O deputado Inácio Falcão, pré-candidato do PC do B à prefeito de Campina Grande, foi surpreendido por declarações de dirigentes do PT, essa semana, levantando dúvidas quanto ao apoio do partido ao deu nome.
Falcão lançou-se na disputa projetando a formação de uma Frente de Esquerda, tendo o PT como um de seus principais apoiadores. Até a vaga de vice foi disponibilizada para indicação dos petistas.
A aliança parecia caminhar bem, mas, em se tratando do PT, tudo pode acontecer. De uma hora para outra, dirigentes lembraram de uma resolução nacional que orienta o lançamento de candidaturas próprias nas capitais e nas cidades com mais de 200 mil habitantes.
A lembrança “oportuna” logo levou o PT a reavaliar a decisão de apoio a Falcão sob alegação de “falta de consenso” na direção nacional em favor da composição com os comunistas.
O pré- candidato, não poderia ser diferente, estranhou a nova postura dos petistas. Primeiro, porque essa deliberação do partido de Lula, de proorizar candidaturas próprias, é antiga, mas somente agora foi lembrada.
Segundo, porque o PC do B sempre foi um “aliado de primeira hora” e apoiou candidaturas do PT em várias eleições, inclusive no campo naional.
Embora tenha decidido aguardar o desfecho final do processo, Falcão ficou “uma arara” com o recuo do PT.