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A Cmara Municipal rejeitou requerimento do vereador Lucas de Brito (DEM) que transformaria a sesso ordinria em especial para discutir a situao dos professores da rede pblica municipal, em greve por melhores salrios. A deciso gerou protestos nas galerias, onde os manifestantes gritaram palavras de ordem e vaiaram os vereadores que votaram contra o requerimento.
At mesmo o vereador Benilton Lucena (PT), ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Pblico do Municpio (Sintem) foi vaiado.
O lder do prefeito, Marco Antonio Queiroga (PPS), acusou os vereadores de Oposio de tentarem jogar os professores contra a Cmara Municipal, alegando que uma audincia pblica para debater o assunto j est marcada para o prximo dia dia 2 de abril. “Voces esto agindo de forma irresponsvel”, bradou.
Estreante na bancada de Oposio, o vereador Renato Martins (PSB) lamentou que a bancada de situao tenha “negado” a voz aos professores e lembrou que a sociedade exige mais transparncia dos seus representantes. “A Cmara Municipal precisa ser escancarada em sua transparncia. Isso o que a sociedade quer e vai continuar cobrando”, afirmou.
Autor do polmico requerimento, Lucas de Brito disse que preferia “morrer de p do que se agachar e morrer de ccoras”, como estava fazendo a bancada de situao naquele momento. “ muito fcil para ns, que temos um salrio de R$ 15 mil, negar a palavra a um professor que ganha apenas R$ 1 mil”, comparou.
O vereador Raoni Mendes (PDT) tambm criticou a deciso e disse que a Cmara Municipal est na “contramo da histria” ao negar voz a uma categoria to importante como os professores. “Estamos ao lado dos professores e exigimos mais democracia”, sustentou.
Vaiado pelos colegas de profisso, Benilton Lucena disse que o problema dos professores ser resolvido com as negociaes abertas pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT), que recebeu a categoria na noite de ontem.