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Quem pensar que Nonato Bandeira, por ser advers�rio pol�tico do governador Ricardo Coutinho, vai tentar afast�-lo do prefeito Luciano Cartaxo est� redondamente enganado. Pelo menos n�o administrativamente falando. Nonato surpreendeu a muita gente ao anunciar, durante entrevista ao jornalista Walter Santos, que vai sugerir a realiza��o de parcerias entre Governo do Estado e Prefeitura de Jo�o Pessoa.

No exerc�cio do cargo de prefeito, durante as f�rias de Cartaxo, o vice disse que vai sugerir ao titular do mandato que pe�a audi�ncia ao governador para discutir a possibilidade de execu��o de obras estruturantes na Capital. A sugest�o n�o � aleat�ria. Nonato tem como base a alian�a celebrada entre PSB e PT nas elei��es do ano passado, quando Ricardo foi reeleito gra�as � contribui��o dos petistas.

Segundo Bandeira, uma alian�a, mesmo que seja apenas eleitoral, pressup�e reciprocidade e isso se daria, no caso envolvendo Ricardo e Cartaxo, com a execu��o de obras importantes para Jo�o Pessoa como o Hospital da Mulher e a reforma do Terminal Rodovi�rio, s� para citar dois exemplos.

Se por um lado Nonato n�o conseguir marcar sua participa��o como prefeito com a realiza��o de obras, por outro certamente deixar� escritos pronunciamentos efetivos, al�m do acompanhamento do carnaval e outras a��es importantes durante o curto per�odo de interinidade.

� o “estilo Nonato” de demonstrar que “est� vivo”.

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Pode ser apenas estrat�gia para cobrar mais espa�os no governo de Ricardo Coutinho (PSB), mas o senador Jos� Maranh�o avisou, nesta quinta-feira, que o PMDB ter� candidato a prefeito de Jo�o Pessoa, citando os deputados Manoel J�nior e Gervasio Maia como alternativas para a disputa. Digo que pode ser apenas estrat�gia porque, na mesma ocasi�o em que foi entrevistado no Sistema Arapuan de Comunica��o, Maranh�o queixou-se de espa�os insuficientes dedicados ao PMDB pelo atual governador levando-se em conta a importante participa��o do partido no segundo turno da elei��o.

Outra raz�o para duvidar da inten��o do cacique peemedebista, � que, no meu entendimento, o processo eleitoral de 2016, pelo menos em Jo�o Pessoa e Campina Grande, foi inclu�do nas negocia��es de 2014 entre PSB e PMDB. Pelo que soube, o PMDB indicaria o vice na Capital e o PSB na Rainha da Borborema. L�, o PSB s� lan�aria candidato a prefeito se fosse necess�rio para levar a disputa ao segundo turno.

Nas elei��es de 2012, o PMDB insistiu em lan�ar candidatura pr�pria em Jo�o Pessoa e quebrou a cara. O pr�prio Maranh�o amargou um desastroso quarto lugar, atr�s at� da novata Estela Bezerra (PSB), que sequer tinha sido ainda testada nas urnas. Seu �nico “trunfo” era o apoio do governador.

Por essas e outras, n�o ser� estranho se a declara��o do senador n�o passar de arrobo, na tentativa de convencer Ricardo a ceder mais espa�os ao PMDB. Al�m do mais, a ocupa��o de cargos pelos peemedebistas j� os coloca como aliados do Pal�cio da Reden��o. Portanto, teoricamente, estar�o propensos a apoiar os candidatos governistas.

A menos que o partido pense em rompimento.

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A governadora em exerc�cio, L�gia Feliciano, participou, nesta quinta-feira (12), em Campina Grande, da abertura do 17� Encontro da Consci�ncia Crist�, no Parque do Povo, acompanhada do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino.

A abertura do evento, prevista para as 19h, ter� como preletor o reverendo Hernandes Dias Lopes, e contar� com as participa��es musicais do Grupo Embaixadores de Si�o (PE), AD Souto e Cristiano Borges (PB), Orquestra �trios de Louvor (PB) e o Coral Silvino Sylvestre (PB).

Para a realiza��o do evento, foi montada no Parque do Povo, espa�o com 42 mil m�, uma grande estrutura, possuindo v�rios espa�os: Pavilh�o Consci�ncia Crist�, com capacidade para 8 mil pessoas sentadas; Pavilh�o Consci�ncia Crist� Kids, espec�fico para crian�as de at� 12 anos; Pavilh�o Jovem, onde ser�o realizados a Consci�ncia Crist� Teen e o Encontro para Juventude.

Com MaisPB

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O prefeito de Jo�o Pessoa em exec�cio e presidente do PPS na Para�ba, Nonato Bandeira, afirmou na noite desta quarta-feira, durante desfile do bloco Muri�ocas do Miramar, que n�o vai cometer os mesmos erros de 2014, quando seu partido foi o primeiro a garantir apoio ao ent�o pr�-candidato ao Governo do estado, senador C�ssio Cunha Lima (PSDB). Bandeira disse que s� vai tratar de alian�as no ano eleitoral, ou seja, em 2016.

“Acho que foi mais uma li��o. N�o temos pressa para decidir sobre alian�as. Queremos deixar isso para o ano que vem. Meu foco agora � trabalho”, explicou Bandeira, antes de circular, junto com a esposa e assessores, por um dos camarotes instalados na Avenida Epit�cio Pessoa.

Nonato preferiu n�o entrar em detalhes sobre a alian�a de 2014 com o PSDB, mas outros integrantes do PPS se queixam, nos bastidores, de que n�o houve reciprocidade por parte dos tucanos.

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Os quatro deputados estaduais do PMDB – Gerv�sio Maia, Nabor Wanderley, Raniery Paulino e Tr�colli J�nior – decidiram se alinhar politicamente ao Governo Ricardo Coutinho (PSB). A decis�o foi tomada ap�s reuni�o da bancada e dever� ser anunciada pelo senador Jos� Maranh�o, presidente do partido na Para�ba. Gervasio e Nabor j� fazem parte da bancada governista, mas os dois outros viraram dissidentes oposicionistas.

Tr�colli chegou a ser convidado para assumir a Secretaria Estadual de Esportes, mas recusou alegando falta de estrutura da pasta para o trabalho que pretendia realizar. A pedido do senador peedebista, Tr�colli deve se afastar do mandato para permitir a ascens�o da suplente Olenka Maranh�o, sobrinha do dirigente. A d�vida � se vai tirar licen�a ou aceitar novo convite para ser secret�rio, em condi��es mais atraentes.

Raniery Paulino se define como independente, mas sua fam�lia, incluindo o pai (ex-governador Roberto paulino) e a m�e (ex-prefeita de Guarabira F�tima Paulino) s�o aliados do governador e defendem a unidade do PMDB em apoio ao socialista. Ap�s a reuni�o, os quatro acordaram que a bancada vai votar em bloco a favor das mat�rias do Governo do Estado, mas caber� ao presidente do PMDB anunciar os termos da ades�o.

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O Tribunal de Contas da Para�ba julgou regulares, com ressalvas, as contas de 2012 do ex-secret�rio de Estado da Sa�de Waldson Dias de Souza. A decis�o, tomada por maioria, nesta quarta-feira (11), conforme entendimento do relator Andr� Carlo Torres Pontes, teve voto divergente do conselheiro Fernando Cat�o, autor de pedido de vista ao processo.

Na mesma sess�o plen�ria, o TCE decidiu, por unanimidade, pela inaplicabilidade de duas resolu��es com as quais a Defensoria P�blica do Estado majorou o antigo valor do aux�lio-alimenta��o concedido a seus integrantes.

Relator do processo, o conselheiro F�bio Nogueira votou no sentido de que o reajuste fere o princ�pio da razoabilidade e da economicidade, como assim tamb�m entendeu o Minist�rio P�blico de Contas. Ressaltou o conselheiro, por�m, que seu voto n�o diminui a import�ncia nem a relevante miss�o dos defensores p�blicos, que � a da assist�ncia, no campo jur�dico, � larga faixa populacional desprovida de recursos pessoais.

Tiveram as contas de 2013 aprovadas pelo TCE as C�maras Municipais de Cara�bas e Ing�. Os processos constantes da pauta de julgamento representavam movimenta��o de recursos da ordem de R$ 884.950.610,85. Conduzida pelo presidente Umberto Porto a sess�o plen�ria teve as participa��es dos conselheiros Arn�bio Viana, Arthur Cunha Lima, F�bio Nogueira, Nominando Diniz, Fernando Cat�o e Andr� Carlo Torres Pontes.

Tamb�m, as dos conselheiros substitutos Antonio Cl�udio Silva Santos, Marcos Costa, Antonio Gomes Vieira Filho, Oscar Mamede e Renato S�rgio Santiago Melo. O Minist�rio P�blico de Contas esteve representado pela procuradora geral Elvira Samara pereira de Oliveira.

Com Assessoria do TCE

O deputado estadual Silvio Costa Filho, de Pernambuco,negou que tenha pregada a n�o convoca��o de trabalhadores paraibanos e norteriograndenses para a f�brica da FIAT, em Goiana. Costo Filho disse que foi mal interpretado e, durante entrevista a emissoras de r�dio paraibanas, deixou claro que defendeu apenas a qualifica��o de m�o-de-obra para utiliza��o na f�brica. “O que afirmei foi que os trabalhadores pernambucanos est�o perdendo muitas oportunidades por falta de qualifica��o”, explicou.

Costa Filho disse ainda que pernambucanos, paraibanos e norteriograndenses t�m todo direito de lutar pelas vagas oferecidas pela montadora italiana, que se instalou em territ�rio pernambucano, mas que a qualifica��o facilitaria o acesso aos postos de trabalho. “N�s somos todos irm�os e devemos nos unir. Pernambuco, Para�ba, Alagoas j� foram vistos como o ‘patinho feio’ do Nordeste e temos que lutar para que esses estados recebam mais investimentos e abra novos postos de trabalho”, sustentou.

O “mal entendido” envolvendo seu nome valeu a Costa Filho dois pedidos de Voto de Rep�dio – um do vereador pessoense Djanilson da Fonseca (PPS) e outro do deputado Jo�o Gon�alves (PSD). “Para voce ver como s�o essas redes sociais. N�o sei quem criou isso, se foi algum jornalista. S� sei que a not�cia tomou conta do mundo”, lamentou o parlamentar pernembucano.

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N�o � de hoje que se constata a discrimina��o de estados maiores contra menores, economicamente falando. Mas, antes, essa discrimina��o se exercia de outras regi�es contra estados nordestinos. Hoje, lamentavelmente, essa maldi��o � pregada internamente, numa regi�o pobre, sofrida e sempre em busca de investimentos. Um tal Silvio Costa Filho, que por descuido do destino tornou-se deputado estadual em Pernambuco, encampou claramente essa bandeira sugerindo que n�o sejam contratados trabalhadores paraibanos e norteriograndenses para a f�brica da FIAT, em fase de implanta��o em terras pernambucanas.

Mais que um discurso eleitoreiro – talvez para justificar sua inoper�ncia no Parlamento – o deputado recorre a uma provoca��o desmedida, um verdadeiro acinte contra esses dois estados, principalmente numa �poca em que o maior problema do Brasil � o desemprego. Seria o mesmo que um deputado paraibano sugerisse a demiss�o de todos os pernambucanos que aqui trabalham, interven��o que tamb�m caberia na terra de Garibaldi Alves.

� preciso acabar com isso, essa s�ndrome de persegui��o que s� provoca desuni�o e outras mazelas. Que a popula��o paraibana ficou indignada, ningu�m duvida. Mas, acho que ficar� ainda mais indignada se seus representantes n�o reagirem. Soube de pronunciamentos do vereador pessoense Djanilson da Fonseca (PPS) e do deputado Jo�o Gon�alves (PSD), que querem aprovar Votos de Rep�dio ao parlamentar falastr�o e demagogo. � pouco. Tem que haver rea��o em cadeia, de toda a nossa classe pol�tica, para dar um basta nesse tipo de atitude e mostrar que a Para�ba n�o � – ou se foi, n�o � mais – quintal de Pernambuco.

A Para�ba merece respeito, bem como seus trabalhadores. O pr�prio mercado j� imp�e que “quem n�o tem compet�ncia n�o se estabelece”. Sei que os pernambucanos tamb�m s�o trabalhadores competentes. Podem e devem competir com paraibanos, norteriograndenses ou quaisquer outros. O mercado � livre e permite. O que n�o pode haver � discrimina��o, persegui��o e mesquinharia.

Isso fica para os incompetentes e pequenos.

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O presidente da executiva do Partido do Servidor P�blico e Privado (PSPP) na Para�ba, Ant�nio Alves Cavalcante Filho, o popular Arroz, disse que a legenda concorrer� nas pr�ximas elei��es em Jo�o Pessoa e que, para isso, j� possui um n�mero superior ao estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto � disputa para o cargo de vereador.

De acordo com Arroz, �se a elei��o fosse hoje, o PSPP n�o teria dificuldade de escolher os 43 candidatos a vereador�. Ele disse que a maioria dos 45 pr�-candidatos disputou as elei��es de 2012 na Capital pelo PP, mas por conta de insatisfa��es com a antiga legenda resolveram migrar para o PSPP. �Temos hoje 48 mil votos comprovadamente de pessoas que disputaram as elei��es passadas, e que decidiram n�o servir mais de bucha pra ningu�m�, afirmou.

Arroz disse tamb�m que um dos crit�rios para quem pensa em concorrer �s elei��es pelo partido � n�o possuir mandato e nem ter obtido mais de 2500 votos no �ltimo pleito. �N�o aceitaremos vereadores de mandato, estamos com um grupo muito bom para a disputa�, destacou.

O dirigente acredita que o registro definitivo da legenda ser� confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) at� o final do m�s de mar�o.

De acordo com Arroz, o PSPP realizar� um encontro nacional no pr�ximo m�s com representantes de 14 estados, onde j� foram formados diret�rios.

Ele revelou que o processo de coleta de assinaturas est� bastante avan�ado e provavelmente ap�s o encontro, o partido j� tenha o n�mero suficiente para garantir o registro no TSE.

Em 2012, Arroz foi candidato a vereador de Jo�o Pessoa pelo PP e obteve 1.279 votos.

Com MaisPB

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O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) prometeu, em entrevista ao Blog do Noblat, fazer uma oposi��o sem tr�gua a presidente Dilma Rousseff (PT).

�N�o haver� nenhum minuto de tr�gua para quem tem responsabilidade com o que � p�blico e trata o p�blico como se fosse privado�, disparou o tucano.

C�ssio rebateu a hip�tese de que o pedido de impeachment de Dilma, que voltou a circular no meio pol�tico, seja uma tentativa de golpe e lembrou que, quando o ex-presidente Fernando Collor de Melo foi cassado, o PT n�o falou em golpe.

�O impeachment � uma previs�o constitucional�, rebate.

Acompanhe abaixo trecho da entrevista concedido ao Blog

Qual a orienta��o da nova oposi��o ao governo Dilma? O que muda neste mandato?

Com a legitima��o que o senador A�cio Neves teve das urnas, n�s teremos uma oposi��o mais combativa e aguerrida, principalmente diante dos desmandos que estamos verificando no governo. O trip� da nossa lideran�a ser�: fiscalizar, criticar e propor. Mostraremos que o PSDB tem um projeto para o Brasil.

Como fazer oposi��o com o governo tendo uma base esmagadora no Congresso?

A l�gica da nossa a��o ser� a vincula��o com a sociedade brasileira. As pessoas est�o perplexas com o que vem acontecendo. E o PT n�o pode mais jogar a culpa no passado. Quando o ex-presidente Lula assumiu, ele encontrou um pa�s em ordem, equilibrado e com perspectiva para avan�ar. Dilma sucede a seu pr�prio governo, em um ambiente de caos.

Como figur�es da estatura de Jos� Serra, Tasso Jereissatti e Antonio Anastasia atuar�o?

Costumo dizer que estou liderando uma constela��o, com nomes qualificados. Todos s�o homens p�blicos experientes e sintonizados com o novo momento do Brasil. Vamos fazer a diferen�a, como fizemos na semana passada na vota��o da Mesa Diretora do Senado. Perdemos em plen�rio, ficamos fora da Mesa, mas ganhamos o respeito das ruas do Brasil pela postura firme e coerente que tivemos em n�o nos curvarmos �s manobras do governo.

Como ser l�der de uma bancada com tantas estrelas?

Basicamente, vou aproveitar o talento de cada um deles. Por exemplo, Antonio Anastasia � um dos melhores quadros do Brasil. Formado em gest�o p�blica, com experi�ncia administrativa, com postura �tica e correta e com sensibilidade pol�tica. Anastasia � o exemplo dessa constela��o que o PSDB tem para apontar o caminho futuro que o Brasil ir� trilhar.

Como o partido tratar� as dissid�ncias, como a ocorrida na elei��o da Mesa do Senado, quando L�cia V�nia apoiou Renan Calheiros?

Com respeito � posi��o de cada um, mas sempre com comando partid�rio. Parafraseando Luiz Carlos Prestes, na �Carta aos comunistas�, nossos dramas individuais nunca poder�o ser colocados num patamar de prioridade aos interesses do Brasil. Vamos respeitar as opini�es divergentes, que devem ser encaradas com tranquilidade e na base do di�logo de cada tema.

O partido j� trabalha para a candidatura de A�cio Neves para presidente da Rep�blica em 2018?

O partido tem, naturalmente, no senador A�cio a grande refer�ncia por causa do resultado das elei��es de 2014. No entanto, n�o vamos antecipar disputas, nem discuss�es, sobretudo porque n�o � a prioridade do Brasil. O povo est� preocupado com a crise de energia, a crise de abastecimento de �gua, com a falta de crescimento econ�mico, com o aumento de impostos e de tarifas, com infla��o alta e com amea�a de desemprego. Essa � a nossa pauta.

Ap�s quatro derrotas consecutivas, o que o PSDB aprendeu para n�o repetir daqui a quatro anos?

� dif�cil preparar um receitu�rio. Mas precisamos nos aproximar cada vez mais da sociedade, para que o povo brasileiro identifique no PSDB o partido que tem experi�ncia, compromisso �tico e proposta para mudar o quadro desolador do Brasil. O PT, para ganhar elei��o a todo custo, quebrou o Brasil. Hoje, o Partido dos Trabalhadores se distanciou por completo do seu ide�rio, o que ficou claro na recente nomea��o do novo presidente da Petrobras. Dilma tinha dois caminhos: escolher algu�m para reerguer a Petrobras ou nomear um tarefeiro, que est� com a tarefa de limpar a cena do crime. Entre o interesse nacional e o do PT, mais uma vez a presidente optou pela linha de defesa dos crimes cometidos.

Voltou a circular o suposto impeachment da presidente Dilma. � uma tentativa de golpe, como o PT vem defendendo?

O discurso de golpe do PT � mais uma forma de desviar o tema. O impeachment � uma previs�o constitucional para ser utilizado em situa��es em que a sociedade precisa de uma sa�da para uma crise que se agrava. Quando o ex-presidente Fernando Collor foi cassado, o PT n�o falou em golpe. Estamos com absoluta tranquilidade, cumprindo nosso papel. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos. Qualquer que seja o cen�rio, o PSDB estar� sempre atento � Constitui��o, que prev� o impedimento do presidente da Rep�blica.

Como a oposi��o encontrar� um discurso contra a pol�tica econ�mica do governo, sendo que o ministro Joaquim Levy segue a linha ortodoxa do PSDB?

O caminho que o ministro est� percorrendo n�o � o caminho que n�s far�amos. Infelizmente, o ministro Levy est� olhando s� pelo lado da receita. Ele s� tem autonomia para aumentar impostos, mas n�o para cortar despesas, que era o caminho que n�s ir�amos percorrer. N�o faz sentido cobrar do brasileiro mais impostos e manter a estrutura perdul�ria e inchada de 39 minist�rios, com milhares e milhares de cargos. O PT abra�a o seu projeto de poder.

Por manobra do Renan Calheiros, a oposi��o ficou sem cargo na Mesa do Senado. Como ser� a rela��o com o presidente do Senado a partir de agora?

Assistimos na semana passada os senadores Fernando Collor e Renan Calheiros atropelando a oposi��o, n�o em um movimento de ataque. Alguns pensaram que o senador Renan estava apenas se vingando daqueles que n�o votaram nele para presidente. Foi um movimento de defesa. Eles est�o se preparando e montando as trincheiras para os embates que vir�o. Tivemos uma batalha onde trincheiras foram abertas para a guerra que est� por vir.

A oposi��o dar� uma oportunidade para o novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, ou partir� para o ataque?

N�o. Marca��o firme. N�o h� mais paci�ncia, nem toler�ncia por parte do povo brasileiro. O PT teve 12 anos de tr�gua e oportunidade para fazer o que prometeu quando o partido foi fundado. E o partido est� afundado por ter se distanciado do seu discurso. O PT, que surgiu com a bandeira da �tica, est� afundado na maior crise de corrup��o do Brasil. Estamos aqui para defender a sociedade. N�o haver� nenhum minuto de tr�gua para quem tem responsabilidade com o que � p�blico e trata o p�blico como se fosse privado.