Hugo Motta foi o único deputado da Paraíba a votar a favor da privatização dos correios

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Imagem Reprodução/ Agência Brasil

Apenas um deputado paraibano votou a favor da privatização dos Correios. A votação realizada nesta quinta-feira (5), aprovou o texto-base do PL 521/21 que propõe a privatização dos correio por 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. Entre os paraibanos contrários ao projeto, Damião Feliciano (PDT), Edna Henrique (PSDB), Frei Anastácio (PT) e Gervásio Maia votaram não. Já o deputado Hugo Motta votou pela privatização.

Para os parlamentares contrários ao projeto, com a privatização, será elevado o valor cobrado em encomendas entre cidades distantes, o que acarretará mais custos para o bolso do consumidor, principalmente os que residem distantes dos grandes centros comerciais.

De acordo com o deputado Gervásio Maia, em entrevista ao ClickPB, a privatização dos Correios segue a cartilha de desmonte das estatais que o presidente Jair Bolsonaro sempre planejou. “Estamos falando de uma empresa com mais de 300 anos e com mais de 100 mil trabalhadores, que prestam serviços nos mais distantes locais do país. Nunca ouvi dizer que alguém vende sua empresa se ela é lucrativa. Isso só aconteceu por ser uma empresa pública, algo que o presidente quer acabar no país. Os mais pobres sentirão as dificuldades de perder uma empresa como essa. Só sabe disso quem precisa, as pessoas mais necessitadas, que muitas vezes tem dificuldades”, analisou.

O relator, Gil Cutrim (Republicanos), destacou os trechos do relatório que inclui que os atuais funcionários da estatais tenham estabilidade por 18 meses após a privatização da empresa. A empresa que efetuar a compra dos Correios deverá disponibilizar um Plano de Demissão Voluntária (PDV) aos funcionários com 180 dias a contar da privatização.

Além disso, foi inserido uma mínima de cinco anos aos serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional. A sessão segue com a análise dos destaques e pedidos de mudanças pontuais no texto. Após esta etapa, o texto segue para análise do Senado Federal.

Com Emmanuela Leite/clickpb

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PMJP não terá expediente nesta quinta-feira; Veja programação do 5 de agosto

João Pessoa: 436 anos de eterna beleza

A Prefeitura de João Pessoa não terá expediente nesta quinta-feira (5) em virtude do feriado municipal em comemoração ao aniversário da cidade. Apesar de o expediente interno não funcionar, os serviços essenciais e de urgência são mantidos. Na sexta-feira (6), as repartições públicas municipais voltam às atividades, não havendo feriadão prolongado na Capital.

De acordo com a legislação federal, cada município deve estabelecer quatro feriados religiosos municipais. Eles foram definidos em João Pessoa pelo Governo Municipal através da Lei 8.805 de 23 de junho de 1999. Inclusive, o feriado em homenagem à padroeira da cidade já havia sido instituído por legislação bem anterior – Lei 796, de 18 de agosto de 1967. Além do 5 de agosto (aniversário da cidade), também são feriados oficiais a Sexta-feira Santa, o 24 de Junho (véspera de São João) e 8 de dezembro (Dia de Nossa Senhora da Conceição).

Por conta do feriado, os veículos oficiais, tanto os de propriedade da administração quanto os locados a serviço, serão recolhidos às suas repartições de origem ou ao Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, após o término do expediente desta quarta-feira (4). Excetuam-se a isso os veículos em serviços essenciais e de urgência. Os carros são liberados na sexta-feira (6) a partir das 8h.

PROGRAMAÇÃO DO 05 DE AGOSTO

Segue programação para o aniversário de 436 anos de João Pessoa.

*Cinco de Agosto – Agenda do Prefeito*

*- 6h* Inauguração novo circuito de ciclismo da PB-008; Frente ao Posto Federal, entrada do Seixas;
*- 9h* Missa em Homenagem ao Aniversário da Cidade; Catedral Basílica de N. S. das Neves;
*- 12h* Caravana do Cuidar; Pq Solon de Lucena, Centro;
*- 12h30* Lançamento do Programa Árvores da Cidade; Pq Solon de Lucena, Centro;
*- 17h* Inauguração da Praça Maria Célia Feitosa Leite; R. Oscar Lopes Machado – Paratibe (em frente à USF Rosa de Fátima);
*- 18h30* Inauguração do letreiro de Tambaú; Largo de Tambaú.

Com Secom/JP

Condenado por improbidade, ex-prefeito de Imaculada terá que devolver R$ 1,7 milhão e fica inelegível por oito anos

Imagem Reprodução/Internet

O ex-prefeito do Município de Imaculada, José Ribamar da Silva, teve a condenação por improbidade administrativa mantida em grau de recurso pela Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba. A decisão ocorreu no julgamento da Apelação Cível nº 0800445-88.2017.8.15.0941, que teve a relatoria do desembargador Leandro dos Santos.

Dentre as penalidades aplicadas estão: ressarcimento integral do dano, quantificado em R$ 1.776.451,97; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; perda da função pública (caso continue a exercer função no âmbito da Administração Pública); suspensão dos direitos políticos por oito anos; multa civil no valor correspondente a duas vezes o valor do dano; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo período de cinco anos.

“No presente caso, o apelante, na qualidade de ex-prefeito municipal de Imaculada, celebrou contrato para locação de veículos, aquisição de medicação, locação de softwares, serviços de transporte, serviços técnicos administrativos, e a despeito de haver mencionado que tais aquisições e contratações, sem licitação, se deram para atender a situação de emergência, em momento algum juntou aos autos provas que justificassem qual foi a situação fática excepcional ocorrida no ano de 2009 para a efetivação de despesas tão elevadas, orçadas em R$ 904.154,51, mormente, em um município de pequeno porte”, destacou o relator.

Ainda em seu voto, o relator observou que no tocante a não utilização de, pelo menos, 60% da verba do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério, os fatos narrados na inicial encontram-se escorados em farta comprovação documental na qual atestam o não cumprimento da meta estipulada no artigo 22 da Lei Federal nº 11.494/2007. “Nesse ponto, no exercício de 2009, o réu/apelante não empregou o percentual mínimo dos recursos do FUNDEB na Remuneração e Valorização do Magistério como se colhe da análise procedida pela auditoria do Tribunal de Contas do Estado, na qual se constata que apenas 56,38% foram aplicados, Por outro lado, o Promovido, ora Recorrente, não colacionou ao encarte processual elemento probatório algum que contrariasse a conclusão do Tribunal de Contas. Não bastasse isso, ainda foram constatadas movimentações financeiras ilegais com recursos do FUNDEB, na ordem de R$ 420.998,56”, frisou.

Quanto à imputação de omissão do recolhimento das contribuições previdenciárias, o desembargador Leandro dos Santos ressaltou que o ex-gestor se limitou a argumentos genéricos de que o município, no início do exercício de 2009, realizou o parcelamento de todas as dívidas com o INSS. Todavia, não trouxe nenhum elemento do prova, deixando de juntar documentação que confirmassem suas afirmações, como, por exemplo, o correspondente Termo de Amortização de Débito.

“Ora, não se pode perder de vista que as condutas engendradas pelo réu ganham dimensões ainda maiores quando se observa que o caso envolve o município de Imaculada, localidade extremamente pobre e desassistida pelo Poder Público, que não pode suportar um prejuízo de cerca de R$ 806.621,54 em não recolhimento de contribuições previdenciárias”, pontuou o relator.

Por fim, no que se refere ao desperdício de verbas públicas com as obras do PETI, com gastos de R$ 65.675,92, o desembargador-relator disse que “soa contraditório a alegação de que não foram concluídas em face da crise financeira, quando naquele mesmo ano de 2009 foram efetivados gastos de R$ 904.154,51 somente com contratações sem licitação”.

Da decisão cabe recurso.

Com TJPB

AGORA É LEI: Planos de saúde terão que autorizar testes de covid-19 de imediato na Paraíba

O Diário Oficial do Estado (DOE) publicou, nesta quarta-feira (3) a promulgação da lei 12.024, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, que dispõe sobre a obrigatoriedade da autorização imediata dos testes de covid-19 pelos planos de saúde na Paraíba.

O texto da lei ressalta ainda que os testes serão por RT-PCR e justifica que a demora na autorização pode colocar em risco a vida do consumidor.

A competência de fiscalização do cumprimento no disposto na lei e a aplicação de multas ficará a cargo da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado da Paraíba (Procon-PB).

Quem descumprir o objeto desta nova lei pode ser imputado em penalidades e multas conforme regulamentação própria. Os valores serão revertidos para o Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor (FEDDC).

Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira projeto que acaba com “Fundão” e prevê novo Código Eleitoral para 2022

Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 Por RANIER BRAGON E DANIELLE BRANT/FOLHAPRESS

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pretende colocar em votação nesta quarta-feira (4) um projeto de lei complementar de 372 páginas e 902 artigos que traz diversas alterações na legislação eleitoral, incluindo censura às pesquisas de intenção de voto.

Além de restrições aos levantamentos eleitorais, entre outros pontos, a proposta enfraquece as cotas para estímulo de participação de mulheres e negros na política, esvazia regras de fiscalização e punição a candidatos e partidos que façam mau uso das verbas públicas e tenta colocar amarras ao poder da Justiça de editar resoluções para as eleições.

O projeto, relatado pela deputada Margarete Coelho (PP-PI), aliada de Lira, pretende revogar toda a legislação eleitoral e estabelecer um único código eleitoral. Para entrar em vigor ainda nas eleições de 2022, a medida precisa ser aprovada por Câmara e Senado e ser sancionada pelo presidente da República até o início de outubro, um ano antes da disputa.

Em seus 902 artigos, o projeto estabelece censura a pesquisas eleitorais, para que elas só possam ser divulgadas até a antevéspera da eleição.

O texto determina ainda que os institutos que fazem esses levantamentos informem um percentual de acertos das pesquisas realizadas pela entidade ou empresa nas últimas cinco eleições. O dispositivo é criticado por especialistas, que lembram que as pesquisas retratam a realidade de determinado momento, não o voto dado.

Além da condução de Lira, a medida conta com apoio considerável no Congresso, que nos últimos anos tem se empenhado, a cada ano pré-eleitoral, em afrouxar as regras de controle e punição a partidos e candidatos.

O atual projeto, por exemplo, dá poder amplo aos partidos para usar como bem entenderem as verbas do fundo partidário, que distribui a cada ano cerca de R$ 1 bilhão às legendas. Não raro, siglas têm usado essas verbas para gastos de luxo, na aquisição de carros e aeronaves, e em alguns dos restaurantes mais caros do país.

Ao mesmo tempo, esvazia significativamente o poder de análise da Justiça Eleitoral das contas de partidos políticos, ao delimitar a apuração das prestações de contas entregues anualmente pelas legendas.

Segundo o dispositivo, a análise deverá se restringir a verificar se as siglas receberam recursos de fontes vedadas ou de origem não identificada e se destinaram as cotas estabelecidas na lei para suas fundações e para o incentivo à participação das mulheres na política. O prazo para a Justiça Eleitoral analisar as contas partidárias cai de cinco para dois anos. Se isso não ocorrer, o processo pode ser extinto.

Outro ponto torna muito mais difícil a cassação do mandato de parlamentares por irregularidades na campanha, como a compra de votos – para que haja essa possibilidade, terá que ser provado que o candidato usou de algum meio violência para coagir o eleitor.

O transporte irregular de eleitores é descriminalizado e se torna infração cível, punida com multa de R$ 5 mil a R$ 100 mil. Além disso, o texto revoga crimes como boca de urna e comício no dia da eleição. Eles também passam a ser infração cível punível com multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil.

Um dos grandes avanços de anos recentes da legislação, as cotas para estímulo da participação feminina e de negros na política também sofrerão revés caso o projeto seja aprovado.

Graças a decisões dos tribunais superiores, os partidos hoje são obrigados a distribuir verbas de campanha de forma proporcional entre homens e mulheres, brancos e negros. Essas decisões sempre encontraram oposição nos partidos políticos, que não raro as descumprem.

O projeto da Câmara estabelece que é legal candidatas repassarem verbas da cota para “pagamento de despesas comuns com candidatos do sexo masculino” e para despesas coletivas das campanhas. Não há menção sobre cota proporcional para negros, o que passou a ser regra a partir de 2020 por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O Judiciário também é claramente um alvo do projeto. Hoje, os tribunais editam resoluções com base nas leis eleitorais e, com certa frequência, respondem a consultas que acabam virando regra a poucos meses das eleições.

Com o projeto relatado por Margarete Coelho, essa possibilidade fica vedada. Caso a nova lei entre em vigor, possivelmente esses pontos serão objetos de análise do próprio Judiciário, que pode derrubá-los.

O texto também veda o banimento, o cancelamento ou a suspensão de perfil ou conta de candidato a cargo eletivo durante o período eleitoral, o que é visto como uma forma de blindagem para os candidatos que espalham fake news. A deputada, porém, diz que a proposta não impede as plataformas de moderarem conteúdo que viole suas regras.

“O que fizemos foi exigir que as plataformas apresentem, antes do início do período eleitoral, suas políticas e critérios de moderação de conteúdo, para que os candidatos e o próprio eleitor tenham clareza sobre o que pode e o que não pode fazer naquela plataforma”, disse, em entrevista no final de junho.

O projeto prevê ainda que recairão sobre o provedor da aplicação de internet em que for divulgada propaganda eleitoral as penalidades previstas no código se, no prazo determinado pela Justiça Eleitoral, não tomar providências para encerrar a divulgação, remover o conteúdo ou suspender a conta ou perfil.

Entidades da sociedade civil que montaram a campanha “Freio na Reforma” divulgaram texto apontando 20 retrocessos na legislação, do ponto de vista desse coletivo.

Entre outros pontos, o texto afirma que o projeto “acaba com o sistema da Justiça Eleitoral usado para prestação de contas partidárias e dificulta a fiscalização por seus técnicos”, determina a devolução de recursos públicos mel empregados apenas em casos graves e permite que os partidos contratem empresas privadas de auditoria para fiscalizar suas próprias contas.

O grupo, que é liderado pelo Movimento Transparência Partidária, também ressalta que a criação do crime específico de caixa dois eleitoral (ou seja, o gasto de campanha não informado à Justiça Eleitoral) tem pena máxima passível de acordo de não persecução penal.

Com folhapress

PMJP adere à programas da CGU para combater corrupção e garantir transparência na gestão pública

Cícero assinou termo de cooperação com CGU (Imagem Secom/JP)

A Prefeitura de João Pessoa se aliou oficialmente à Controladoria Geral da União (CGU) com o intuito de combater à corrupção e garantir a transparência da gestão pública. Isso foi feito por meio da adesão a dois programas criados pelo órgão de controle, o Time Brasil e o SIC Fala.BR. O ato foi formalizado durante reunião do prefeito Cícero Lucena com o superintendente da CGU na Paraíba, Severino Queiroz, realizada na manhã desta terça-feira (3).

“Esse é um ato fundamental para trazermos a experiência da CGU com seus avanços tecnológicos que serão utilizados como ferramentas para implantação de uma cultura de boas práticas. Agradeço a colaboração do órgão, pois desta forma, com experiência e tecnologia, vamos conquistar o que desejamos, que é a boa aplicação do recurso público”, declarou o prefeito.

O superintendente Severino Queiroz afirmou que a adesão demonstra que o município está aberto a melhorar o gasto público e a organização da administração. “Isso se volta para que o cidadão possa ter acesso à informação, possa participar, que os órgãos trabalhem de forma integrada. O próprio prefeito se coloca em posição de parceria para fazer uma melhor gestão e que a população tenha acesso aos serviços como ela merece em razão dos tributos que paga”, afirmou.

Com o Time Brasil, a Prefeitura de João Pessoa avança no intuito de aprimorar a gestão pública e o fortalecimento do combate à corrupção. A iniciativa possui três eixos: Transparência, Integridade e Participação Social. “Nós já temos esses eixos como parte de nosso trabalho, mas esta é uma oportunidade de aperfeiçoar e trazer para uma perspectiva mais moderna”, explicou o Controlador Geral do Município, Eudes Toscano Júnior.

Imagem Secom/JP

A partir de agora, a Prefeitura de João Pessoa deve construir o seu plano de ação com foco nas áreas de transparência, integridade e participação, a chamada Matriz TIP. O plano tem como base itens pré-estabelecidos que serão selecionados pela gestão levando em conta suas prioridades. O Plano deve contar com metas a serem alcançadas em prazos de até 24 meses e os resultados são obtidos com o apoio técnico da CGU e da rede de parceiros locais.

O secretário executivo da Transparência Pública, Rafael Costa, afirmou que o programa ajuda a estruturar os processos de gestão. “Na Transparência, teremos a convicção de que a informação é íntegra e disponibilizada de forma completa para a população, a exemplo do Plano de Dados Abertos Municipal. Deste modo, haverá o empoderamento do controle social na contribuição da efetividade na aplicação do recurso público, pois estarão estruturados em processos transparentes e já validados. Além disso, conseguiremos disponibilizar mais informação e com mais qualidade, melhor estruturada, de forma que o cidadão consiga realmente extrair inteligência desses dados e cobrar resultados aos gestores”, destacou.

SIC Fala.BR – O Fala.BR é um módulo de comunicação da CGU oferecido gratuitamente. A Prefeitura de João Pessoa, nesse caso, procurou o órgão para integrar este programa ao módulo da gestão municipal e assim fortalecer os canais de comunicação com o cidadão, bem como reforçar sua política de privacidade já se adequando à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelecida no sistema.

A gestão fará uma transição tecnológica do sistema atual para um sistema gerenciado pela CGU para que possa ter um melhor acompanhamento, principalmente no que se refere à privacidade do cidadão, já que será possível extrair as informações anonimizando o solicitante.

Com Secom/JP

Relatório do TCE aponta déficit previdenciário do Governo do Estado e de prefeituras paraibanas

Presidente Fernando Catão (Imagem Reprodução/TCE)

O quadro atual do Estado e dos municípios paraibanos que têm Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) demonstra que a situação é de déficit atuarial, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado. Os números foram apresentados pelo presidente da Corte, conselheiro Fernando Rodrigues Catão, com base nos dados do primeiro quadrimestre do ano.

Atualmente a Paraíba conta com 71 RPPS, sendo 70 no âmbito de município e um (01) no âmbito do Estado (RPPS do Estado da Paraíba ).

Os resultados decorrem de informações encaminhadas pelos institutos de regimes próprios à Corte de Contas, constantes nos processos de prestação de contas, de acompanhamento de gestão  e no SAGRES no que concerne às situações financeira, orçamentária e atuarial, evidenciando também a adequação à Reforma da Previdência (EC nº 103/2019).

No período, o TCE emitiu 421 itens de “Alertas” aos gestores, referentes à reforma da previdência e 266 relativos aos demais aspectos analisados, exarados no bojo do Acompanhamento da Gestão.

Fernando Catão observou que dos setenta RPPS instituídos no âmbito dos municípios paraibanos, 17 não dispõem de recursos financeiros para quitar uma folha de benefícios sequer, considerando a média das despesas com aposentadorias e pensões realizadas no quadrimestre. O saldo das disponibilidades no mês de abril não cobre as demandas e depende dos repasses realizados pelos respectivos entes.

No que tange ao RPPS do Estado da Paraíba, verificou-se um déficit de execução orçamentária médio de R$ 518 milhões, considerando os dos fundos instituídos em virtude da segregação de massas e levando-se em conta a receita arrecada e a despesa empenhada até abril. Considerando os aportes recebidos do Poder Executivo Estadual no mesmo período, o RPPS do Estado da Paraíba ainda apresentou, no período em questão, um déficit de R$ 42,3 milhões.

O presidente enfatizou também os aspectos relacionados à reforma da previdência promulgada por meio da Emenda Constitucional nº 103/2019 no âmbito do Estado e dos municípios paraibanos. Dos setenta municípios que instituíram regime próprio, 47 já tinham, quando do levantamento realizado, aprovado a reforma no âmbito local, 10 enviaram projetos aos respectivos legislativos e estes se encontravam, na época, em apreciação pelas câmaras municipais e nove tiveram propostas rejeitados nas câmaras.

Implementação – Consta no relatório que o Estado da Paraíba implementou a alíquota de contribuição do segurado no percentual de 14% para os dois planos instituídos após a segregação de massas (plano financeiro e plano capitalizado), tendo definido como alíquotas de contribuição patronal os percentuais de 28% para o plano financeiro e 22% para o plano capitalizado.

O relatório mostra que em relação às contribuições dos segurados 47 municípios promoveram alterações em suas legislações em virtude da EC nº 103/2019, adequando as respectivas legislações, sendo que 44 fixaram a alíquota em 14% e apenas um manteve a contribuição dos segurados em 11%, em desacordo com a Emenda Constitucional.

Consta ainda no relatório que em dezembro de 2019 o TCE encaminhou expediente a todos os chefes executivos dos municípios e do Estado, bem como aos gestores dos regimes próprios, alertando em relação às regras trazidas pela Reforma da Previdência e advertindo sobre a necessidade de adequação das alíquotas de contribuições dos segurados e patronais para o mínimo de 14%.

Os dados utilizados no relatório foram obtidos a partir de levantamentos realizados pelos Técnicos de Contas Públicas (TCPs) vinculados ao Departamento de Auditoria de Atos de Pessoal e Previdência – DEAPP, assim como do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade – SAGRES e do sistema de tramitação processual desta Corte de Contas, o TRAMITA.

 

Relatório na íntegra:  https://tce.pb.gov.br/publicacoes/auditorias-especiais/relatorio-de-acompanhamento-dos-regimes-proprios-de-previdencia-social-rpps

Institutos de Previdência em déficit orçamentário de janeiro a abril de 2021 (receitas arrecadadas menor que despesas empenhadas no período)

Déficit
Água Branca
Alagoa Nova
Algodão de Jandaíra
Alhandra
Bananeiras
Bom Jesus
Brejo do Cruz
Campina Grande
Cuité
Diamante
Dona Inês
Juazeirinho
Marizópolis
Montadas
Nova Palmeira
Patos
Paulista
Picuí
Pirpirituba
Riachão
Santa Cruz
Santa Helena
São Bento
São Sebastião de Lagoa de Roça
Sapé
Serra Branca
Soledade

 

 

Institutos de Previdência em superávit orçamentário de janeiro a abril de 2021 (receitas arrecadadas maior que despesas empenhadas no período)

Superávit
AlagoinhaJuru
AraraLagoa Seca
Barra de Santa RosaLucena
BayeuxMari
BelémNazarezinho
Belém do Brejo do CruzPedra Lavrada
Boa VistaPedras de Fogo
Bonito de Santa FéPilões
CaaporãPilõezinhos
CabedeloPoço Dantas
Cachoeira dos ÍndiosPoço de José de Moura
CacimbasPrincesa Isabel
CajazeirasQueimadas
Caldas BrandãoRemígio
CondeSanta Luzia
CuitegiSanta Rita
DesterroSão José da Lagoa Tapada
EsperançaSão José dos Ramos
Frei MartinhoSertãozinho
GuarabiraSumé
JacaraúTaperoá
João Pessoa

 

Com Ascom/TCE-PB

Assembleia Legislativa da Paraíba aprova sessões ordinárias em modelo híbrido

A Assembleia Legislativa da Paraíba fará sessões ordinárias em modelo híbrido enquanto durar a pandemia de covid-19. A decisão foi tomada nesta terça-feira (02), pela maioria dos deputados estaduais.

Com isso, os parlamentares poderão optar se participam das sessões de forma presencial ou via internet. A decisão levou em conta a insegurança, confirmada por alguns deputados, quanto a  uma possível contaminação pelo coronavírus.

 

 

 

Cícero entrega mais oito ruas pavimentadas das 500 previstas no programa “Agora Tem Trabalho”

A Prefeitura de João Pessoa finalizou as obras de pavimentação e infraestrutura de oito ruas do Bairro das Indústrias. As obras foram entregues pelo prefeito Cícero Lucena, que ainda participou, ao lado de auxiliares, de uma corrida comemorativa no local. Atualmente 44 vias estão com serviços em andamento em dez bairros da Capital dentro do Programa ‘Agora tem Trabalho’, que pretende calçar, apenas na primeira etapa, 500 ruas da cidade.

“Nosso projeto é pavimentar toda a cidade de João Pessoa e não apenas os bairros da Orla. Isso inclui calçadas padronizadas e que garantam a mobilidade de pessoas com deficiência, adoção de árvores pelos proprietários dos imóveis e tudo o que é preciso para garantir uma vida melhor para quem mora aqui”, declarou o prefeito.

Foram entregues as obras em oito vias: as ruas Escócia, Angola, Iraque, Islândia, Dinamarca, Holanda, Jamaica e Cuba. Elas foram pavimentadas em paralelepípedo, receberam infraestrutura de drenagem. As calçadas foram padronizadas e receberam itens de acessibilidade, como piso tátil. No total estão sendo investidos R$ 850 mil.

As vias inauguradas estavam com as obras paradas desde a gestão anterior. “Fizemos uma renegociação com as empresas para que os serviços fossem retomados e as pessoas pudessem contar com o benefício de ter sua rua qualificada”, explicou o secretário municipal da Infraestrutura, Rubens Falcão.

A dona de casa Kleuma Lia,de 46 anos, ficou feliz com o resultado. “Moro aqui há mais de dez anos e sempre esperei por isso. Aqui tinha muita lama quando chovia, invadia as casas. Agora tá maravilhoso”, afirmou.

Cícero participou também de corrida comemorativa no local das obras (Imagem Secom/JP)

500 ruas – Com o Programa ‘Agora tem Trabalho’, a Prefeitura de João Pessoa pretende calçar 500 ruas da Capital. Desde o dia 5 de julho já foram iniciadas as obras em 44 delas, localizadas em bairros como Mumbaba, Penha, Altiplano, Jardim Oceania, Valentina, Seixas, Bairro das Indústrias, Cristo, Jaguaribe e, agora, no Planalto da Boa Esperança.

Corrida – A entrega das ruas foi comemorada com a realização de uma corrida com a participação do prefeito Cícero Lucena, secretários e auxiliares da gestão. O percurso tem 2,5 km e passou pelas ruas pavimentadas. Os participantes receberam medalhas como premiação simbólica. O evento foi animado pela banda Tracundum.

“Estar aqui hoje, inaugurando novas ruas e conectando o esporte, fazendo uma corrida inaugural, é muito importante para conscientizar as pessoas da atividade física. O prefeito Cícero está de parabéns pela iniciativa”, disse o secretário de Juventude, Esporte e Recreação, Kaio Márcio.

Com Secom/JP

Adriano Galdino confirma retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa nesta terça-feira

Presidente Adriano Galdino (Imagem Reprodução/ALPB)

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação nesta segunda-feira (2), confirmou a volta dos trabalhos na Casa de Epitácio Pessoa a partir desta terça (3) e afirmou que haverá debate entre os parlamentares sobre o modelo a ser adotado nas sessões e discussões eleitorais.

Segundo Galdino, primeiro será colocado na pauta a discussão sobre qual modelo será adotado para os próximos meses, entre eles a continuidade dos trabalhos de forma remota, hibrido ou presencial. “O colegiado irá debater as três propostas e se não houver consenso, iremos partir para a maioria para que a gente possa retornar de uma forma que atenda a grande maioria da Casa de Epitácio Pessoa”, afirmou o presidente da Casa.

Ele apontou ainda que pretende colocar em discussões as regras sobre o debate eleitoral. “Vamos tentar contar com o equilíbrio de todos os deputados e deputadas. Eles precisam compreender e ter o equilíbrio necessário que uma coisa é a eleição estadual e a outra é o trabalho na Casa. Então os equilíbrios vão ser mantidos, vamos ter debates calorosos, mas dentro de uma regra”, explicou.

  • Com Paraíba.com