Articulação Política e Chefia de Gabinete são as pastas “disponíveis” para nomeação de mais um deputado da base governista

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O prefeito Luciano Cartaxo (PV) não deu, até o momento, nenhum indicativo de que pretende convocar o primeiro suplente de deputado estadual, Jutay Menezes (PRB), para uma Secretaria Municipal. A convocação permitira a volta imediata do segundo suplente da mesma coligação, Lindolfo Pires (Podemos), à Assembleia Legislativa. Sem ela, Jutay deve tomar tosse até a semana que vem na vaga deixada por Hervázio Bezerra (PSB), novo secretário estadual de Esporte e Lazer.

Mesmo nesta hipótese, nem tudo está perdido para Lindolfo. O governador João Azevedo já sinalizou que pode chamar outro deputado da base governista para que o político sousense assuma o mandato independente de Jutay Menezes, que integra as forças oposicionistas. O nome mais cotado é João Gonçalves (Podemos), que tem se desdobrado para defender a gestão socialista, seja dentro ou fora do Parlamento.

Aliado fiel do governo, João, o Gonçalves, admite aceitar o desafio, caso seja chamado pelo governador. Faz apenas uma ressalva: que a pasta a ocupar tenha espaço e musculatura suficientes para execução do trabalho que vem fazendo na Assembleia Legislativa. Não é coisa do outro mundo. João bate os quatro cantos da Paraíba acompanhando o “xará” em inaugurações de obras e ações do Governo do Estado. Foi assim também na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho. Nos dois casos, Gonçalves sempre se manteve como um dos mais assíduos nas sessões em plenário e reuniões das comissões do Legislativo.

O deputado tem, portanto, “bagagem” para reivindicar uma pasta onde possa manter o ritmo de trabalho que segue. Como ele próprio costuma definir: de domingo a domingo, sem férias nem recesso.

O problema é que, no momento, apenas duas secretarias estariam “disponíveis” para convocação de outro deputado: Articulação Política e Chefia de Gabinete do Governador, ambas ocupadas por Ronaldo Guerra. A menos que João Azevedo faça remanejamento.

Mas, como disse o próprio governador, caberá à Assembleia concluir a “engenharia”.

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