ARAPUAN/CONSULT: A “polliposicion” de Cícero e Nilvan, o desempenho de Edilma e a rejeição de Ricardo Coutinho

Imagem Reprodução/Internet

A pesquisa de intenções de votos para prefeito de João Pessoa, divulgada nesta terça-feira (20) pelo Sistema Arapuan de Comunicação, merece algumas observações. Uma delas é que os candidatos Cícero Lucena (PP) e Nilvan Ferreira (MDB) aparecem muito próximos de receber o “carimbo” para disputar um eventual segundo turno. Cícero com 20,1% liderando a “corrida” e Nilvan logo em seguida, colado em seu calcanhar, com 19%. Na linguagem das pesquisas, os dois aparecem tecnicamente empatados.

O terceiro colocado, Walber Virgulino (Patriota), com 13%, tem seis pontos percentuais a menos que Nilvan e sete a menos que Cícero. É possível reverter o quadro, mesmo restando.menos de trinta dias para as eleições. Mas, não é tarefa fácil, principalmente em tempos de pandemia.

Daí a leitura de que os dois primeiros colocados se aproximam da “linha de chegada” classificatória para o segundo turno.

O segundo aspecto é o fraco desempenho da candidata oficial. Esperava-se mais de Edilma Freire (PV), além desse quinto lugar com apenas 7,2% das intenções de votos. Não pela candidata, em si, que nunca sequer disputou cargo público, foi escolhida dentro de uma situação “vexatória” que todo mundo conhece e segue em campanha “carregada nas costas” pelo prefeito Luciano Cartaxo. Com todo respeito que merece a professora e ex-decretária municipal de Educação.

O “pífio” desempenho até agora, de acordo com a pesquisa Arapuan/Consult, coloca em xeque a tão propalada liderança de Cartaxo na Capital e até mesno a não menos exaltada gestão do PV. Pela estrutura que dispõe, qualquer projeção menor que 10% seria inaceitável. Os números deixaram os “mais chegados” ao prefeito “de orelha em pé”.

Por último, a situação do ex-govrrnador Ricardo Coutinho. O candidato do PSB, citado em quarto lugar na pesquisa com 12,5%, é um “caso à parte” nessa concorrência eleitoral. Levando-se em conta o “massacre” a que vem sendo submetido por causa da “Operação Calvário”, o percentual do Mago não é de se jogar fora.

O problema maior de Ricardo é a rejeição que, em tese, impediria qualquer projeção de crescimento de sua candidatura. Com 47%, o socialista lidera disparado esse quesito. É como se quase metade do eleitorado não votasse nele “de jeito nenhum”.

Não por acaso, Ricardo Coutinho foi apontado recentemente pela imprensa nacional como o mais rejeitado entre os candidatos à prefeito de todas as capitais brasileiras. Um “carimbo” igual ou pior do que um título de “persona nom grata”, por exemplo.

Pelo menos numa coisa é preciso concordar com Cartaxo e Ricardo: pesquisa retrata o quadro momentâneo e, nem sempre, com exatidão. Os exemplos são muitos, inclusive na Paraíba. Não fosse assim, os dois não teriam chegado onde chegaram.

Mas, que os números influenciam a cabeça do eleitor, disso ninguém duvida. Aliás, do eleitor e dos próprios candidatos.

Servem de “relaxante muscular” para uns e provocam aumento do estoque de lexotan de outros.

VEJA OS NÚMEROS DA PESQUISA ESTIMULADA:

Cícero Lucena (PP) – 20,1%

Nilvan Ferreira (MDB) – 19%

Walber Virgulino (Patriota) – 13%

Ricardo Coutinho (PSB) – 12,5%

Edilma Freire (PV) – 7,2%

Ruy Carneiro (PSDB) – 6,1%

Raoni Mendes (DEM) – 2,3%

João Almeida (SD) – 0,9%

Anísio Maia – 0,8%

Ítalo Guedes (PSOL) – 0,3%

Rafael Freire (UP) – 0,1%

 

 

 

 

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