�o como �um grave pecado� na pol�tica.

Luiz Couto ainda fez uma advert�ncia ao prefeito da Capital. �As pessoas precisam aprender a serem gratos, porque se eles forem ingratos um dia v�o receber ingratid�o por parte de outras pessoas�.

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O secret�rio estadual de Planejamento Gustavo Nogueira pediu exonera��o do cargo, seguindo orienta��o do PSDB aprovada durante reuni�o da executiva estadual, na manh� de ontem. A decis�o, em car�ter irrevog�vel, foi comunicada ao governador Ricardo Coutinho (PSB) atrav�s de carta.

Coincid�ncia ou n�o, Nogueira entregou o cargo horas depois de Ricardo Coutinho ter afirmado, durante inaugura��es pelo interior do Estado, que s� ficaria no governo quem realmente vestisse a camisa de sua gest�o. O governador alegou que, os que ficarem, estar�o assumindo integralmente a bandeira da atual administra��o.

Quando foi entregar o pedido de exonera��o, Nogueira deu entrevista ao jornalista Janildo Silva, editor do portal Clickpb, alegando que, por ser filiado ao PSDB, seguiria todas as decis�es do partido. Uma delas foi a sa�da imediata dos tucanos da gest�o socialista.

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O rompimento pol�tico entre o governador Ricardo Coutinho e o senador C�ssio Cunha Lima n�o afetou apenas o futuro do PSB e do PSDB na Para�ba. Atingiu em cheio as pretens�es de partidos de oposi��o. O PT, por exemplo, que antes batia o p� em defesa do chamado “Bloc�o”, agora j� admite se unir ao PMDB no primeiro turno.

Ou seja, se a pr�-candidatura do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego impedia qualquer tipo de composi��o com os petistas, hoje a hist�ria � diferente. Que o diga o deputado An�sio Maia, um dos principais porta-vozes do PT. “Essa divis�o fortalece as oposi��es que saem fortalecidas e devem se unir em torno de um �nico nome para disputar as elei��es j� no primeiro turno”, afirmou Maia.

A estrat�gia do PT, antes do rompimento, era escolher um nome dentro do “Bloc�o”. Nesse caso, o candidato sairia do PT, PP ou do PSC, partidos que formam a alian�a. E o PT apostava na advogada Nadja Palitot como alternativa para convencer os aliados. Agora, o caminho ter� que ser refeito.

Em n�vel nacional, j� existe uma press�o dos dois partidos para que caminhem juntos na Para�ba no primeiro turno.

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O vereador Raoni Mendes (PDT) revelou hoje que o prefeito Luciano Cartaxo (PT) ofereceu apenas 5,9% de aumento aos professores da rede municipal de ensino, mas n�o teve sequer coragem de formalizar a proposta na mesa de negocia��es, diante da diferen�a em rela��o aos 15% solicitados pelo sindicato da categoria.

Raoni considerou o �ndice “vergonhoso” para algu�m que prometeu, no palanque de campanha, priorizar a educa��o e valorizar o magist�rio. “� assim que o prefeito trata os professores, mas n�o era assim que ele agia quando buscava os votos da categoria enquanto candidato em campanha”, comparou.

Al�m das cr�ticas � pol�tica salarial, o vereador denunciou em plen�rio o sucateamento de escolas, apresentando em v�deo a situa��o de uma dessas unidades educacionais com janelas quebradas, problemas hidr�ulicos e sem ventila��o. “As carteiras escolares s� chegaram agora, mas as aulas come�aram desde o dia 5”, acrescentou.

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O PP, do ministro Aguinaldo Ribeiro, d� claros sinais de que se aproxima do PSDB, do senador C�ssio Cunha Lima. Agora a pouco, na C�mara Municipal, o presidente Durval Ferreira disse que C�ssio fez muito mais pela Para�ba que o governador Ricardo Coutinho (PSB) e defendeu a candidatura do tucano ao Governo do Estado em outubro.

“Pelo tempo que tiveram no governo, acredito que C�ssio fez muito mais do que Ricardo pela Para�ba. E n�o vejo problema em ele (C�ssio) ser candidato. Rompimento acontece em todo canto, at� com parentes”, afirmou Ferreira.

O vereador admitiu ainda que o ministro Aguinaldo Ribeiro poder� figurar na chapa de C�ssio como candidato a senador, mas isso dependeria ainda das negocia��es entre PSDB e PP que est�o em curso.

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O vereador Renato Martins, do PSB, insinuou hoje na C�mara Municipal de Jo�o Pessoa que o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) vinha trabalhando h� muito tempo para ser candidato a governador e n�o teve coragem de assumir essa postula��o at� agora. “Faltou coragem a C�ssio para revelar seus reais interesses”, disparou.

Segundo ele, o rompimento de C�ssio n�o muda o projeto de reelei��o do governador Ricardo Coutinho (PSB) que “continuar� trabalhando e executando obras de interesse da sociedade paraibana”.

Renato Martins disse ainda que a atra��o de lideran�as e partidos pol�ticos n�o ser� decisiva para vencer as elei��es de outubro. “O que importa � o povo”, sustentou, esquecendo que o governador Ricardo Coutinho contabiliza o apoio de 140 dos 223 prefeitos e busca montar um palanque com maior n�mero poss�vel de partidos para obter mais tempo de televis�o, outro fator fundamental numa campanha.

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O Conselho Nacional Deliberativo do Partido Ecol�gico Nacional (PEN-51) se reuniu na tarde desta segunda-feira (24) na sede da Assembleia Legislativa do Estado de S�o Paulo (ALESP). Durante o encontro ficou definido que os diret�rios e comiss�es ter�o autonomia para decidir apoios para as elei��es de outubro pr�ximo. O diret�rio nacional tamb�m definir� o posicionamento em rela��o a disputa pela presid�ncia da Rep�blica.

O deputado estadual da Para�ba, Ricardo Marcelo, presidente do conselho, informou que cada estado tem uma realidade diferenciada, ficando mais f�cil para os dirigentes partid�rios e filiados definir o melhor projeto pol�tico a abra�ar. “Este � um partido de di�logo e n�o admitimos imposi��o. Tudo � constru�do ouvindo os nossos militantes”, destacou.

Al�m da Para�ba, que tem a Presid�ncia, o Conselho conta com integrantes do PEN de Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Acre, Maranh�o, Tocantins, Par�, Mato Grosso, Paran�, Esp�rito Santo e Distrito Federal. Todas as decis�es nacionais que ser�o tomadas pela legenda passam pela entidade.

Ricardo Marcelo, que tamb�m preside a Assembleia Legislativa da Para�ba, disse que o PEN vem desenvolvendo um trabalho s�rio e consistente junto � popula��o. De acordo com ele, a legenda tem um projeto pautado no desenvolvimento e na sustentabilidade para o pa�s. “Vamos ser testados pela primeira vez nas urnas e tenho certeza que teremos um bom resultado. Foi de fundamental import�ncia dar autonomia para que os diret�rios e comiss�es definam a sua participa��o no pleito, pois n�o podemos intervir em uma realidade que n�o conhecemos a fundo” avaliou.

Com Assessoria

O vereador Benilton Lucena (PT) disse hoje que apoia integralmente a paralisa��o das atividades pelos professores da rede p�blica municipal de ensino de Jo�o Pessoa, que cobram melhorias salariais. Benilton alegou que o sal�rio pago aos docentes est� defasado e n�o pode ser comparado com o dos professores do Estado, que est� bem abaixo dos patamares reclamados.

“Para se ter ideia, um professor com mestrado da rede estadual ganha igual a um licenciado do munic�pio. Ent�o, n�o podemos ter esse sal�rio como par�metro. Temos que usar como par�metro o sal�rio dos professores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, para manter os professores de Jo�o Pessoa com a quarta melhor remunera��o do pa�s e a primeira do Nordeste”, sustentou Benilton.

Ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o do Munic�pio, Benilton acredita que o prefeito Luciano Cartaxo e seus secret�rios encontrar�o uma sa�da para evitar a mobiliza��o dos docentes. Caso contr�rio, j� deixou bem claro de lado ficar� nessa peleja.