O jornalista argumenta que, uma vez eleito, o deputado passa a contar com recursos e mecanismos que servem como ‘blindagem’, o que facilita sua permanência na Câmara e distorce o verdadeiro objetivo da vida pública. Com a proposta, após dois mandatos, não será mais possível tentar novamente o mesmo cargo.
“Depois de reeleito, o deputado ou o senador vai ter que cumprir uma espécie de quarentena, e não vai mais poder ocupar aquele cargo. Para quê ficar mais de oito anos? Vejo pessoas fazendo disso um projeto pessoal, e aí só sai para alternar com parentes. É primo, sobrinho, irmão”, pontuou.
Para Heron, o limite de reeleição deve resgatar a função de contribuição ao povo que um cargo público deve ter. O prazo determinado também ajudaria que os parlamentares se preocupassem mais em fazer debates, criar e fiscalizar leis que garantam avanço para o país – o que tem faltado hoje na Câmara, que o candidato definiu como ‘balcão de negócios’.
“Ando por todo o lugar e vejo pessoas que estão cansadas desse modelo arcaico direcionado à perpetuação de família no poder. Há o sentimento que outras pessoas poderiam contribuir e por isso coloquei meu nome. Não sou filho de prefeito, irmão de deputado, nem tenho qualquer parentesco com alguma figura tradicional da política, mas tenho o desejo de fazer mais pelo estado”, pontuou.
Heron convocou ainda a população a avaliar os critérios de escolha dos candidatos. Ele cita que, embora haja candidatos que estão há mais de 16 anos na Câmara, há novos nomes que podem integrar o Congresso Nacional. “Se a Paraíba não mudar, não será por falta de opção”, avaliou o candidato que disputa uma vaga na Câmara Federal, com o número 4012.
Com o Assessoria