A reta final da campanha na Paraíba registra disputa acirrada que pode provocar eatragos e comprometer a unidade da coligação encabeçada por João Azevedo (PSB).
O desempenho e, principalmente, o “modus operandi” de Veneziano Vital, vem provocando a ira e preocupação dos aliados de Luiz Couto (PT), seu companheiro de chapa.
O descontentento teria como foco central o ex-senador Ney Suassuna, suplente de Vené. Rico e obstinado pelo poder, Suassuna tem andado os quatro cantos da Paraíba pedindo votos para o ex-cabeludo.
Até aí, tudo bem. Suplente tem que ajudar mesmo. O problema é que Suassuna, que ficou conhecido como “trem pagador” em campanhas anteriores, teria “esquecido” o padre petista, segundo candidato a senador da chapa, nos acordos fechados com dezenas de prefeitos que visitou.
Em reunião recente com sua coordenação de campanha, Couto teria sido alertado quanto ao risco do “fogo amigo”. Um grupo de petistas mais radicais, decidiu “dar o troco” e não mais pedir votos para Veneziano.
O clima é de vaca desconhecer bezerro.