Conselheiro Marcos Costa escolhido relator do pedido de suspeio de Fernando Cato

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O Pleno do Tribunal de Contas da Paraba escolheu, em sesso nesta quinta-feira (17), o conselheiro Marcos Costa como relator do processo que julgar o pedido de suspeio, argido pelo governador Ricardo Coutinho, requerendo o afastamento do conselheiro Fernando Cato da relatoria das contas do Governo do Estado, relativas ao exerccio de 2015.

O pedido do governador, feito na ltima segunda-feira (14) em meio a um outro processo que trata de informaes requeridas pelo Tribunal sobre o Programa Empreender constar de processo especfico, que poder ser apreciado pelo Pleno na sua segunda sesso de 2016, marcada para 03 de fevereiro.

No caso, ser analisado em autos apartados, conforme sugeriu o conselheiro Cato, com aprovao do Pleno, na ltima quarta-feira (16).

A partir da prxima segunda-feira (21), at 04 de janeiro, o TCE entrar em recesso e concede, em seguida, frias coletivas de 15 dias aos seus servidores. No perodo de 04 a 18 de janeiro de 2016 funcionar, apenas, em regime de planto.

Assim, os prazos processuais no TCE-PB estaro suspensos no perodo de 20 de dezembro de 2015 a 20 de janeiro de 2016, atendendo solicitaes antigas da Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Regional de Contabilidade.

Com Ascom TCE-PB

Assembleia Legislativa aprova PPA com recursos para TCM em 2016 e Ansio Maia acusa TCE de “chantagear” deputados

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A novela entre Assembleia Legislativa, com apoio do Governo do Estado, e o Tribunal de Contas do Estado, com apoio da Oposio, teve hoje mais um emocionante captulo. Os deputados aprovaram o Plano Plurianual do Governo do Estado, onde incluram recursos para funcionamento do Tribunal de Contas dos Municpios, derrubando a principal alegao contrria criao e instalao do novo rgo: a falta de previso oramentria.

A reao deficincia na rea tcnica j era prevista. Mas, o Governo do Estado achou pouco e escalou um de seus porta-vozes para combater tambm a rejeio poltica oposta pelo Tribunal de Contas do Estado, principal interessado no fracasso do TCM. Coube ao deputado Ansio Maia (PT) a misso. E Ansio foi duro em suas declaraes. Acusou o TCE de “chantagear” deputados, chamando-os individualmente para tratar do assunto.

Alm disso, Ansio, que de incio se mostrava favorvel ao TCM, afirmou que o TCE estaria ameaando seus colegas deputados para que se postassem contra a criao do novo rgo fiscalizador de contas pblicas. No de hoje que prefeitos paraibanos pressionam deputados aliados contra o TCE, sempre que enfrentam dificuldades para aprovao de suas prestaes de contas. O petista deu a entender que a suposta presso seria atravs dos prefeitos.

Para no deixar dvidas sobre sua posio, Ansio cutucou o ex-governador e atual senador Cssio Cunha Lima. No venham se fazer de santos. Sabemos como era no tempo de Cssio. Por isso sou contra a indicao poltica em qualquer rgo pblico de fiscalizao no pas. A maioria transforma o TCE em um tribunal poltico, disparou o parlamentar petista.

Para o TCE, Ansio mais uma vez mudou de lado.

Ambulantes protestam contra obras, param o trnsito no centro da Capital e no aceitam sair da Lagoa

Foto: Dam Barbosa

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Vendedores ambulantes protestaram, na manh desta quinta-feira, contra deciso da Prefeitura de Joo Pessoa de retir-los das reas que cercam a Lagoa para permitir a continuidade das obras em execuo no Parque Solon de Lucena. A Sedurb informou que em janeiro far uma avaliao do quadro, mas j adiantou que poucos mantero seus pequenos comrcios no local.

O protesto provocou engarramentos nas principais avenidas, a exemplo da Pedro II, Joo Machado e Duarte da Silveira. “O trnsito mais uma vez foi parado por causa dessas obras. Isso uma loucura. Joo Pessoa est parecendo uma cidade do interior”, reclamou um motorista, alegando que gastou o dobro do tempo para chegar ao trabalho, no centro da cidade.

a imobilidade da gesto municipal tambm nessa rea.

Relatrio da CPI da Telefonia aponta diversas irregularidades e sugere punio a operadoras

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A Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI) da Assembleia Legislativa da Paraba, que investiga danos aos consumidores causados pelas operadoras de telefonia celular, realizou nesta quarta-feira (16) mais uma sesso para a apresentao do relatrio final da Comisso.

O presidente da CPI da Telefonia, deputado Joo Gonalves, ressaltou o trabalho realizado pelos parlamentares ao longo do ano e lamentou a postura das empresas em no aceitar a proposta para a melhoria dos servios no Estado. “Tentamos discutir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por trs vezes com as operadoras, mas a proposta de R$ 30 milhes de investimento no prximo ano no agradou esta Comisso”, ressaltou.

J o relator Bosco Carneiro fez a apresentao final do relatrio, apresentando todo o trabalho executado ao longo das 35 sesses pblicas realizadas na sede do Poder Legislativo paraibanos e em diversas cidades do Estado, ao exemplo de Campina Grande, Patos, Santa Rita, So Bento, Guarabira e Mamanguape.

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O parlamentar tambm discorreu sobre as pessoas ouvidas durante as investigaes, e todas as irregularidades encontradas. “Vimos at pessoas que morreram porque no conseguiram sinal para fazer uma ligao solicitando socorro. Se alastra na sociedade o sentimento de revolta pelos abusos prestados pelas operadoras e nada ser feito”, afirmou.

O relatrio apresentado tem mais de 300 pginas e tambm apresenta todas as irregularidades encontradas ao longo dos trabalhos da CPI. So indcios de sonegao fiscal, desrespeito a legislao ambiental, violao do patrimnio histrico e descumprimento do compromisso de universalizar e ampliar a telefonia mvel e fixa. Alm disso, o documento revela que a Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel) no cumpre seu papel fiscalizador e que muitas vezes conivente com as operadoras com a no aplicao de multas e com dados ‘maquiados’.

Com relao aos fundos das telecomunicaes Fust, Fistel e Funtel no tem tido seus recursos utilizados. Aproximadamente R$ 80 bilhes arrecadados no foram aplicados para universalizar o servio de telefonia.

A CPI da Telefonia no finaliza seus trabalhos com a entrega do relatrio final. Como foi aprovado o aditivo, as investigaes vo abranger a TV por assinatura e internet banda larga. Ainda participaram da sesso desta quarta os deputados Janduhy Carneiro, Camila Toscano e Incio Falco.

Uma nova reunio est marcada para esta quinta-feira (17) onde o relatrio dever ser deliberado.

Com Agncia ALPB

PEN perde outro deputado, mas Branco Mendes prev crescimento do partido aps eleies de 2016

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O PEN da Paraba encolheu. Pelo menos na Assembleia Legislativa. O partido j teve a maior bancada na Casa de Epitcio Pessoa (seis deputados) e hoje conta com apenas trs integrantes: Branco mendes, Edmilson Soares e o suplente Jullys Roberto, que est no exerccio do mandato. Jos Aldemir Meireles anunciou sua sada aps a direo nacional anunciar, em visita Paraba, que o partido continuar apoiando o governador Ricardo Coutinho (PSB).

Na legislatura anterior, o PEN chegou a ter seis deputados, incluindo o ento presidente da Assembleia legislativa, Ricardo Marcelo, que tambm deixou o partido aps o resultado das eleies do ano passado. Mesmo com as perdas, o deputado Branco mendes acredita que o PEN saiu fortalecido, aps mudar de direo na Paraba, porque ampliou o nmero de diretrios municipais e comisses provisrias em todo Estado.

“O PEN cresceu, continua crescendo e vai crescer ainda mais com o resultado das eleies municipais de 2016”, prev Mendes.

TCE escolhe relator nesta quinta-feira, mas s julga pedido de suspeio de Cato em 2016

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O Tribunal de Contas do Estado deve escolher na sesso desta quinta-feira o relator do pedido de suspeio do conselheiro Fernando Cato para apreciar a prestao de contas do governador Ricardo Coutinho (PSB), referente ao exerccio de 2015. Mas, o julgamento do processo deve ficar para o ano que vem. O presidente da Corte, conselheiro Arthur Cunha Lima, disse que, definido o relator, o tema ser tratado em pelo menos duas sesses do ano que vem: uma no dia 27 de janeiro, quando ser apresentado o relatrio, e outra dia 3 de fevereiro, data de votao pelo Pleno.

O governador pediu a suspeio alegando que Cato tio do senador Cssio Cunha Lima (PSDB), com quem disputou as eleies estaduais de 2014. Em ofcio encaminhado ao TCE, Ricardo Coutinho diz ainda que, devido ao parentesco com seu adversrio, Cato poderia “fazer provas” para encaminhar Justia Eleitoral, onde ele (Ricardo) responde a aes impetradas por Cssio sob acusao de crime eleitoral no pleito do ano passado.

Relator vota pelo prosseguimento do impeachment e nega sada de Cunha do comando do processo

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247, com Infomoney – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Edson Fachin afirmou nesta quarta-feira (16), em seu voto na ao que define o rito do impeachment, que a ausncia de defesa, antes do ato do presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), receber o pedido de afastamento, “no viola o devido processo legal”.

“Adianto, portanto, que ausncia de defesa prvia na fase preambular no viola o devido processo legal e suponho indeferir medida cautelar”, disse Fachin. Diante disso, o ministro indeferiu os pedidos que argumentam parcialidade de Cunha na aceitao do pedido de impeachment.

Ainda segundo Fachin, a eleio da Comisso Especial que ir analisar o impeachment, que ocorreu de forma secreta, foi vlida. Para ele, “no h ofensa Constituio no fato de regimento da Cmara propiciar votao secreta”. Fachin votou contra o pedido de que votao para eleio da Comiso deveria ser aberta, porm, ressaltou que a votao final no plenrio da Cmara deve ser aberta.

O ministro tambm admitiu a possibilidade de uma chapa avulsa na Comisso Especial. “No cabe ao Judicirio tolher opo legitimamente feita pela Cmara dos Deputados”, afirmou.

Sobre o procedimento no Senado Federal, o ministro sustentou que “inexiste competncia” desta Casa para rejeitar a autorizao da Cmara para instaurao do processo contra a presidente. Se a Cmara admitir a acusao, portanto, o Senado necessariamente deve abrir o processo. A presidente s seria afastada, no entanto, aps instaurado o processo de impeachment no Senado.

O relator destacou que “o julgamento no meramente poltico, no moo de desconfiana de regime parlamentarista”.

Mais cedo, o procurador-geral da Repblica, Rodrigo Janot, destacou o direito da defesa da presidenta e defendeu voto aberto para a escolha dos integrantes da comisso no Congresso que ir analisar o caso. “No se exige resposta preliminar do presidente da Repblica antes da admissibilidade da denncia por parte do presidente da Cmara dos Deputados. A ampla defesa garantida efetivamente nas fases anteriores”, disse Janot.

Com Brasil 247

Justia determina suspenso do funcionamento do whatsapp durante 48 horas

Whatzap

O funcionamento do Whatsapp ser suspenso por determinao judicial em todo Brasil por 48 horas. A determinao passa a valer a partir desta quinta-feira. A medida foi imposta pela Justia de So Paulo.
As operadoras de telefonia receberam a determinao judicial depois de uma medida cautelar. O autor da ao ser mantido em sigilo e a medida foi imposta sob pena de multa.

A regulamentao do servio do aplicativo j era uma reclamao das operadoras desde que o Whatsapp comeou a realizar chamadas de voz. A polmica surgiu por conta do servio de telecomunicaes, que para as empresas, deve ser feito apenas pelas operadoras.

Com Dirio de Pernambuco

NATAL SEM LUZ: Ex-secretrio cobra de Cartaxo explicaes sobre “sumio” de ornamentao natalina avaliada em R$ 1,3 mi

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O ex-secretrio de Turismo de Joo Pessoa, Beto Brunet, cobrou explicaes do prefeito Luciano Cartaxo (PT) sobre o “sumio” de ornamentao natalina adquirida no final de 2013, primeiro ano de mandato do ex-petista, quando comandava a pasta. Segundo Brunet, o material adquirido por R$ 1,3 milho, atravs de licitaes, inclui 120 ornamentaes e trs rvores de natal com 25 metros de altura, cada.

Alm desses produtos, foram licitados tambm, no mesmo lote, seis apresentaes artsticas natalinas. Na ocasio (2013), trs delas foram realizadas no Busto de Tamandar e as outras trs no Paraba Palace Hotel, Centro da Capital. “As apresentaes foram feitas e o material exposto durante o natal de 2013. Agora, onde foram parar as ornamentaes e as rvores? At agora, no vimos esse material exposto em lugar algum, mesmo estando bem prximo o perodo natalino”, questionou Brunet.

Brunet teve a ideia de transformar Joo Pessoa num cenrio natalino quando era secretrio de Turismo do ex-prefeito Luciano Agra, mas o projeto s foi executado na gesto de Cartaxo. O objetivo era incrementar a atividade turstica, seguindo exemplo da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, que atrai milhares de visitantes anualmente, gerando empregos e movimentando a segunda maior indstria do mundo. Com mais de trinta anos de experincia na rea, o ex-secretrio no entende porque o trabalho iniciado em 2013 no teve continuidade.

“ uma pena essa falta de interesse em desenvolver o turismo em Joo Pessoa, quando outras capitais investem pesado nessa atividade. De qualquer forma, queremos saber o que foi feito, onde esto os produtos adquiridos porque foram usados recursos do contribuinte”, afirmou Brunet.

Ricardo pede suspeio do conselheiro Fernando Cato e amplia crise entre Governo do Estado e TCE

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Piora o clima entre o Governo e o Tribunal de Contas do Estado. Na manh desta quarta-feira, ofcio do Governo do Estado desembarcou na Corte solicitando a suspeio do conselheiro Fernando Cato, relator das contas de 2015 da gesto estadual.

O ofcio foi lido pelo prprio Cato para dar conhecimento do pedido aos colegas de TCE.

O governo alega parentesco prximo com o senador Cssio Cunha Lima, principal opositor do governador da Paraba, sobrinho do conselheiro.

Antes, o Estado j havia pedido suspeio do conselheiro Nominando Diniz, sob o argumento da relao pessoal com Cunha Lima. A Corte derrubou.

Com Maispb