O governador Ricardo Coutinho lan�ou, nesta segunda-feira (8), no Pal�cio da Reden��o, o Programa Mais Trabalho, que representa R$ 572,1 milh�es de investimentos em uma s�rie de obras em �reas como recursos h�dricos, infraestrutura, educa��o e sa�de. Entre as obras est� a adutora TransPara�ba, que vai levar as �guas do a�ude Boqueir�o para o Curimata� paraibano, regi�o que sofre com a escassez h�drica. Tamb�m est� prevista a constru��o de 15 novas escolas, al�m da reforma ou amplia��o de outras 44 unidades de ensino, entre outras a��es. Deputados estaduais, prefeitos e auxiliares do Governo estiveram presentes na solenidade.

De acordo com o governador Ricardo Coutinho, este Programa � de grande relev�ncia porque representa um investimento de mais de meio bilh�o de reais em v�rias regi�es da Para�ba, neste momento de crise nacional. �O Mais Trabalho consiste em manter e ampliar o n�vel de investimento do Estado nesta �poca de retra��o do Brasil. Isso � fruto de um esfor�o enorme para economizarmos e cuidarmos bem do dinheiro e diminuir onde precisa ser cortado. Nossa prioridade � fazer com que os investimentos gerem qualidade de vida para nossa popula��o. O Mais Trabalho envolve aproximadamente meio bilh�o de reais para v�rias �reas, como recursos h�dricos, infraestrutura, educa��o, enfim, tem escolas novas, cinco barragens, a TransPara�ba, a estrada de Catol� de Boa Vista/Boa Vista, s�o muitas obras�, ressaltou.

Entre as obras anunciadas na solenidade, o governador ressaltou as a��es que v�o garantir a seguran�a h�drica para diversas cidades. �O setor h�drico ter� a maior obra do Estado nesta �rea que � a adutora TransPara�ba. Esse sistema adutor vai levar as �guas do Rio S�o Francisco at� a �ltima cidade do Curimata� e os ramais cobrir�o outras regi�es com a possibilidade de chegar, em outra etapa, no munic�pio de Araruna, que fica em outra regi�o. Tamb�m estamos anunciando as adutoras de Nova Camar� e a adutora que levar� �gua para Arara, saindo l� de Rem�gio, e levar� �gua para Areial e Montadas, saindo de Puxinan�. Essas e outras a��es v�o trazer a sonhada seguran�a h�drica para diversas cidades�, anunciou Ricardo Coutinho.

Obras – O Programa Mais Trabalho vai destinar R$ 66 milh�es para aquisi��o de equipamentos para o Hospital Metropolitano de Santa Rita que deve ficar pronto at� janeiro de 2018. Na infraestrutura h�drica, ser�o investidos R$ 284 milh�es em obras como a adutora TransPara�ba (Sistema adutor do Curimata�), que representa cerca de R$ 220 milh�es e vai beneficiar 148 mil habitantes. E ainda sistemas de abastecimento de �gua, a exemplo de Assun��o e Bara�nas e a 2� etapa do sistema adutor Nova Camar�, al�m de barragens e a implanta��o de dessalinizadores.

O sistema adutor do Curimata� contar� com 350 km de adutoras constru�das com capta��o no a�ude Boqueir�o, de onde se desenvolve margeando estradas vicinais at� a cidade de Boa Vista. Depois o eixo adutor segue em dire��o � cidade de Soledade, seguindo na dire��o sul do Estado, margeando as PB-177, PB-187 e no segmento final pela BR-104, atendendo a popula��o de 19 cidades: Boa Vista, Boqueir�o, Soledade, Juazeirinho, S�o Vicente do Serid�, Olivedos, Cubati, Pedra Lavrada, Nova Palmeira, S�ssego, Bara�na, Picu�, Frei Martinho, Cuit�, Nova Floresta, Barra de Santa Rosa, Dami�o, Cacimba de Dentro e Araruna.

�A TransPara�ba � a grande transposi��o dentro do nosso Estado. Trata-se de uma obra grandiosa com cerca de R$ 220 milh�es de investimento. A obra vai gerar emprego, trazer seguran�a h�drica e melhorar a qualidade de vida do povo. Brevemente, algumas obras do Programa Mais Trabalho ser�o iniciadas e, em poucos meses, algumas delas j� estar�o prontas�, garantiu o secret�rio de Infraestrutura, Recursos H�dricos, Meio Ambiente, Ci�ncia e Tecnologia, Jo�o Azevedo.

O presidente da Associa��o Municipalista do Curimata� e Serid� paraibano, Aido Lira, afirmou que as obras h�dricas ser�o a solu��o definitiva para o problema da falta de abastecimento de �gua na regi�o. �A TransPara�ba vai mudar a realidade do Curimata�, que tem o menor potencial h�drico do Estado. Ela ser� uma das maiores obras que a regi�o vai receber visando o combate a seca e a promo��o da seguran�a h�drica�, frisou.

O Mais Trabalho ainda prev� quase R$ 145 milh�es para a �rea da educa��o com a constru��o, reforma e amplia��o de 59 escolas. Tamb�m ser�o investidos R$ 43 milh�es na infraestrutura vi�ria do Estado, com obras como a implanta��o do acesso ao Hospital de Santa Rita, a constru��o da PB-138 (Catol� de Boa Vista/Boa Vista) e a pavimenta��o da via litor�nea do Conde. Na seguran�a, haver� a aquisi��o de 100 motos para a Pol�cia Militar representando cerca de R$ 2,3 milh�es de investimento.

Ainda est�o previstas dentro do Programa Mais Trabalho melhorias na infraestrutura do Porto de Cabedelo, com recursos na ordem de R$ 686 mil, al�m de cerca de R$ 30 milh�es para obras na infraestrutura dos munic�pios, como a segunda etapa do Parque Parahyba, em Jo�o Pessoa, a segunda etapa da urbaniza��o do Parque Bodocong�, em Campina Grande, e a urbaniza��o da Bica de Sert�ozinho, em Mamanguape.

Com Secom

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O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, comanda o “Bloc�o”, maior agrupamento de deputados da Casa. Assumiu o posto em substitui��o a Ricardo Barbosa, eleito primeiro secret�rio da Mesa Diretora da Casa. Al�m disso, � filiado ao PSB e tem, portanto, “autoridade” para opinar sobre temas pol�micos como a sucess�o estadual. E foi o que fez nesta segunda-feira.

Galdino foi questionado sobre as op��es que o governador Ricardo Coutinho teria para o pleito do ano que vem e n�o hesitou em apontar o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, e a atual vice-governadora, L�gia Feliciano. Segundo ele, os dois t�m credenciais para encabe�ar a chapa governista, com Ricardo concorrendo a uma das vagas ao Senado Federal.

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Mesmo tendo sido advers�rio de Veneziano nas elei��es municipais de 2016, Galdino reconhece o potencial do “Cabeludo” e n�o v� problema em apoi�-lo na disputa pelo Governo do Estado. Mais que isso, torce para que Ven� troque o PMDB pelo PSB, decis�o que facilitaria uma eventual candidatura majorit�ria.

Com Veneziano ou com L�gia, o deputado socialista acredita que o grupo do governador ter� uma chapa forte para tentar manter o poder na Para�ba. “Quem apostar diferente vai quebrar a cara”, avisou.

F�bio Fabrini
O Estado de S�o Paulo

BRAS�LIA – Investigado na Opera��o Lava Jato por suposto recebimento de �vantagens indevidas� da OAS e da Odebrecht, o ministro Vital do R�go continua a conduzir processos de interesse das empreiteiras no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Em ao menos cinco casos, que avaliam irregularidades em contratos das empresas com a Petrobr�s e outros �rg�os p�blicos, Vital atua como relator, com poder para determinar os rumos das auditorias e elaborar os votos que orientam os julgamentos. A situa��o vem sendo questionada pelos pr�prios auditores e procuradores da corte de contas.

O ministro responde a dois inqu�ritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter sido citado por empreiteiros e delatores da Lava Jato como benefici�rio de propinas quando exercia mandato de senador pelo PMDB da Para�ba. Ele nega as acusa��es (mais informa��es ao lado).

Uma das investiga��es, aberta no ano passado, apura a suspeita de que o ent�o congressista cobrava �ped�gio� de construtoras para proteg�-las na CPI Mista da Petrobr�s, que ele presidia em 2014, antes de ser indicado para a corte de contas. A acusa��o foi feita pelo ex-presidente da OAS Jos� Adelm�rio Pinheiro, o L�o Pinheiro.
Em depoimento, L�o Pinheiro disse ter pago, como contrapartida, R$ 1,5 milh�o em caixa 2 a Vital em sua campanha para o governo da Para�ba, em 2014. O empres�rio entregou notas fiscais dos supostos repasses.

O ex-presidente da Andrade Gutierrez Ot�vio Marques de Azevedo tamb�m disse ter tratado de pagamentos com Vital.
No m�s passado, o relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, autorizou novo inqu�rito contra Vital, com base em depoimentos de delatores da Odebrecht. Ele foi citado como um dos benefici�rios de R$ 10 milh�es em vantagens indevidas, supostamente solicitadas pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, que tamb�m fez acordo de colabora��o. O ex-senador, segundo o delator, recebeu R$ 350 mil.

Processos. No TCU, Vital figura como relator de tomada de contas especial que apura superfaturamento em contrato de US$ 825 milh�es firmado entre a Petrobr�s e a Odebrecht em 2010, com o objetivo de executar servi�os em refinarias e outras unidades da estatal localizadas em nove pa�ses.

O ministro tamb�m � o respons�vel por outro processo, que fiscaliza as obras de moderniza��o e adequa��o da Refinaria do Vale da Para�ba (Revap), em S�o Jos� dos Campos (SP). A Odebrecht integrou o cons�rcio respons�vel pelo empreendimento, de R$ 804 milh�es. Os dois contratos s�o citados na dela��o da empreiteira como objetos de corrup��o.

Vital tamb�m � relator de outros tr�s processos em que a OAS � parte interessada. Eles apuram poss�veis irregularidades em obras no Aeroporto de Congonhas e trechos do Arco Metropolitano do Rio.
Embora figure como respons�vel por esses cinco casos, desde setembro do ano passado o ministro j� se declarou impedido, em plen�rio, em ao menos outros tr�s julgamentos de interesse da OAS. Esses casos n�o estavam sob relatoria dele.

Para entidades que representam auditores e procuradores do TCU, a situa��o do ministro denota conflito de interesses, uma vez que ele � investigado por receber pagamentos ilegais de empreiteiras que ele est� apto a julgar. Advogados de cinco construtoras, entre elas a Andrade Gutierrez e a Engevix, chegaram a arguir a suspei��o e o impedimento de Vital numa auditoria sobre o Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), com o argumento de que sua imparcialidade estaria em xeque.

O plen�rio julgou o caso no m�s passado e considerou as alega��es improcedentes, seguindo voto do relator, Aroldo Cedraz. Os ministros acolheram os argumentos de Vital, entre eles o de que n�o fora levado aos autos �qualquer elemento concreto capaz de demonstrar� seu interesse no julgamento do caso, que n�o envolve OAS e Odebrecht. Cedraz � pai de Tiago Cedraz, advogado investigado na Lava Jato.

Rea��es. Em nota de dezembro do ano passado, a Associa��o Nacional do Minist�rio P�blico de Contas (Ampcon) pediu que o ministro se afaste n�o s� dos casos relacionados � OAS e � Odebrecht, mas de todos os que dizem respeito � Petrobr�s.

A Associa��o da Auditoria de Controle Externo do TCU (AUD-TCU) tamb�m pediu que Vital e outros ministros investigados deixem de julgar processos da Petrobr�s, da Eletrobr�s e das empreiteiras, at� que os inqu�ritos sejam conclu�dos.

A presidente da AUD-TCU, Lucieni Pereira, diz que os ministros da corte atuam como ju�zes e t�m as mesmas prerrogativas e impedimentos dos integrantes do Superior Tribunal de Justi�a (STJ). Para ela, tamb�m s�o aplic�veis a eles os preceitos �ticos da magistratura, que imp�em conduta que contribua para �fundar a confian�a� da sociedade nos julgamentos.

Defesa. O ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Vital do R�go informou, em nota, que ‘cumpre as regras de impedimento, de acordo com as leis e o regimento da corte’. Vital n�o respondeu sobre o eventual conflito de interesse ao relatar casos relacionados � OAS e � Odebrecht. A reportagem pediu a rela��o dos processos de interesse das empreiteiras nos quais tenha se declarado impedido, mas n�o foi inviada.

Vital nega as acusa��es dos delatores da Lava Jato. Em nota divulgada no m�s passado, ele informou desconhecer os fatos narrados por executivos da Odebrecht e repudiou as ‘falsas acusa��es’. Disse tamb�m que ‘nunca teve rela��o de proximidade com o ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado’.

Sobre as suspeitas de cobran�a de ‘ped�gio’ na CPI mista da Petrobr�s, sustentou, em nota, que ‘jamais negociou, com quem quer que seja, valores relacionados a doa��es il�citas de campanhas eleitorais’.

Com Estad�o

O celular dos cidad�os em Jo�o Pessoa poder� funcionar como uma esp�cie de requerimento online, possibilitando a todos validar propostas que podem virar lei de iniciativa popular na C�mara Municipal de Jo�o Pessoa (CMJP). � o que prop�e a Mesa Diretora da Casa, que decidiu implantar, de forma pioneira entre as casas legislativas do Brasil, o uso do aplicativo �Mudamos�.

Para tratar disso, a CMJP realizar� uma sess�o especial nesta ter�a-feira (9), �s 11h, com um dos desenvolvedores da ferramenta, o advogado M�rlon Reis, um dos criadores da Lei Ficha Limpa. Ele criou o app em parceria com o diretor do Instituto e Sociedade do Rio (ITS Rio), Ronaldo Lemos, especialista em Tecnologia da Informa��o e Inova��o.

O objetivo do app Mudamos, lan�ado em mar�o e dispon�vel para os sistemas operacionais iOS e Android, � reunir na mesma plataforma projetos e recolher gratuitamente assinaturas que sejam de iniciativa popular. A inten��o � possibilitar que os cidad�os em Jo�o Pessoa n�o s� assinem Projetos de Lei (PL), mas tamb�m os proponham. Para isso, o usu�rio ter� que cadastrar seu CPF, nome e t�tulo eleitoral.

Dentro do uso da aplica��o atrelado aos tr�mites da C�mara Municipal, ser� poss�vel aos cidad�os de Jo�o Pessoa enviar, assinar e acompanhar sugest�es de PLs; priorizar tem�ticas; debater as propostas; e conferir o andamento da situa��o de cada propositura.

Para o presidente da Casa, vereador Marcos Vin�cius (PSDB), controle social e democracia s�o inerentes � atua��o parlamentar. �Tenho certeza que a chegada de novas tecnologias, como esta, trar�o um avan�o irrevers�vel para a democratiza��o de Munic�pios, Estados e de todo Brasil�, declarou.

Com CMJP

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O governador Ricardo Coutinho far�, nesta segunda-feira (8), �s 16h, em solenidade no Pal�cio da Reden��o, o lan�amento de um novo Edital de Convoca��o de credores para celebra��o de acordos diretos para pagamentos de precat�rios. Desta vez, poder�o ser negociadas as d�vidas inscritas no ano de 2010, para as quais o Governo do Estado j� disp�e de R$ 26 milh�es.

Durante a solenidade, tamb�m ser�o finalizados os processos de 363 credores que celebraram acordos diretos na Procuradoria Geral do Estado (PGE) para receberem precat�rios inscritos no bi�nio 2008/2009, or�ados em R$ 12,5 milh�es, cujos recursos j� foram repassados pelo Governo do Estado ao Tribunal de Justi�a da Para�ba (TJPB) para o pagamento.

O procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, ressaltou a import�ncia do lan�amento deste terceiro edital, como forma de reduzir a d�vida de precat�rios e garantir recursos para a quita��o de mais. Segundo ele, a medida vai permitir que os credores de precat�rios inscritos no ano de 2010 possam se credenciar, caso queiram, para a modalidade, junto � C�mara de Concilia��o de Precat�rios (Conprec), dentro da ordem cronol�gica, com des�gio de 40% no valor do precat�rio.

At� agora, o Governo do Estado j� liberou para o TJPB para mais de R$ 15 milh�es para pagamentos de precat�rios na modalidade de acordos diretos, relativos aos bi�nios 2006/2007 e 2008/2009, que beneficiaram 544 credores. Os acordos foram celebrados a partir de editais de convoca��o lan�ados pela Procuradoria Geral da Para�ba (PGE), por meio da Conprec, em 27/09/2016 e 04/01/2016, correspondentes aos dois bi�nios, respectivamente. Os cr�ditos totalizavam mais de R$ 25 milh�es.

De acordo com Gilberto Carneiro, que tamb�m � o presidente da Conprec, com a celebra��o desses acordos houve uma economia de mais de R$ 10 milh�es para os cofres p�blicos estaduais, uma vez que com o des�gio (redu��o do valor do precat�rio em 40%), foram pagos pouco mais R$ 7,5 milh�es aos credores, em cada um dos bi�nios.

No primeiro edital, lan�ado em setembro, destinado �s d�vidas inscritas no bi�nio 2006/2007, foram formalizados 181 acordos, que totalizavam mais de R$ 12.535.852,78 em precat�rios. Para quita��o dessas d�vidas, o Governo do Estado destinou ao TJPB a quantia de R$7.521.511,67, com a obten��o de um desconto de R$ 5.014.342,71. J� o segundo edital, relativo ao bi�nio 2008/2009, lan�ado em novembro, cujos cr�ditos j� foram liberados pelo governador, vai contemplar 363 credores de precat�rios or�ados em R$ 12.581.952,83. Eles receberam R$ 7.549.171,81, gerando uma economia de R$ 5.032.781,02.

�Por meio desta modalidade, o Governo da Para�ba j� celebrou mais de 500 acordos, que garantiram a redu��o de mais de R$ 25 milh�es no estoque de precat�rios no Estado, com uma economia de mais de R$ 10 milh�es para os cofres estaduais, resultante do des�gio de 40% da liquida��o dos d�bitos dos bi�nios 2006/2007 e 2008/2009�, explicou o procurador-geral, que ressaltou tamb�m a import�ncia do trabalho realizado pela Ger�ncia de Precat�rios e Subger�ncia Administrativa da PGE, que t�m envidado todos os esfor�os para implementar as medidas necess�rias � execu��o do programa pioneiro, em suas v�rias fases.

Gilberto Carneiro disse ainda, que governador Ricardo Coutinho continua focado em reduzir a d�vida de precat�rios no Estado, mesmo enfrentando crise financeira e queda crescente nos repasses de recursos federais para Para�ba. �A atual gest�o j� pagou mais de R$ 700 milh�es em precat�rios, enquanto no per�odo de 10 anos, entre 2000 a 2010, foram pagos apenas R$ 50 milh�es�, declarou.

Com Secom

�O objetivo da campanha � mostrar para as pessoas que a C�mara quer estar cada vez mais perto delas, inclusive sendo uma ferramenta ainda mais eficiente para ajudar a resolver os problemas do dia a dia do cidad�o�, explica Janildo Silva, secret�rio de comunica��o da Casa.

Desenvolvida pela ag�ncia Sin Comunica��o, todas as pe�as publicit�rias convidam a popula��o a participar das a��es do Legislativo: �Pode chamar, pode falar�, �Queremos escutar voc� e �Somos a sua voz� s�o algumas das chamadas utilizadas na campanha, que ainda destaca �Efici�ncia, transpar�ncia e compromisso� como metas da atual Legislatura.

De acordo com o secret�rio, a campanha vem para refor�ar a filosofia da atual Mesa Diretora, de levar a C�mara para os bairros, para perto das pessoas, encurtando a dist�ncia entre o Legislativo e os seus representados.

�Cada um dos 27 vereadores acaba sendo um agente respons�vel por cobrar melhorias e agir para que a vida dos cidad�os de Jo�o Pessoa seja cada vez melhor. � essa a mensagem que queremos transmitir com a nova campanha�, esclareceu Janildo Silva.

Canais de participa��o

Qualquer cidad�o pode ter acesso ao que acontece na C�mara atrav�s das informa��es divulgadas na TV C�mara, canal aberto 52 e 23 da NET, no Portal CMJP (cmjp.pb.gov.br) e nas Redes Sociais, que tamb�m servem como um canal de envio de cr�ticas e sugest�es. Acompanhe as a��es do seu representante, evie cr�ticas e sugest�es atrav�s do Facebook (camaramunicipaljp), Instagram (camaramunicipaljp), Twitter (camarajp) e YouTube (tvcamarajp).

Com Assessoria

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Aliados do prefeito Luciano Cartaxo andam preocupados com a movimenta��o do PSDB, visando as elei��es de 2018. O prefeito Romero Rodrigues “acelerou” os contatos com prefeitos e vereadores nos �ltimos dias, avalizado pelo senador e primo C�ssio Cunha Lima, lideran�a maior do ninho tucano na Para�ba. Entendem os “cartaxistas”, se assim podemos cham�-los, que o avan�o de Romero pode significar o enfrentamento entre os dois prefeitos, mais na frente, pelo direito de encabe�ar a chapa das oposi��es. E o PSDB, a pre�o de hoje, levaria vantagem por ter o PMDB como aliado.

Mas, o principal dilema do prefeito pessoense reside no seu pr�prio partido. Cartaxo enfrenta oposi��o dentro do PSD. O deputado Manoel Ludgero, �nico do partido, e sua esposa, Ivonete Ludgero, presidente da C�mara Municipal de Campina Grande, s�o aliados de Romero Rodrigues e trabalham incansavelmente pela candidatura do tucano em 2018. Para se ter ideia, Ludgero aproveitou o ato p�blico na Pra�a do meio do Mundo, contra o Governo Temer, para reunir prefeitos num caf�-da-manh� com Romero, em Campina Grande, enquanto Cartaxo voltou para a Capital sem nem falar com o deputado.

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Al�m de n�o contar com apoio dos pr�prios companheiros de partido, o prefeito de Jo�o Pessoa se mant�m “de orelha em p�” em rela��o ao deputado federal R�mulo Gouveia, presidente do PSD na Para�ba e aliado hist�rico do Grupo Cunha Lima. Gouveia diz que a legenda est� assegurada a Cartaxo, mas acompanha todas as a��es dos comandados em favor de Romero e faz de conta que n�o v�. Nas elei��es de 2014, Gouveia rompeu com o governador Ricardo Coutinho, ent�o candidato � reelei��o, para apoiar C�ssio Cunha Lima, que disputou o Governo do Estado pelo PSDB. E olhe que, naquela ocasi�o, o atual dirigente do PSD era vice-governador e tamb�m candidato nato � reelei��o.

O quadro de incertezas levou Cartaxo a pensar numa nova mudan�a de partido. Segundo um pol�tico de sua estrita confian�a, o prefeito estaria apenas aguardando as mudan�as decorrentes da reforma pol�tica para cair em campo em busca de novo abrigo. A �nica coisa que Cartaxo n�o abre m�o, numa eventual transfer�ncia, � de controlar a nova legenda na Para�ba. Com isso, ficaria livre das d�vidas e desconfian�as, carimbando de vez o passaporte para concorrer �s elei��es de 2018.

Com tantas perspectivas, n�o se sabe como ficar� o projeto de uni�o das oposi��es para 2018.

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Perseguir advers�rios, � comum ap�s a posse de um novo gestor. Agora, perseguir os pr�prios aliados �, no m�nimo, estranho. Mas, como Berg Lima prometeu inova��es em sua gest�o, nada se pode estranhar. O prefeito de Bayeux demitiu o assessor do vice-prefeito, Luiz Antonio, sem a menor cerim�nia. Ainda justificou o ato como conten��o de despesas.

Se n�o bastasse, o jornalista Paulo Neto garante que s� soube que estava exonerado quando n�o recebeu o sal�rio do m�s trabalhado. O vice, que at� ent�o se achava aliado, foi tomar satisfa��o junto ao prefeito, mas n�o teve jeito. Berg tem a caneta e a atribui��o de nomear e demitir, seja advers�rios ou aliados. Indignado com a maneira como foi tratado, Paulo Neto emitiu a nota abaixo nota sobre o epis�dio:

NOTA

Venho a p�blico informar que, de forma sorrateira, fui exonerado do cargo de assessor especial do gabinete do prefeito de Bayeux, exercendo a fun��o de assessor de imprensa do vice-prefeito Luiz Ant�nio.

Minha exonera��o ficou oculta durante todo o m�s, sendo conhecida apenas nesta sexta-feira (05) ap�s o vice-prefeito questionar o prefeito Berg Lima sobre o n�o pagamento do meu sal�rio, referente ao m�s de mar�o. Segundo o mesmo, ele me exonerou (sem comunicar ao seu vice) apenas por �corte de gastos�.

Como toda Bayeux tem conhecimento, sou s�cio propriet�rio do portal PRIMEIRAS NOT�CIAS, que tem uma linha editorial pr�pria, a cargo do editor e s�cio Carlos Hierro, que em NENHUM MOMENTO RECEBEU QUALQUER VANTAGEM DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BAYEUX PARA POSTAR PUBLICIDADE, exercendo assim sua isen��o para publicar o que fosse de interesse da popula��o, seja contra ou a favor dos interesses da gest�o, n�o sendo bem compreendido pelos �inquilinos do poder� que misturaram meu cargo como PESSOA F�SICA do minha EMPRESA, n�o aceitando tais comportamentos de independ�ncia.

Agrade�o publicamente ao vice-prefeito Luiz Ant�nio, que foi o �ltimo a saber da minha exonera��o e reafirmo meu interesse em permanecer em sua assessoria de imprensa, realizando o bom trabalho de imagem que temos feito nesses primeiros 120 dias, tornando Luiz um dos nomes mais bem avaliados politicamente na cidade, conforme dados de pesquisas internas.

Continuarei com meu trabalho de fiscalizar o executivo municipal, com a mesma autonomia e responsabilidade, dando direito ao contradit�rio e fazendo o contr�rio do que faz essa gest�o: dialogando com sinceridade, olhando nos olhos, sem covardias ou golpes baixos.

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O presidente da Assembleia Legislativa da Para�ba, deputado estadual Gerv�sio Maia (PSB), participou nesta sexta-feira (5) da mobiliza��o dos prefeitos do Nordeste contra o atual Pacto Federativo. O evento, promovido pela Famup, aconteceu na Pra�a do Meio do Mundo e reuniu 200 prefeitos da Para�ba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Gerv�sio defendeu que a luta por um novo Pacto Federativo precisa se permanente para que o Governo Federal entenda a urg�ncia de se olhar para as cidades.

�Precisamos cobrar do Governo Federal justi�a nos repasses, para que as cidades da Para�ba possam continuar se desenvolvendo. Essa � uma luta dos prefeitos, da pr�pria popula��o, e, claro, da Assembleia Legislativa�, ressaltou o presidente.

De acordo com o presidente da Famup, Tota Guedes, as prefeituras est�o se mobilizando para ir ao Congresso Nacional reivindicar solu��es. �As prefeituras est�o na ponta, s�o respons�veis pelos principais programas sociais.
O Governo Federal cria os programas, mas n�o envia o dinheiro. Quem mais perde com isso � a popula��o. � preciso discutir, cada vez mais, o Pacto Federativo�, ressaltou.

Com Assessoria

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O deputado federal Luiz Couto demonstrou preocupa��o com a situa��o pol�tica do Brasil. Segundo ele, o PT errou em muitos pontos, principalmente em rela��o aos atos de corrup��o, quando governou o Pa�s, mas as medidas adotadas pelo “governo golpista” de Michel Temer tendem a piorar a situa��o. Por isso, o petista entende que somente a convoca��o de uma nova Assembleia Nacional Constituinte poder� reverter o quadro negativo atual.

“Os problemas s�o muitos e essas pequenas reformas n�o s�o suficientes para resolv�-los. Acho que, a essa altura, somente uma nova Constituinte pode devolver ao Pa�s a seguran�a e credibilidade de que precisa. A classe pol�tica est� destro�ada e nosso sistema pol�tico est� podre. N�o acredito em mudan�as com esse governo golpista que ai est�”, afirmou Couto.

Segundo Couto, com a constru��o de uma nova Constitui��o, atrav�s da Assembleia Nacional Constituinte, a reforma pol�tica seria inevit�vel. “N�o adianta, por exemplo, reduzir o n�mero de parlamentares porque aqueles que se elegem com apoio de grupos econ�micos poderosos continuariam no Congresso. � preciso mudar todo o sistema pol�tico para garantir mudan�a de concep��o e n�o apenas num�rica”, sustentou o petista.

A �ltima Assembleia Nacional Constituinte, respons�vel pela elabora��o da Carta Magna de 1988, foi instalada no Brasil em 01 de fevereiro de 1987, ap�s 21 anos sob o comando do regime militar. A ANC teve seus trabalhos encerrados em 22 de setembro de 1988, ap�s vota��o e aprova��o do texto final da Constitui��o.