SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil registrou 50 mortos por coronavírus neste domingo (9) e chega a 620.031 vidas perdidas e a 22.522.310 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
A média móvel de óbitos agora é de 123 e, com isso, aumentou 28% em relação aos dados de duas semanas atrás.
O país registrou 23.504 casos de Covid. Com isso, a média móvel de infecções subiu para 33.146 por dia, um aumento de 669% em relação aos dados de duas semanas.
A disseminação da supercontagiosa variante ômicron da Covid somada às festas de fim de ano podem ser fatores que explicam o recente salto nos casos da doença. Vale lembrar, porém, que em dezembro o país sofreu um ataque cibernético que causou problemas de notificação e possíveis represamentos de dados.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 também estão entre os afetados, com diversos estados sem atualização, pelo ataque à página do ministério. De toda forma, as informações foram ao menos parcialmente atualizadas em 9 estados.
O Brasil registrou 81.721 doses de vacinas contra Covid-19, neste domingo. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 11.309 primeiras doses e 30.598 segundas doses. Além disso, foram registradas 39.401 doses de reforço.
Ao todo, 161.642.302 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 144.322.726 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 75,78% da população com a 1ª dose e 67,66% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Com folhapress