Hervzio Bezerra esclarece: “Ricardo Coutinho nunca me falou que pretende instalar o TCM”

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O lder do governo, Hervzio Bezerra (PSB), esclareceu na manh desta quarta-feira declaraes que deu em relao ao Tribunal de Contas dos Municpios, durante entrevista ontem. Hervzio disse que nunca ouviu do governador Ricardo Coutinho (PSB) que instalaria o TCM, nem afirmou que haveria agora um “clima” favorvel uma medida como esta. “Eu no poderia dar uma declarao dessas porque isso nunca ocorreu”, sustentou.

Segundo o deputado, o TCM j est criado e foi o senador Cssio Cunha Lima (PSDB), durante seu mandato de governador, que anunciou a instalao do rgo de contas pblicas municipais. “O que h, na realidade, a criao do TCM. Mas isso no quer dizer que Ricardo vai instalar. Isso quem decide ele. No posso interferir”, explicou.

Hervzio tambm fez questo de separar o episdio envolvendo o relatrio do TCE, assinado pelo corregedor, conselheiro Fernando Cato, sobre contrataes de servidores durante o atual governo, da questo referente ao TCM. Segundo ele, uma coisa nada tem a ver com outra. “O TCE corrigiu a falha no relatrio. O assunto est superado”, garantiu.

Se assim….

Frei Anastcio insinua que Cartaxo “vai levar uma grande topada no final” esperando por aliana com PSB

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A bancada do PT na Assembleia Legislativa continua dividida. O deputado Ansio Maia mostrou-se “incomodado” com o debate travado sobre a manuteno ou no da aliana entre PT e PSB para 2016, principalmente quanto ao apoio dos socialistas reeleio do prefeito Luciano Cartaxo. Maia chegou a culpar a Imprensa, alegando que os jornalistas adoram “um modo”, referindo-se aos depoimentos dos prprios colegas de partido e de plenrio sobre o tema.

Apesar de arredio, Ansio disse que a discusso precipitada porque as decises s sero tomadas 24 horas antes do prazo final e citou o caso das eleies de 2014, quando o PT tinha praticamente acertado aliana com o PMDB, do senador Jos Maranho, e acabou se compondo com o PSB, do governador Ricardo Coutinho. “Tem muito tempo ainda pela frente. Ningum sabe como ficar a conjuntura poltica. Hoje uma, amanh pode ser outra”, explicou.

Frei Anastcio foi mais incisivo, embora em poucas palavras. Ele afirmou que quer “distncia” dessa situao e evitou falar abertamente sobre Ricardo Coutinho e Luciano Cartaxo. “Sempre fiquei longe disso, desde as eleies (de 2014). Mas, acho que no final levar uma grande topada”, previu o petista.

O deputado no citou quem ele acha que levar a “grande topada” no final, mas no difcil descobrir. Anastcio tem criticado a gesto do prefeito Luciano Cartaxo, a quem acusa de se distanciar das bases petistas. Ele foi dissidente da aliana entre PT e PSB em 2014, preferindo apoiar a chapa do PMDB encabeada pelo deputado federal Vital do Rego.

EMPURRANDO COM A BARRIGA: Mesmo com orientao nacional, Ricardo mantm mistrio sobre aliana com PT

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De bobo, o governador Ricardo Coutinho no tem nada. J provou isso, principalmente quando se trata de fazer alianas. Primeiro, ele provoca o pretenso aliado. Depois, afaga. E vice-versa, se no tiver mais interesse no alvo. Parece que a “bola da vez” o PT, do prefeito Luciano Cartaxo.

Ao contrrio do que muitos esperavam, Ricardo optou por “empurrar com a barriga” quando provocado a se posicionar sobre a manuteno ou no da aliana com o PT na Capital nas eleies de 2016. Em solenidade no Palcio da Redeno, quando anunciou nova proposta para pagamento de precatrios, Ricardo disse que no hora de tratar do assunto. Ou seja, nem sim nem no. A resposta lhe dar o tempo necessrio para buscar outros aliados capazes de suprir a ausncia do PT no palanque do candidato do PSB, se for o caso.

A estratgia do governador, de manter o mistrio em relao ao to solicitado apoio ao prefeito Cartaxo, no se restringiu s suas declaraes. O lder do governo, deputado Hervzio Bezerra, foi mais longe e defendeu a manuteno da aliana entre os dois partidos. Hervzio lembrou que o diretrio da Paraba j divergiu da orientao da executiva nacional quando apoiou Eduardo Campos para presidente da Repblica e, posteriormente, Marina Silva com a morte do pernambucano, em 2014.

“Mas, quem decide a maioria”, deixou claro o deputado.

A maioria a que se refere Hervzio Bezerra a do diretrio do PSB de Joo Pessoa ou o estadual, se for o cso. Os dois seguem orientao do governador e no da direo nacional. Portando, a resposta do lder do governo no poderia ser mais adequada.

T tudo muito claro. S no v quem cego.

Lder do governo ressuscita tese de criao do TCM, mas no acredita em retaliao contra o Tribunal de Contas do Estado

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O Governo do Estado no “digeriu” ainda o relatrio do conselheiro Fernando Cato, que poderia levar o TRE da Paraba a decidir pela cassao do mandato de Ricardo Coutinho (PSB). Alm das medidas judiciais cabveis, anunciadas pela assessoria jurdica, outra medida importante est em gestao e faz parte da reao governista ao “equivocado” documento de Cato.

Coube ao lder do governo, na manh desta tera-feira, “dar nome ao santo”. Hervzio Bezerra admitiu que o governador Ricardo Coutinho poder instalar o Tribunal de Contas dos Municpios, com base em projeto de lei aprovada pela Assembleia Legislativa, de autoria do ex-deputado Gervasio Maia (pai), j falecido. “Como o projeto j foi aprovado, ode ser sancionado por Ricardo ou outro governador”, explicou Hervzio.

No to simples assim. Para ser instalado, o TCM precisa de dotao oramentria. Isso quer dizer que o Governo do Estado teria que alocar recursos no Oramento Geral de 2016 para o novo rgo. Depois, teria tambm que garantir estrutura fsica e pessoal qualificado para funcionamento do novo rgo. No caso dos servidores, poderia haver cesso pelo Tribunal de Contas do Estado, uma vez que as prestaes de contas das 223 Prefeituras e Cmaras Municipais passariam a ser apreciadas pelo TCM. Ou seja, haveria esvaziamento das atribuies do TCE.

O lder do governo garante, entretanto, que o objetivo da criao do TCM, caso se concretize, no retaliar o TCE. Hervzio acredita que o governador no usaria a ocasio para “dar o troco” ao TCE, por causa do relatrio do conselheiro Cato sobre as contrataes de servidores estaduais.

o que ele acha.

Deputado afirma que candidatura prpria do PSB deciso nacional, mas evita emitir opinio sobre aliana com Cartaxo

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O deputado Ricardo Barbosa surpreendeu a muita gente na manh desta tera-feira, na Assembleia Legislativa, ao comentar sobre a orientao da direo nacional do PSB de lanar candidatos prprios nas capitais, incluindo Joo Pessoa, durante as eleies de 2016. Barbosa se restringiu a alegar que a deciso partiu da executiva nacional e deve ser seguida pelos diretrios municipais das capitais.

Quando questionado sobre sua opinio pessoal em relao ao tema, Barbosa titubeou e acabou deixando para faz-lo em outra oportunidade. Pela forma como exps a situao, o deputado deu a entender que no quer ser a causa do rompimento oficial entre PSB (Ricardo Coutinho) e PT (Luciano Cartaxo). “Claro que tenho opinio, mas sei que haveria uma grande repercusso se eu a colocasse Por isso, no quero ser o propulsor dessa repercusso. O momento no oportuno”, sustentou.

Para o bom entendedor…..

Cssio Cunha Lima defende aumento dos servidores do Judicirio que Dilma deve vetar

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Braslia O lder do PSDB no Senado, Cssio Cunha Lima (PB), participou na noite desta tera-feira (13), do programa Debate Brasil, da Rede TV. O outro convidado foi o lder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). O tema foi o reajuste dos salrios dos servidores do Poder Judicirio aprovado pelo Congresso. O governo federal j deu indcios de que ir vetar o projeto, j que a estimativa do impacto nos cofres pblicos de vinte e cinco milhes de reais em quatro anos.

Cssio disse que a oposio tentou fazer com que o governo negociasse a matria para que no houvesse o risco de a presidente Dilma Rousseff vetar o projeto.

Ns defendemos um caminho de negociao. Uma categoria de trabalhadores no pode passar quase que uma dcada inteira sem receber um reajuste, mas claro que dentro da compatibilidade que deve existir com as contas pblicas, afirmou.

Valor real

O lder do PSDB ressaltou ainda que o governo precisa dizer qual o valor real desse impacto para os cofres pblicos.

Esse impacto precisa ser melhor traduzido sociedade. Os nmeros precisam ser confiveis. O ministrio do Planejamento fala em vinte e cinco bilhes de reais de impacto e o Supremo Tribunal Federal afirma que o valor de dez bilhes.

Conquistas perdidas

Cssio aproveitou a oportunidade para dizer que, no governo do PT, muitos avanos que o Brasil conquistou foram, segundo ele, colocados na lata do lixo.

Com Assessoria do senador Cssio Cunha Lima (PSDB-PB)

Jornalista Jos Maria Tontenelli revela drama vivido no “Trauminha” e desabafa: “Foram os piores dias da minha vida”

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O jornalista e radialista Jos Maria Fontenelli (57) reapareceu na manh desta tera-feira no Comit de Imprensa da Assembleia Legislativa, onde desabafou sobre os 17 dias de “inferno” que passou no Complexo Hospitalar Ex-governador Tarcsio de Miranda Burity, o “Trauminha” de Mangabeira. Com a clavcula fraturada em dois lugares e afundamento no crnio, decorrentes de queda sofrida em sua residncia, Jos Maria contou que passou as primeiras 24 horas sentado numa cadeira, no hospital, medicado apenas base de morfina para combater a dor, esperando atendimento.

“Nem sequer uma tipoia me deram. Passei momentos que no desejo a ningum. O hospital no tem nada, falta tudo. Foram os piores momentos da minha vida”, disse o jornalista, em tom choroso e agora usando uma tipoia para se recuperar da cirurgia.

Jos Maria explicou que passou 17 dias no hospital porque faltava o material necessrio para o processo cirrgico. Segundo ele, o colega Joo Camura chegou a protestar no hospital, quando o visitou, e props comprar o material para agilizar o procedimento. Outros amigos do jornalista tambm se mobilizaram para ajudar, caso fosse preciso, at que a direo do hospital adotou as providncias para resolver o problema.

Ainda de acordo com o jornalista, o corpo funcional do hospital faz tudo que pode para garantir um bom atendimento aos pacientes, mas “as precrias condies do hospital acabam comprometendo esse trabalho”.

Pelo desabafo, Jos Maria ficou com trauma do hospital.

Deputado Ricardo Marcelo diz que no far oposio radical e anuncia sada da vida pblica

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O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (Sem Partido), garantiu na manh desta tera-feira, que no far oposio “radical” ao Governo do Estado e vai continuar apoiando causas que sejam de interesse da populao paraibana durante o segundo semestre legislativo. Marcelo aproveitou para anunciar que vai concluir o mandato e no mais disputar cargos pblicos. Ou seja, deve encerrar a carreira poltica em 2016.

“Vamos continuar mantendo uma linha coerente, de acordo com os interesses dos eleitores que nos confiaram o voto. Apoiaremos o que for de interesse da populao, com autonomia, mas sem radicalismo”, afirmou Marcelo.

O deputado revelou que j recebeu convite de vrios partidos, mas ainda no decidiu sobre uma futura filiao. Ex-presidente do PEN, Marcelo deixou o partido aps as eleies de 2014.

Marcelo empresrio bem sucedido e vai se dedicar iniciativa privada. Durante o perodo como presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo teve muita dificuldade para tocar os negcios pela dedicao exclusiva aos trabalhos legislativos, desde que assumiu o cargo em substituio a Arthur Cunha Lima, que tornou-se conselheiro e atualmente preside o Tribunal de Contas do Estado.

SUCESSOR EM FAMLIA

Se at o final de mandato no mudar de ideia, o deputado Ricardo Marcelo tem em famlia uma alternativa para se manter na poltica. O jovem Felipe Marcelo, um de seus filhos, j ensaiou a entrada na vida pblica, mas preferiu adiar o projeto. Com a sada do pai, Felipe deve ter oportunidade de ser testado nas urnas em 2018, disputando a vaga deixada pelo pai na Assembleia Legislativa.

Galdino garante audincia a todos os deputados. “Se no puder resolver nada, pelo menos tiro foto com cada um”.

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O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), foi parabenizado na manh desta tera-feira pelos colegas, de forma antecipada, pela posse a frente do Governo do Estado prevista para quinta-feira prxima. Galdino foi surpreendido por uma brincadeira do lder do governo, Hervzio Bezerra (PSB), que solicitou logo audincia com o futuro governador e no se fez de rogado. De imediato, antecipou que conceder audincia aos 35 colegas de plenrio.

“Receberei cada um dos 35 colegas com muito prazer. Se no puder resolver nada, pelo menos tiro uma foto com cada um”, respondeu o presidente, tambm em tom de brincadeira, arrancando gargalhadas dos presentes.

Galdino deve assumir o Governo do Estado em decorrncia de viagem do governador Ricardo Coutinho ao Piau, onde participa do 4 Encontro de Governadores do Nordeste, e da vice Lgia Feliciano. A presidncia da Assembleia ficar interinamente com o vice Joo Henrique (DEM).

Com salrios defasados e cansados da “enrolao” de Cartaxo, servidores municipais devem entrar em greve a partir de sexta-feira

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Cansados de serem “cozinhados” pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT), servidores municipais de Joo Pessoa devem paralisar suas atividades por tempo indeterminado a partir de sexta-feira. Servidores da Sade, Guarda Municipal, de limpeza urbana e do Centro Administrativo acusam cartaxo de “no ter palavra”, por fazer promessas e no cumpri-las, a exemplo da implantao da data-base para concesso de reajustes salariais, prevista para junho, que at agora no passou de conversa.

Representantes dos servidores bem que tentaram. Foram aos secretrios da rea econmica e a resposta era mesma: o prefeito tem em mos as projees (para aumento). Cabe a ele anunciar. Junho passou e nada. Servidores da Educao chegaram a entrar em greve por melhores condies de trabalho e salariais, mas cartaxo recorreu Justia que considerou o movimento ilegal.

Mas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais, a coisa agora diferente. No s uma, mas vrias categorias insatisfeitas com as promessas do prefeito, que se confrontam com a realidade enfrentada, e esto dispostas a entrar em greve. Francisco Pereira calcula que pelo menos 90% dos servidores da Sade e 30% da limpeza urbana devem aderir ao movimento.

Pereira contou que o prefeito se comprometeu a orientar seus secretrios da rea econmica a fazerem um estudo para implantao da data-base, mas at agora nenhum resultado prtico foi apresentado. “S nos resta recorrer greve”, sustentou o sindicalista, assegurando que essa a ltima e nica alternativa dos servidores diante da “enrolao” de Cartaxo.

Com salrios defasados, os servidores apresentaram, meses atrs, outras reivindicaes ao prefeito, alm do reajuste. At agora no houve resposta. Como sempre, o prefeito fora os servidores a uma medida extrema, a exemplo do que ocorreu com os educadores.

Uma lstima.