FESTA EM GUARABIRA : Vereadores aumentam o próprio salário, do prefeito, do vice e de secretários municipais em plena pandemia

A Câmara Municipal de Guarabira aprovou por maioria, nesta semana, projetos de lei de autoria da Mesa Diretora, que reajustam os salários de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores para a próxima legislatura.

As matérias, que tiveram pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça e Finanças e Orçamento, foram aprovadas pelos parlamentares pelo placar de 8 a 4. Não houve a necessidade do voto do presidente da Câmara, Marcelo Bandeira (PDT), que só votaria em caso de empate para proceder o voto minerva.

De acordo com as informações da Câmara, os subsídios do prefeito, do vice-prefeito, dos secretários e dos vereadores estão congelados desde o ano de 2013. Nesse período, de acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma inflação acumulada de 44,34%. O reajuste será uma reposição de parte da perda de todos esses anos de congelamento dos subsídios.

De acordo com o advogado da Câmara, Heitor Toscano Henriques, uma lei complementar impede que haja reajuste em subsídios de agentes políticos no próximo ano. Sendo assim o reajuste só valerá para a partir de 2022.

“Em razão da vigência do estado de calamidade pública no País, o Governo Federal aprovou no fim do mês de maio, a Lei Complementar nº 173/2020, que autorizou o repasse financeiro aos entes federativos para ajudar no combate à pandemia, impondo também uma série de restrições, dentre elas, a proibição do reajuste na remuneração dos agentes públicos de modo geral até 31 de dezembro de 2021. Por tal motivo, o texto da lei que altera os subsídios dos agentes políticos municipais só passará a vigorar em 01 de janeiro de 2022, sem efeitos retroativos, respeitando o que determina a legislação federal recentemente promulgada”, concluiu Heitor.

Novos valores para a partir de 2022

Prefeito – R$ 25 mil

Vice-prefeito – R$ 12,5 mil

Secretários – R$ 7,5 mil

Vereadores – R$ 10 mil

Com Clickpb

IMPROBIDADE : Prefeito paraibano contrata atrações musicais para festas sem fazer licitação e acaba “dançando”

Por decisão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, o ex-prefeito do Município de Boa Vista, José Alberto Soares Barbosa, foi condenado pela prática de Improbidade Administrativa por realizar contratações, sem licitação, para eventos musicais. Foram aplicadas as seguintes sanções: ressarcimento integral do dano no valor dos contratos celebrados (R$ 58.600,00), suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

O relator da Apelação Cível nº 0027106-27.2011.8.15.0011 foi o desembargador Saulo Benevides. Ele destacou, em seu voto, que, ao deixar de realizar licitação, o promovido incorreu na prática de ato de improbidade, previsto no inciso VIII do artigo 10 da Lei nº 8.429/92. “Observa-se que para a caracterização de ato de improbidade, além do enquadramento do fato à norma, o que já foi demonstrado, é necessário que se comprove o elemento subjetivo que, no caso do artigo 10 da Lei nº 8.429/92, pode ser dolo ou culpa. No caso em tela, embora não haja comprovação de conduta dolosa, faltou ao ex-gestor o cuidado e zelo que, em regra, devem ser empregados na administração pública, porquanto ratificou uma contratação sem licitação quando, evidentemente, o dispositivo autorizando a inexigibilidade não se aplicava ao caso concreto”, observou.

De acordo com os autos, o então gestor teria firmado contrato com as empresas Sheila Promoções e eventos-ME, Art Produções e Eventos, Francinildo Ferreira dos Santos-ME e Luiz Carlos Pereira Remígio-LC Produções Artísticas para realização de festejos juninos e outros eventos. A inexigibilidade de licitação foi efetivada com base no inciso III do artigo 25 da Lei nº 8.666/93. Tal dispositivo diz que é “inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição”.

O relator observou que, no caso dos autos, as bandas contratadas possuíam um repertório comum e não eram consagradas por crítica especializada, nem pela opinião pública, de modo que a ausência de procedimento licitatório representava ilegalidade. “No que concerne à contratação dos músicos para eventos realizados pelo município, o inciso III do artigo 25, da Lei 8.666/93 era inaplicável ante a exigência específica de contratar profissional consagrado pela crítica especializada e pela opinião pública”, pontuou.

O ex-gestor foi absolvido de outras irregularidades apontadas na ação pelo Ministério Público. Desse modo, seguindo o voto do relator, os membros da Terceira Câmara Cível deram provimento parcial à apelação do MP.

Da decisão cabe recurso.

Confira, aqui, a decisão.

Com TJPB

Vereadores vão ao TCE e pedem apuração de supostas irregularidades em Pedras de Fogo

TCE rejeita prestação de contas de 2015 do prefeito Romero Rodrigue

Conselheiro Arnóbio Viana, atual presidente do Tribunal de Contas da Paraíba

Em sessão ordinária, por videoconferência, na manhã desta quarta-feira (10), o Pleno do Tribunal de Contas do Estado, por maioria, após voto minerva do presidente da Corte, conselheiro Arnóbio Alves Viana, decidiu manter registro de aposentadoria a um servidor, após análise de um recurso revisional, que contestava a concessão do benefício, calculada pelos valores da última remuneração. Entendeu o TCE que os proventos devem ser calculados com base nas contribuições previdenciárias, ou seja, as gratificações especiais podem refletir para o aumento do benefício.

A matéria, sob a relatoria do conselheiro Renato Sérgio Santiago Melo, decorre de um processo avocado da 1ª Câmara Deliberativa, e resolve divergências no entendimento dos órgãos colegiados da Corte, em relação aos cálculos dos benefícios de aposentadoria. No voto vista, o conselheiro Arnóbio Alves Viana acosta-se ao posicionamento divergente do colega conselheiro, André Carlos Torres Pontes, que alegou, além da regra geral que já estava em vigor pela emenda 41/2003 – prescrevendo a média das contribuições, o disposto na PEC 103/19, que retirou do texto legal o limite da remuneração.

Na decisão avocada (Acordão AC1-TC-00387/20), a Câmara havia analisado o posicionamento da Paraíba Previdência, e decidido pela reforma nos cálculos previdenciários, inclusive, concedendo prazo para o ajuste dos benefícios à última remuneração do servidor. O Ministério Público de Contas constatou divergências em relação à matéria, mas, em parecer, defendeu a regra geral pela média das contribuições, ficando a critério do servidor a escolha da regra mais benéfica.

Contas Anuais – Reprovadas foram as contas anuais das Prefeituras municipais de Campina Grande e de Bayeux, relativas ao exercício de 2015, bem como as de São Vicente do Seridó, referente a 2016, destacando-se, entre as principais irregularidades e que levaram à desaprovação, a falta de repasse das contribuições aos regimes previdenciários. Ainda há prazos para recursos.

Em Campina, conforme o relator, conselheiro Antônio Cláudio Silva Santos, deixaram de ser recolhidos ao INSS a quantia de R$ 7,6 milhões. Dos valores devidos, o município cumpriu apenas 17,6% do valor a ser repassado à Previdência. O percentual de gastos com educação ficou na média de 22%, abaixo do limite mínimo de 25%. A Auditoria ainda registrou repasse ao Poder Legislativo acima do limite de 5%, permitido em Lei.

Bayeux – As irregularidades que ensejaram a desaprovação das contas de Bayeux começam com a constatação de um déficit financeiro de R$ 34 milhões, além do excesso de gastos com pessoal- acima dos 60%, em desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, não recolhimento de R$ 7 milhões devidos à Previdência, pagamentos não comprovados, contratações sem concurso público e não cumprimento do percentual mínimo (25%) em educação, atingindo apenas 21,87%.

Aprovadas – As prestações de contas de 2018 das prefeituras de Santa Luzia e Mulungu, as de Baraúnas de 2016 e São Vicente do Seridó, relativas a 2015, foram aprovadas. Pela regularidade, com ressalvas, foram julgadas as contas da Secretaria de Turismo e do Desenvolvimento Econômico – SETDE e, do Fundo do Centro de Convenções de João Pessoa, referentes a 2018, bem como da Defensoria Pública, remanescente de 2012.

Recursos – A Corte decidiu pelo não provimento ao recurso interposto pela prefeita de Algodão de Jandaíra, Maricleide Izidro da Silva, face decisão contrária da Corte, emitida quando da apreciação das contas de 2018. O Pleno ainda entendeu pela instauração de um processo de tomada de contas especial, a respeito de denúncia acerca de irregularidades no Fundo de Saúde da Polícia Militar da Paraíba, negando provimento ao recurso impetrado pelo Sr. Euller de Assis Chaves, que pedia a desconstituição pela perda de objeto.

Irregularidade – O Tribunal de Contas voltou a apreciar as contas da Secretaria de Administração do município de João Pessoa, ainda na gestão do ex-secretário Gilberto Carneiro Gama, e decidiu julgar irregulares os procedimentos licitatórios, à época, julgados regulares, com base em documentos que, posteriormente, foram considerados “falsos”, conforme revelou o relator, conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho. O processo decorre de Recurso de Revisão interposto por Rodolfo Pinheiro Lima, referente ao Acórdão APL-TC-00842/18.

Consta nos autos que os interessados ingressaram com documentos falsos, para atestar a regularidade de um processo de registro de preços, oriundo do estado do Piauí. O objeto do ato foi a contratação da empresa Desk Móveis, sem licitação, visando a aquisição de seis mil carteiras escolares, no montante de R$ 3,3 milhões. Na decisão, a Corte deu provimento ao recurso, para considerar o contrato não licitado, tendo em vista as evidências comprovadas do crime de falsificação, responsabilizando o ex-gestor, Gilberto Carneiro, pelo sobrepreço de R$ 434 mil.

O TCE realizou sua 2265ª sessão ordinária, por meio de videoconferência. Presidida pelo conselheiro Arnóbio Alves Viana, a sessão contou com as participações on-line dos conselheiros Fernando Rodrigues Catão, André Carlos Torres Pontes e Antônio Gomes Vieira Filho. Também, dos conselheiros substitutos Antônio Cláudio Silva Santos, Oscar Mamede Santiago Melo e Renato Sérgio Santiago Melo.  O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador geral Manoel Antônio dos Santos.

 Acesse AQUI a sessão na íntegra

Com AscomTCE PB

Proposta de redução de salários da classe política para ajudar no combate à pandemia de covid-19 ganha repercussão nacional e Ruy Carneiro comemora

O projeto do deputado federal Ruy Carneiro que prevê a redução de salário dos parlamentares para auxiliar o combate à pandemia de Covid-19 ganhou ampliação nacional. A ideia passou a ser defendida pela Presidência da República e também pelo presidente do Congresso. O parlamentar paraibano comemorou, por meio de suas redes sociais, o alcance de suas ideias conseguiram.

Ruy Carneiro destacou a importância da adoção destas medidas como exemplo para as demais esferas de poder, e convocou todos a agir e não apenas debater. “Defendo esta redução imediatamente! E já estou fazendo isso, por conta própria, há três meses. Temos, inclusive, projetos na Câmara que promovem a redução de salários da Câmara e do Senado que precisam sair da gaveta. Chega de debate, agora é agir logo”, comentou o deputado.

O projeto de decreto legislativo de Ruy prevê o corte de 50% nos salários de deputados federais e senadores, durante três meses. Com a medida, o Congresso Nacional poderia economizar cerca de R$ 30 milhões, de acordo com o deputado, e se todas as casas parlamentares do Brasil adotassem a mesma medida, seria possível assegurar R$ 1 bilhão para o controle da pandemia.

Antes mesmo de ter seu projeto aprovado no Congresso, o deputado Ruy tem realizado a iniciativa de doar parte do próprio salário para instituições de João Pessoa. Desde abril, o parlamentar já contribuiu com o Hospital Padre Zé, a Comunidade Doce Mãe de Deus; a Comunidade Filhos da Misericórdia; e a Associação Promocional do Ancião Dr. João Meira de Menezes (ASPAN).

A proposta em discussão pelo Executivo e Legislativo nacionais é de que haja uma redução nos valores dos servidores das duas casa, para que sejam pagas mais parcelas dos auxílios emergenciais às pessoas em dificuldade financeira por conta da Covid-19. “A repercussão econômica desta pandemia é inegável. E todo nosso esforço é válido para fazer com que as pessoas tenham um mínimo necessário para suas famílias. Bem como precisamos aproveitar esse momento de diálogo e sentar todos à mesa para definir as medidas para reativação da economia brasileira como um todo. O povo quer a redução de salário para ontem, e quer uma perspectiva de futuro já para amanhã”, arrematou o deputado.

TÁ DANADO : Manoel Jr. desafia prefeito a revelar onde foram parar os R$ 25 milhões do Instituto de Previdência Minicipal

Imagem da Internet

Não são só os R$ 34 milhões dos royalties que a prefeitura de Pedras de Fogo precisa “dar conta”. Nessa segunda-feira (8), durante live em suas redes sociais, o pré-candidato e ex-deputado federal Manoel Júnior (Solidariedade) desafia retirar seu nome da disputa eleitoral, pela segunda vez, se o prefeito atual explicar para onde foram os mais de R$ 25 milhões do Instituto Municipal da Previdência.

“O governo atual faz um verdadeiro estelionato com o fundo municipal de previdência. A prefeitura deixou de arrecadar mais de R$ 25 milhões. Era para ter mais de R$ 40 milhões na conta e só tem R$ 15 milhões e não se explica como não foi pago esse dinheiro. E faço mais um desafio para me retirar do pleito eleitoral se o prefeito atual disser onde estão os R$ 25 milhões que não recolheu”, desafia Manoel Júnior.

“A prefeitura de Pedras de Fogo é uma ‘caixa preta’, até fevereiro recebeu R$ 34 milhões, nesse mês esse valor foi para R$ 36 milhões para serem usados em obras de infraestrutura, mas a gestão não mostra uma construção. Inclusive, eu fiz até um desafio que era muito fácil me tirar da disputa: só mostrar como gastaram todo esse dinheiro, mas não mostraram” acrescenta o pré-candidato a prefeito.

Manoel Júnior explica ainda que esses R$ 25 milhões, que faltam do fundo da previdência, é dinheiro que foi arrecadado do servidor público municipal. “Isso é apropriação indébita, faço esse alerta ao Ministério Público e também aos servidores efetivos da prefeitura, que pagam para um dia terem uma aposentadoria decente. Transparência é importante em qualquer gestão, principalmente na pública. Um governo que se diz ‘do povo e para o povo’ que não mostra o que faz é porque deve ser somente para o povo ‘de casa’, para os ‘da rua’ nada”.

Com Assessoria

VEJA VÍDEO : Ex-vereador avalia que descrédito nas instituições democráticas leva população à apatia política

Vivemos um momento de descrédito nas instituições democráticas e a antipolítica aparece como uma solução ética para vivermos moralmente. Mas isso tem produzido uma apatia que inibe as pessoas de atuarem e participarem mais ativamente da vida social, sendo protagonistas em relação aos seus próprios direitos. Entender e se apoderar dos mecanismos políticos e institucionais do país é importante, e usá-los a nosso favor não deveria ser visto como um dever, mas como um direito.

Mas ser e agir politicamente não se restringe ao voto ou a participar de estruturas partidárias e governamentais. Fazer política é buscar compreender os problemas que nos afetam direta e indiretamente, seja no âmbito pessoal, coletivo ou institucional; encontrar e aplicar soluções, posicionar-se e atuar. Somos todos seres políticos, todas as nossas ações são políticas. Nossas atitudes expressam e comunicam valores, partilhamos cotidianamente da construção de uma cultura social de respeito ou não aos direitos humanos.

Menino de 5 anos compra R$ 225,00 em ambúrgueres usando celular da mãe

Imagem Reprodução

Lidar com a energia dos filhos durante a quarentena tem sido um problema para muitos pais. Para uma mãe em específico, o resultado foi um prejuízo de R$ 225. É que um menino de 5 anos pegou o celular dela e comprou este valor em hambúrgueres.

A história foi contada por Erica Batista em uma publicação nas redes sociais que, até a manhã desta quarta-feira (10) contava com 62 mil reações e 36 mil compartilhamentos.

Ela conta que foi ao mercado e deixou o celular carregando em casa, onde também estava o filho, Davi. “Quando eu chego do mercado, escuto uma mensagem. É simplesmente do iFood, dizendo que o entregador está chegando com seu pedido. Eu prontamente olho para a cara dele e pergunto: Davi, o que você fez? Ele disse: ‘Pedi hambúrguer pelo iFood no McDonald’s. Quando eu olho o valor, R$ 225 de Quarterão já pago pelo cartão de crédito”, relatou.

Segundo a mãe, o menino ainda disse que o entregador “veio rápido” porque ele “pediu duas vezes”. “A gente acha que essas coisas só acontecem na internet, mas não. Acontecem na vida real. Essa quarentena tá deixando o Davi muito arteiro”, afirmou.

A solução encontrada pela mulher, que tem uma loja de doces no Rio de Janeiro, foi anunciar os hambúrgueres em uma rede social. “Consegui vender os que não dividi com a família. E ele com a cara mais lavada do mundo ainda vira para mim e diz: ‘Mãe, agora você tá me devendo, pois eu ajudei a promover seu negócio. Agora você pode vender hambúrguer também'”, disse Erica, aos risos.

Com Correio Brasiliense

Presidente da Assembleia Legislativa defende discussão de medidas de segurança para retomada de atividades comerciais e industriais

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino, defendeu, nesta terça-feira (9), a necessidade da elaboração de um plano de segurança por parte do empresariado do Comércio e da Indústria, para assegurar a proteção da população e dos trabalhadores e, assim, preparar a reabertura destes setores econômicos na Paraíba.

Ele propôs que a Casa de Epitácio Pessoa dê início às discussões sobre como deverá ser feita a retomada da economia no Estado e até a elaboração de um Projeto de Lei Ordinária (PLO) tratando do assunto. “Está na hora da Assembleia pensar nisso e apresentar um Projeto de Lei (PL) para a adequação desses comércios e assim colaborar com a segurança sanitária da população”, afirmou o presidente Adriano Galdino, ao lembrar que a Paraíba já está vivendo o isolamento social há 90 dias.

“O comerciante de Patos, por exemplo, ele terá que mostrar através de um protocolo de segurança sanitária que ele pode abrir sua loja de tecido e dar total segurança a ele próprio, aos funcionários e aos clientes também. Ele precisa apresentar esse plano de segurança para que todos possam adentrar ao seu comércio, fazer sua atividade comercial sem contribuir para a contaminação e infecção de todos”, observou.

O deputado Jeová Campos acompanhou a proposta de Galdino e sugeriu que a Assembleia realize de uma Sessão Especial para debater o tema com o intuito de montar esse PLO propondo ao Estado, aos municípios, à indústria e ao comércio para a retomada das atividades.

A deputada Jane Panta relatou a experiência no Município de Santa Rita com relação a segurança sanitária e a reabertura do comércio, que teria ajudado na diminuição de casos de contaminação. “Temos sim que aprender a conviver com esse vírus. Se a gente conseguir conscientizar os empresários de um modo geral que eles têm que fornecer esse serviço, nós teremos sim como reativar a nossa economia com cautela, com precaução”.observou.

Cida Ramos defendeu a unificação dos diversos projetos de lei que tramiraram e tramitaram na Casa para que seja criado um grande plano emergencial para o retorno das atividades. “É fundamental esse plano de higiene para que a gente possa garantir aos paraibanos essa condição mínima e que o comercio também possa contribuir e arcar com essa responsabilidade social”, frisou.

Tovar Correia Lima lembrou que a Paraíba está no momento mais crítico da pandemia do Covid 19, especialmente no interior do Estado. “À semana passada, tivemos uma sessão capitaneada pelo deputado Eduardo Carneiro para que a gente começasse a pensar não quando vamos retomar, mas como vamos retomar, com uma série de protocolo de cuidados que precisamos ter, não com o isolamento, mas com o distanciamento social. Eu estou aqui para contribuir presidente”, afirmou o parlamentar.

O líder do Governo na Assembleia, Ricardo Barbosa, também se dispôs a ajudar na elaboração desse projeto. Lembrou já ter apresentado um projeto logo no início da pandemia que vislumbrava uma série de medidas para garantir essa segurança no comercio, nos bancos e na indústria, mas que foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça, à época.

Ele disse que está atualizando o projeto e que pretende contribuir no debate.

Com Assessoria

 

OPERAÇÃO BELLUM: Polícia Federal apura suposta fraude na compra de respiradores pelo governo do Pará

Imqgem Divulgação PF/PA

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (10), a “Operação Bellum” com objetivo de apurar a existência de fraude na compra de respiradores pulmonares pelo Governo do Estado do Pará para tratar pacientes com coronavírus. São 23 mandados de busca e apreensão no Pará e mais seis estados.

O governador do Pará, Helder Barbalho, é um dos alvos das buscas que foram realizadas nas residências dos investigados, empresas, e, também, no palácio dos despachos, do governo e secretarias de estado de saúde, fazenda e casa civil do estado do Pará.

Antes de Helder, Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, já foi algo de operação da PF sobre contratos relacionados ao combate ao coronavírus, em maio.

Além de Hélder, os alvos das buscas são pessoas físicas e jurídicas que tiveram participação nas fraudes e, dentre elas, estão os sócios da empresa investigada e servidores públicos estaduais.

De acordo com a PF, a compra dos respiradores custou ao estado do Pará o valor de R$ 50.400.00,00. Desse total, metade do pagamento foi feito à empresa vendedora do equipamento de forma antecipada, sendo que os respiradores sofreram grande atraso na entrega, além de serem diferentes do modelo comprado e não funcionarem no tratamento da covid-19, razão pela qual foram devolvidos.

Os crimes sob investigação são de fraude à licitação falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e prevaricação e lavagem de dinheiro.

Operação Placebo

No Rio de Janeiro, em 26 de maio, foi deflagrada a operação Placebo, que cumpriu 12 mandados de busca e apreensão — um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e outro na casa dele, no Grajaú.

A investigação apura supostas fraudes na contratação da Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para construir hospitais de campanha. Witzel nega participar de esquemas.