Antes dos interesses familiares, deputado deveria pensar no mandato e na sucessão municipal de Campina Grande

Imagem da Internet

Moacir Rodrigues (PSL), irmão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), deu nesta quinta-feira (21) o “tom familiar” que deve permear seu mandato de deputado estadual. Eleito pela força do grupo político comandado pelo “mano”, Moacir nem tomou conhecimento dos votos que recebeu do PSDB, partido que tem como principal liderança o ex-senador e primo Cássio Cunha Lima. A impressão que passou, em seu pronunciamento, é que Moacir foi eleito deputado apenas com a influência eleitoral de Romero.

“Vamos puxar Romero Rodrigues para a direita e, com apoio e aval do presidente Jair Bolsonaro, que é muito simpático com Romero, ele será nosso candidato a governador”, declarou o deputado ao Sistema Arapuan de Comunicação, já projetando o irmão na disputa de 2020.

A visão sobre sua eleição para a Assembleia Legislativa não é totalmente fora de propósito. Afinal de contas, Cássio tinha outras prioridades em 2018. Mas, o projeto da família Rodrigues é tão claro que Moacir nem leva em conta a eleição para prefeito de Campina Grande, em 2020, onde o irmão terá papel fundamental. Mais importante mesmo, para Moacir, é atrair Romero Rodrigues para a Direita, onde teria mais chances de receber apoio do presidente Jair Bolsonaro. Como se o irmão, hoje, fosse de Esquerda.

Resta saber se o deputado combinou com Cássio, Bruno Cunha Lima, Manoel Ludgero, Pedro Cunha Lima e o grupo Ribeiro, de quem o irmão prefeito é aliado. Na Direita ou na Esquerda, Romero teria dificuldade de chegar em qualquer lugar sem o aval dessa turma.

Aliás, faltou o principal: já combinaram com o povo?

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