A política na Paraíba é mesmo dinâmica, como dizia o sábio Manoel Gaudêncio, ex-deputado estadual. Na Paraíba, até agora, só não vi boi voar, outra “relíquia” muitas vezes repetida pelo também ex-deputado Carlos Dunga para expor as possibilidades de mudança no quadro político em cada momento.
Pois bem, nem começou a campanha municipal ainda e já surgiram várias especulações, seguindo a linha de Dunga e Gaudêncio. Uma delas, sobre uma.possível composição ou recomposição, como queiram, entre o prefeito Luciano Cartaxo (PV) e o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
Não se trata de operação fácil, mas é possível. Primeiro, porque uma derrota em sua principal base eleitoral seria catastrófica para os dois. Portanto, uma.aliança por conveniência e sobrevivência política, para quem pensa em 2022, não pode ser descartada.
Cartaxo e Ricardo enfrentam sérias dificuldades. O prefeito tenta, a todo custo, viabilizar uma candidatura familiar cada dia mais “pesada” e o Mago, mergulhado nas consequências da “Operação Calvário”. Separados, até agora, os dois caminham para o isolamento.
Alêm dessas “convergências”, Cartaxo e o Mago contam ainda com o famoso “tudo é possível”, de acordo com a visão de Manoel Gaudêncio e Carlos Dunga.
Mas, não esqueçamos que toda moeda tem duas faces. Se, por um lado, a junção de forças entre PP e Cidadania abriu margem.para um possîvel reencontro de Cartaxo com Ricardo, por outro fechou as portas e sepultou de vez a boataria que indicava a recomposição entre João Azevedo e o ex-companheiro socialista
Enquanto Cícero Lucena estiver por perto, “cria e criador” permanecerão em.palanques opostos, contrariando até mesmo as sábias expressões populares.