O prefeito Luciano Cartaxo deve abandonar de vez o crit�rio t�cnico e aderir ao pol�tico na reforma admnistrativa prevista para este m�s.

Fala-se que pelo menos tr�s vereadores da base – e at� um do PSDB – podem ser convocados para a nova equipe, pemitindo a posse de suplentes.

N�o se trata de bondade do prefeito, mas de acertos pol�ticos para beneficiar seu irm�o, Luc�lio, pr�-candidato a deputado federal pelo PT. “Se n�o fizer isso, a gente n�o vota. Tem que ajudar se quiser nosso trabalho”, afirmou um dos suplentes que devr�o ser beneficiados com a opera��o.

Os vereadores cotados para a nova equipe do prefeito s�o: Helton Ren� (PP), Jo�o Almeida (SDD), e Marco Antonio Cartaxo (PPS). Na bolsa de apostas, surgiu at� um tucano, Marcus Vinicius, para a Secom.

O acordo � simples e matem�tico: o prefeito nomeia os secret�rios, os suplentes assumem as vagas e todos votm em Luc�lio Cartaxo. Tudo como manda o figurino, mas nada oficialmente, claro. At� porque a Justi�a Eleitoral est� atenta e pronta para agir.

Mas, pelo menos neste aspecto Cartaxo nunca mentiu. Sempre se apresentou como “homem do di�logo”. E continua dialogando.

Da sua forma, � verdade.

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O clima dentro do PT est� de “vaca desconhecer bezerro”, como se fala no interior do Estado. Depois da discuss�o com deputados do PMDB, que provocou a entrega da lideran�a por An�sio Maia, a situa��o ficou insustent�vel. Tanto que alguns petistas j� falam em propor, no Encontro Estadual de amanh�, o adiamento da decis�o sobre as elei��es na Para�ba. “Se amanh� o clima permanecer tenso, como est� hoje, devo apresentar proposta para que essa decis�o seja adiada”, avisou o vereador Benilton Lucena.

Duas teses foram inscritas para o Encontro Estadual. A primeira, de autoria do grupo do prefeito Luciano Cartaxo, prev� o lan�amento de candidatura pr�pria pelo PT. No caso, com o nome da advogada Nadja Palitot encabe�ando a chapa. A segunda tese, encabe�ada pelo grupo do deputado Frei Anast�cio, prev� alian�a com o PMDB j� em primeiro turno, com a indica��o do irm�o do prefeito, Luc�lio Cartaxo, para disputar o Senado Federal ao lado de Veneziano Vital do Rego, pr�-candidato a governador.

Benilton e outros petistas s�o realistas quanto ao quadro atual e futuro. N�o enxergam a menor possibilidade de acordo entre os dois grupos. “Pelo jeito, a decis�o ser� no voto mesmo. E se for para o enfrentamento no clima que existe hoje, � melhor deixar para o Diret�rio Estadual decidir (entre as duas teses) depois”, avaliou.

De fato, o escancaramento do “racha” do PT agora n�o seria bom nem para o partido nem para os aliados peemedebistas. Mas, se vier a ocorrer, n�o ser� surpresa. O PT na Para�ba h� muito tempo carrega o estigma separatista em sua volumosa bagagem.

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A Comiss�o Executiva Estadual do PMDB se re�ne nesta sexta-feira (11), �s 10h, na sede do partido, em Jo�o Pessoa, para avaliar a conjuntura pol�tica, os rumos da sucess�o estadual e a sequ�ncia dos Encontros Regionais e ciclos de debates ‘Pensando a Para�ba’, j� realizado em 11 munic�pios polos do Estado.

Como agremia��o sempre presente nos mais destacados momentos pol�ticos do Estado, O PMDB vem ouvindo os paraibanos de diversos segmentos sociais e produtivos, visando a elabora��o do Plano de Desenvolvimento da Para�ba que ter�, dessa forma, a marca da legitimidade e da democracia plena.

Ao anunciar a reuni�o, nesta quinta-feira (10), o presidente estadual do PMDB, Jos� Maranh�o, informou que o partido vai trabalhar para ter uma ampla alian�a em torno da candidatura de Veneziano Vital do R�go ao Governo do Estado, inclusive com a participa��o do PT.

Em n�vel nacional, PMDB e PT j� firmaram o compromisso de estar juntos este ano, garantindo a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, com a presen�a de Michel Temer na qualidade de candidato a vice-presidente. Segundo a dire��o peemedebista, esse entendimento dever� ser repetido nos Estados, garantindo, assim, a reciprocidade ao apoio do PMDB.

Foram convidados e dever�o participar da reuni�o desta sexta-feira, al�m do presidente Jos� Maranh�o, o 1� vice-presidente Roberto Paulino; o 2� vice-presidente, Manoel Junior; o 3� vice-presidente, Gerv�sio Maia; o secret�rio geral, Veneziano Vital do R�go; o secret�rio adjunto, Raniery Paulino; o tesoureiro, Antonio Souza da Silva; os vogais Vital do R�go Filho, Nilda Gondim e Hugo Motta; os suplentes da Comiss�o Executiva Olenka Maranh�o, Nabor Wanderley, M�rcio Roberto e Ivaldo Medeiros; os membros do Conselho Fiscal, Neuza Costa , Severino Fernandes de Lima e Antonio Gualberto Chianca; al�m dos suplentes do Conselho Fiscal Jos� Roberto Dantas, Ana Paula Cavalcanti Ramalho e Josenete Dantas.

Com Assessoria

Cartaxo mostra que “manda quem pode” (Imagem da Internet)

O prefeito Luciano Cartaxo est� com “a faca e o queijo”, como se diz popularmente. Administra o maior col�gio eleitoral do Estado, controla o seu partido, o PT, e tem tudo para eleger o irm�o, Luc�lio, deputado federal em outubro pr�ximo. N�o por acaso, Cartaxo decidiu “esnobar” o PMDB, partido que lhe permitiu assumir o Governo do Estado ao lado do ex-governador Jos� Maranh�o.

Cartaxo foi vice de Maranh�o, mas n�o aceita o PT na vice de Veneziano Vital do Rego. Quer a vaga de senador para empurrar “goela abaixo” a advogada Nadja Palitot, usada como “isca” para disfar�ar uma alian�a l�quida e certa entre PMDB e PT, j� encaminhada no �mbito nacional. A indica��o deixaria Nadja “desarmada” para qualquer tipo de rea��o contr�ria ao processo de “fritura” de sua pr�-candidatura ao Governo do Estado, “inventada” por Cartaxo.

N�o � s� isso. O prefeito tamb�m notabilizou-se em mandar recados. Hoje, por exemplo, avisou ao PMDB que as investidas contra o l�der do PT, deputado An�sio Maia, criam um clima ruim para consolida��o da alian�a. An�sio entregou a lideran�a da oposi��o ap�s bate-boca com os peemedebistas Tr�colli J�nior e Gerv�zio Maia.

Cartaxo foi mais longe, elogiou o trabalho de An�sio e disse que a bancada do PT “foi a �nica a fazer a verdadeira oposi��o na Assembleia Legislativa”. Ou seja, se o PMDB fez oposi��o, foi falsa. N�o � por acaso que o PT vem perdendo aliados importantes. O pr�prio PMDB amea�a cair fora da chapa de Dilma.

O PT de Cartaxo quando est� “de cima” faz valer seu status.

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Se antes j� havia suspeita quanto � legalidade do projeto de fiscaliza��o eletr�nica implantado “� toque de caixa” pela Prefeitura de Jo�o Pessoa, a bancada do prefeito Luciano Cartaxo (PT) fez com que as desconfian�as triplicassem na manh� de hoje, rejeitando requerimento dos vereadores Lucas de Brito (DEM) e Raoni Mendes (PDT). Os oposicionistas pediram informa��es � Prefeitura de Jo�o Pessoa sobre a implanta��o das “lombadas eletr�nicas”, instrumentos indispens�veis ao gestor disposto a estimular a chamada “ind�stria da multa”.

E olha que eram informa��es simples, como o valor gasto com o projeto e c�pia do processo de licita��o que resultou na contrata��o da empresa vencedora. Mesmo assim, o requerimento foi derrotado por doze votos a quatro.

Ningu�m, al�m do prefeito e sua bancada, entendeu o “entusiasmo” registrado em plen�rio para derrubar o pedido de informa��es. Se n�o h� nada de errado, nem precisaria requerimento. A pr�pria Prefeitura deveria entregar as informa��es � ainda min�scula bancada de oposi��o. At� porque, de t�o inexpressivo numericamente, o grupo oposicionista dificilmente conseguiria aprovar qualquer medida contra a gest�o municipal, como uma CPI para investigar supostas irregularidades, por exemplo.

Mas, com certeza, o prefeito Cartaxo deve ter uma boa explica��o para tudo isso.

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O vereador Raoni Mendes (PDT) denunciou hoje, na C�mara Municipal de Jo�o Pessoa, que os estudantes da rede p�blica municipal de Jo�o Pessoa continuam frequentando as salas de aula sem fardamento. Raoni cobrou provid�ncias da Prefeitura da Capital para resolver o problema. “Quando era candidato, Cartaxo dizia que a Educa��o seria prioridade em sua gest�o. N�o sabemos ainda que prioridade � essa que deixa os alunos at� sem fardamento”, reclamou.

Mendes lembrou que o fardamento e os livros devem ser distribu�dos a todos os estudantes da rede p�blica, logo no in�cio das aulas. “J� estamos em abril e at� agora o problema continua sem solu��o. � mais uma prova da dist�ncia entre o que o prefeito Luciano Cartaxo diz e o que faz. Ali�s, � prova tamb�m das desastrosas pol�ticas p�blicas implantadas nas gest�es do PT”, sustentou.

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Os deputados estaduais Lindolfo Pires, Domiciano Cabral e Jo�o Henrique, al�m do suplente Assis Quintans, far�o hoje nova reuni�o para discutir a decis�o do presidente do DEM na Para�ba, ex-senador Efraim Morais, de apoiar a reelei��o do governador Ricardo Coutinho (PSB). Ao contr�rio de ontem, os dois vereadores de DEM em Jo�o Pessoa, Bosquinho e Lucas de Brito Pereira, foram convidados para o encontro de logo mais. A inten��o dos parlamentares � mostrar aos vereadores e tamb�m aos prefeitos do partido que Efraim quebrou compromisso assumido com a bancada estadual ao tomar uma decis�o monocr�tica, sem consultar o partido.

O vereador Lucas de Bito confirmou que foi convidado e vai participar da reuni�o com os deputados. Ele acredita que ainda h� chances, embora remotas, de unificar o DEM em uma s� posi��o sobre a sucess�o. “� um quadro complicado porque os deputados alegam quebra de compromisso por parte de Efraim. Mas, acha acho poss�vel a uni�o. Vou ouvir os deputados e estou tamb�m ouvindo meu grupo pol�tico para tomar uma posi��o”, afirmou Brito.

Mesmo sem assumir publicamente, informa��es do pr�prio DEM indicam que Bosquinho e Lucas de Brito defendem alian�a com o senador C�ssio Cunha Lima, seguindo a orienta��o da bancada estadual.