TCE aponta 165 municípios paraibanos com excesso de servidores contratados e quer correção de irregularidade

A auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba revelou um aumento no número de contratados temporários na administração pública. Após constatação do TCE-PB, em ação conjunta, o Centro de Apoio Operacional (CAO) do Patrimônio Público, Fazenda Pública e Terceiro Setor do Ministério Público da Paraíba iniciou uma ação estratégica para corrigir esse excesso.

Conforme o presidente do TCE-PB, conselheiro Nominando Diniz Filho, a auditoria do TCE-PB identificou que 165 municípios paraibanos, bem como o estado da Paraíba, estavam operando de forma irregular ao não respeitar o limite de servidores temporários, que deve ser de no máximo 30% em relação ao número de servidores efetivos.

Em resposta a essas constatações, o TCE-PB aprovou uma nova Resolução Normativa 05/2024, publicada no último dia 03 de junho, alterando a 04/2024, que dispõe sobre as contratações por tempo determinado para atendimento das necessidades temporárias de excepcional interesse público e as terceirizações realizadas pelos jurisdicionados do Tribunal de Contas da Paraíba.

Além do aumento no quantitativo de contratos temporários, a auditoria também apontou outras irregularidades, incluindo contabilização inadequada das despesas e extensões excessivas dos contratos. Segundo o promotor de Justiça Carlos Davi Lopes Correia Lima, os municípios paraibanos estão utilizando essa modalidade de contratação de forma desvirtuada, prorrogando os contratos além dos limites legais ou delegando aos servidores temporários atividades rotineiras da administração pública. “Infelizmente, os gestores estão se valendo das contratações temporárias para fortalecimento dos redutos eleitorais, burlando a regra constitucional do concurso público e inchando a folha das prefeituras”.

aponta ainda que, além das irregularidades de caráter administrativo, a Lei 9.504/97 (Lei das Eleições) veda a contratação temporária de servidores públicos nos três meses que antecedem o pleito até a posse dos eleitos.

Para corrigir essa situação, o CAO do Patrimônio Público enviou um roteiro de atuação aos promotores de Justiça, contendo modelos de portarias para a abertura de inquéritos civis, recomendações e termos de ajustamento de conduta. Os gestores devem apresentar um Plano de Redução de Contratações Temporárias ao Tribunal de Contas e podem firmar um Pacto de Adequação de Conduta Técnico-Operacional para resolver gradualmente a questão e garantir a continuidade dos serviços públicos à população.

Caso não cumpram a recomendação, os membros do Ministério Público da Paraíba podem negociar termos de ajustamento de conduta que preveem a redução progressiva do número de contratados para se adequar ao limite de 30% estabelecido na Resolução Normativa 05/2024.

Com Ascom/TCE-PB

Galdino chega “ao limite” e dá prazo até sexta-feira para Romero decidir sobre candidatura: “vamos para o Plano B”

Adriano Galdino preside ALPB

O deputado Adriano Galdino foi um dos primeiros a estimular a candidatura dd Romero Rodrigues pelas oposições. Chegou a colocar seu partido, o Republicanos, à disposição do ex-prefeito para uma eventual mudança de filiação, caso necessário fosse.

Romero enrolou, enrolou e chegou às vésperas das convenções sem anunciar decisão, permanecendo no Podemos, na base do governador João Azevedo e na administração do prefeito Bruno Cunha Lima, onde não faltam aliados seus.

Como toda paciência tem limite, a do atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba padece ter chegado a esse ponto. Adriano Galgino mandou um recado direto a Romero, como costuma agir.

O líder de Pocinhos avisou que o ex-prefeito tem até a próxima sexta-feira (12) para decidir se é ou não candidato pdas oposições. Caso contrário, Adriano e o Republicanos buscarão outra alternativa para a disputa em Campina Grande.

“Recorreremos ao Plano B, sob o comando do nosso governador João Azevedo”, adiantou Galdino

O Planno B, para quem não sabe, é a candidatura de Jhony Bezerra.

Quanto a Romero, cabe voltar para o grupo do qual nunca saiu nem sairá.

 

Acaba sexta-feira prazo de inscrições para concurso da Cagepa

Termina na próxima sexta-feira (12), o período de inscrições para o concurso público da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA).

Ao todo, estão sendo ofertadas 80 vagas, distribuídas em mais de 20 cargos e os salários ultrapassam R$ 12 mil. As inscrições seguem abertas até o dia 12 de julho.

As taxas de inscrições são de R$ 107,10 para cargos de nível superior e R$ 97,50 para funções nível médio técnico. O certame é organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Confira abaixo o edital completo:

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De acordo com o edital, as provas devem ser aplicadas no dia 1 de setembro.

Veja a lista de cargos com vagas abertas:

Administrador – 2 vagas
Advogado – 4 vagas
Analista de Sistemas – 2 vagas
Analista de Sistemas – 1 vaga
Arquiteto – 1 vaga
Assistente Social – 3 vagas
Atuário – 1 vaga
Contador – 3 vagas
Economista – 1 vaga
Engenheiro Ambiental e Sanitário – 1 vaga
Engenheiro Civil – 16 vagas
Engenheiro Eletricista – 2 vagas
Engenheiro Mecânico – 1 vaga
Engenheiro Químico – 2 vagas
Jornalista – 1 vaga
Médico do Trabalho – 1 vaga
Psicólogo – 1 vaga
Tecnólogo em Geoprocessamento – 3 vagas
Técnico em Eletrônica – 3 vagas
Técnico em Eletrotécnica – 5 vagas
Técnico em Enfermagem do Trabalho – 2 vagas
Técnico em Geoprocessamento – 3 vagas
Técnico em Informática – 2 vagas
Técnico em Mecânica – 3 vagas
Técnico em Saneamento – 10 vagas
Técnico em Segurança do Trabalho – 6 vagas

Com PBAgora

Filha de Manoel Júnior entra na disputa em Pedras de Fogo e será vice na chapa do prefeito Bá Barros

Isabela Maroja é médica e filha de Manoel Júnior

Quem imaginou que o ex-deputado Manoel Júnipr não deixou herdeiro político está redondamente enganado. Basta chegar perto da jovem Isabela Maroja para mudar de ideia.

Médica como o.pai, Isabela caŕega ainda na bagagem a mesma empatia que fez de Mankel Júnior a maior liderança política qhe Pedras de Fogp já teve.

Talvez por isso, os adversários passavam mal só de pensar no ingresso da moça na política. E não foi fácil convencê-la. Mas, como “filha de peixe peixinha é”, Isabela topou o desafio e vai ser vice na chapa do atual prefeito. Bá Barros era vice quando o prefeito Manoel Júnior faleceu, após lutar contra um câncer. Barros assumiu a prefwitura  deu conta do recado ao lado dos amigos de Júnior e agora é candidato à reeleição com apoio de todo o grupo.

A chegada de Isabela amplia o favoritismo da chapa governista, demonstrado nas pesquisas. Com as graças de Manoel Júnior.

Prefeito Bá Barros

 

 

 

 

 

PM prende mãe que estava em quarto de motel com filha menor de idade e mais três homens

Agentes da Polícia Militar da 1ªCompanhia do 10ºBatalhão foram solicitados para comparecer a um motel na Avenida Assis Chateaubriand, no Bairro Tambor, em Campina Grande, na tarde desta sexta (5), devido a barulho e muita confusão em uma das suítes.

Lá chegando, os PMs se depararam com um cenário que envolvia consumo de bebida alcoólica, uma adolescente de 14 anos, a mãe dela e mais três homens no quarto do motel.

Toda situação foi gerada justamente pelos ocupantes da suíte que faziam bastante barulho, gritaria, pancadaria nas portas, parede e se negando a pagar a estadia.

Foi ouvido, inclusive, que a mãe da adolescente teria dito “que eles parassem a briga, pois os funcionários poderiam chamar uma viatura até o local e complicá-la, já que sua filha estava no local e esta era menor de idade”.

Polícia militar solicitou entrada no quarto

Acompanhados de uma funcionária, os policiais solicitaram que todos saíssem do recinto e de pronto avistaram a menina e os adultos.

Ela afirmou que tinha 14 anos, “mas estava com sua mãe”.

Foi percebido pelos PMs que alguns apresentavam sintomas de bebidas alcoólicas, inclusive a menor de idade.

A mãe da adolescente relatou “que todos teriam feito uso de bebida alcoólica”.

O caso foi parar na Cidade da Polícia Civil, no Bairro Catolé, no plantão do delegado Luciano Bezerra Serra Seca.

Em princípio, a “suspeita” é de crime de estupro de vulnerável e corrupção de menor.

Com Monica Melo/Clickpb

Usuária de cigarro eletrônico, adolescente de 16 anos contrai enfisema pulmonar

Mãe dá chiclete de nicotina para adolescente parar de fumar vape; jovem está com enfisema aos 16

por Monica Melo

Mãe dá chiclete de nicotina para adolescente parar de fumar vape. Ana* encontrou um cigarro eletrônico na mochila de sua filha, uma adolescente de 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio de uma das escolas de alto padrão mais tradicionais de São Paulo.

 Cigarro eletrônico, também conhecido como vape ou pod, é um aparelho que aquece um líquido que se transforma em vapor e é tragado pelo usuário. A concentração de nicotina chega a ser 50 vezes maior do que a de um cigarro tradicional. Apesar de o produto ser encontrado em lojas, a venda é proibida no Brasil.

 Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) com adolescentes de 53 países de Europa e Ásia Central e do Canadá mostrou que aos 13 anos, 16% dos adolescentes já haviam usado vape. Aos 15 anos, este percentual sobe para 32%.

A filha de Ana disse que queria parar de fumar. Sem saber o que fazer, a mãe comprou chiclete de nicotina.

“Foi um desespero, na verdade, foi tipo ‘o que eu faço agora?’ Comprei e falei para ela me dizer se faz efeito ou não.”

O médico Paulo César Corrêa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), ressalta que o uso da goma de nicotina deve ser feito apenas com supervisão médica.

O risco é uma superdosagem de nicotina.

“Um perigo muito grande, quando o médico prescreve a reposição de nicotina, é que tem que ficar claro que a pessoa não pode utilizar cigarro eletrônico”, alertou Corrêa.

A filha de Ana disse para a mãe que conseguiu parar com o vape usando o chiclete.

No começo de junho, porém, teve uma recaída em uma festa. Nos dias seguintes, uma tosse persistente assustou a mãe, que a levou ao médico.

Resultado: a tomografia do pulmão apontou o início de um enfisema pulmonar – doença tratável, mas sem cura, que destrói gradualmente as células do pulmão e é mais frequente a partir dos 40 anos.

“Eu fiquei bem assustada com a tomografia dela, um enfisema que a gente não costuma ver em uma menina de 16 anos”, conta a pneumopediatra Marina Buarque de Almeida.

Dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, mostram que pacientes de 15 a 19 anos representaram 0,6% das internações por enfisema nos últimos 16 anos.

A filha de Ana, que nunca havia tido problemas respiratórios, agora faz uso regular de bombinha para asma e “vai ficar sem festa por um tempo”, afirmou a mãe.

G1

Escola de Contas do TCE-PB abre espaço para estudantes nas sessões do Pleno e especializa servidores na gestão pública

Criada no ano de 2001, durante a gestão do saudoso conselheiro Flávio Sátiro Fernandes, a Ecosil – Escola de Contas do TCE-PB, braço acadêmico do Tribunal de Contas do Estado, se consolida como instrumento de aperfeiçoamento e capacitação de servidores do próprio Tribunal e gestores públicos, em especial, àqueles vinculados à gestão municipal. Sob a coordenação do conselheiro Arnóbio Alves Viana, a escola ganhou mais visibilidade ao expandir suas atividades acadêmicas aos municípios, por meio de cursos itinerantes e treinamentos, com destaque para a criação do Curso de Aperfeiçoamento em Administração Pública – Caap.

A Escola de Contas Otacílio Silveira – Ecosil, foi instituída pela Resolução nº 01/2001 e tem na origem do nome a homenagem ao conselheiro, já falecido, Otacílio Silveira, um dos integrantes da primeira formação do TCE-PB, em 1971. No mesmo exercício da criação, foi publicada a Resolução 05/2001, que regulamentou suas primeiras atividades. Posteriormente, diante da demanda pedagógica, o Tribunal estabeleceu as diretrizes para as ações de capacitação e organizou sua programação voltada aos jurisdicionados em todas as esferas públicas.

Foi com a Resolução nº 04/2013, que a Escola ampliou seu regulamento e passou a gerir novas atividades de aperfeiçoamento técnico para os servidores, inclusive com a formação de quadro próprio e especializado para o apoio no desenvolvimento intelectual dos jurisdicionados municipais e estaduais, no tocante aos constantes desafios da administração pública, tornando-se assim, centro de excelência regional reconhecido, que contribui para aproximar cada vez mais a Corte de Contas da sociedade.

O conselheiro Arnóbio Viana está no segundo mandato à frente da Ecosil, e entre seus projetos, destaca-se a descentralização das atividades acadêmicas da Escola, a começar pelo trabalho que iniciou ainda quando era presidente da Corte, há três anos. Trata-se do programa Decide – Defesa do Estatuto da Cidade, que tem o propósito de solucionar as graves questões que afetam a vida dos que habitam maiores e menores núcleos urbanos. Tudo em conformidade às Leis nºs 10.257/2001 – relativa ao Estatuto da Cidade, e 11.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para projeto e construção de habitação de interesse social.

TCE itinerante – O programa mereceu o apoio do atual presidente do TCE-PB, conselheiro Nominando Diniz, que além de incorporar o Decide em seus projetos de gestão, ampliou as ações da Escola no interior com vários treinamentos, voltados a temas relevantes e importantes para a administração pública. No projeto TCE Itinerante, o presidente visita os municípios e participa de cursos e palestras aos gestores da região, abordando temas relevantes, a exemplo da nova Lei de Licitações e Contratos, Urbanismo e Cidades Inteligentes, Ferramenta de Transparência e Controle Interno, entre outros temas recorrentes. Entre os ministrantes estão técnicos, auditores, procuradores e conselheiros do TCE-PB.

Atualmente, a Escola de Contas tem como secretário o advogado Carlos Pessoa de Aquino. Ele avalia a nova realidade da Ecosil, reiterando o compromisso acadêmico como vetor auxiliar aos gestores públicos, sobretudo, em relação aos temas mais controversos e atuais, objetivando a capacitação para uma boa interpretação das leis e regramentos. “Há muito que o TCE deixou de ser um órgão apenas aferidor de contas públicas. É também auxiliar e orientador para uma boa prestação de contas”, disse.

O secretário acrescenta que a Escola tem também, o propósito de desenvolver pessoas para a construção de uma sociedade cidadã. Para isso, promove a capacitação de profissionais do TCE e servidores públicos de outras instituições, além de apoiar o desenvolvimento de pesquisas, ferramentas e metodologias que auxiliem no aprimoramento do controle externo e da Administração Pública, em consonância com a missão institucional do Tribunal.

Dentro de suas atribuições, também promove palestras e seminários, além de promover edições de obras especializadas, ações sociais e oferece cursos de especialização. Desta forma, além de contribuir com a melhor qualificação dos agentes públicos, procura colocar em evidência na sociedade a importância do trabalho realizado pelos órgãos de controle externo, envolvendo e incentivando o cidadão e a cidadã a exercer o controle social sobre as diretrizes e os gastos da Administração Municipal.    

Aperfeiçoamento – O Curso de Aperfeiçoamento em Administração Pública – Caap é um dos mais procurados pelos servidores públicos e já está na 12ª edição. Trata-se de uma especialização com grade acadêmica de 14 módulos, que chega a 288 horas-Aula de atividades a cada semestre, abordando os mais importantes temas da Administração Pública, inclusive, com inovações nas áreas de governança, transparência e proteção de dados. “É um curso muito concorrido e semestralmente forma turmas, em média, com 60 alunos”, enfatizou Carlos Aquino. A turma do atual semestre conclui os módulos neste mês de julho, e teve início em fevereiro com a aula inaugural proferida pelo procurador do Ministério Público de Contas, Manoel Antônio dos Santos Neto.

os módulos ministrados estão temas sobre Gestão Pública, Responsabilidade Fiscal, Administração Pública Gerencial, Fenômeno do Urbanismo, Instrumento de Orçamento, Planejamento e Gestão, Normatização do TCE e Diversas Formas de Prestar de Contas, Lei Geral de Proteção de Dados, Gestão de Pessoal no Setor Público, Regimes Próprios de Previdência, Estatuto da Cidade, Controle Interno, Controle da Administração Pública e Instrumentos de Controle da Administração Pública.

Debates e Escolas – A Escola de Contas conta com um estúdio para gravações de aulas e debates sobre temas relevantes para a administração pública. Carlos Aquino informou que, semanalmente, a Ecosil convida instrutores, servidores da casa e personagem para falar sobre temas do mundo jurídico e administrativo na esfera do controle externo. O programa vai ao ar no espaço TV Escola de Contas e tem como finalidade debater e dialogar sobre temas da gestão pública. Há também um programa social de doação de livros para unidades prisionais, como forma de incentivo à leitura dos detentos, ação que pode resultar em remição da pena.

O programa de visitas e acesso aos julgamentos no plenário da Corte é outra atividade inovadora no TCE. Estudantes universitários e alunos de escolas públicas e privadas podem assistir às sessões ordinárias do Tribunal Pleno. Também visitam os setores do órgão, além de participar de uma programação que inclui palestras sobre a missão do TCE no aspecto constitucional, a exemplo do que aconteceu com os visitantes da UEPB de Guarabira, que ainda foram recebidos pelo presidente da Corte, conselheiro Nominando Diniz. Eles conhecem as ferramentas de controle, os avanços tecnológicos, o funcionamento e como atua o Tribunal de Contas na fiscalização dos recursos públicos da sociedade

Com Ascom TCE/PB

 

Cícero nomeia novos procuradores do município de João Pessoa

O prefeito Cícero Lucena realizou mudanças na sua equipe de auxiliares na administração municipal em João Pessoa, nesta sexta-feira (5). As alterações ocorrem para adequar as necessidades da gestão e ao pedido de exoneração do advogado Bruno da Nóbrega do cargo de procurador-geral do Município, que ele ocupava desde janeiro de 2021.

Com a exoneração, o atual procurador-geral adjunto Danilo de Sousa Motta ascende ao cargo de procurador-geral do Município. Para o posto de adjunto, foi nomeado o advogado e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Arthur Monteiro Lins Fialho.

Outra mudança é a nomeação do administrador Demócrito Medeiros de Oliveira para o cargo de superintendente adjunto do Instituto de Previdência do Município (IPM), substituindo ao advogado Rodrigo Ismael Macedo, que assumirá o cargo de secretário-executivo da Gestão Governamental.

Currículos

Arthur Monteiro Lins Fialho – Mestre em Direito Constitucional pela UFRN (2017); especialista em Direito Processual Civil pelo Centro Universitário de João Pessoa (2008); advogado militante desde 2006; professor de Direito Eleitoral e Processual; juiz Membro Titular, na categoria jurista, do TRE-PB (2018-2020/ 2020-2022); diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TRE/PB (2020-2022); secretário-geral do Instituto de Direito Eleitoral da Paraíba (IDEL); e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

Demócrito Medeiros de Oliveira – Formado em Administração de Empresas (Asper – 2006) e Serviço Social (Facig – 2015). Na gestão pública, já ocupou os seguintes cargos: diretor-geral da UPA Bayeux (desde dezembro de 2019); diretor da UPA Santa Rita (janeiro de 2014/março de 2015); secretário Municipal de Saúde de Santa Rita (2014-2015); secretário adjunto de Saúde dos Municípios de Rio Tinto (maio de 2019/outubro de 2019) e de Campina Grande (novembro de 2002/dezembro de 2002); secretário adjunto de Administração da Prefeitura de Campina Grande (janeiro de 2003/agosto de 2003); secretário de Infraestrutura da Prefeitura de Solânea (junho de 2000/fevereiro de 2001); chefe de Gabinete da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação da Prefeitura de João Pessoa (janeiro de 2011/julho de 2012); coordenador do Sine de João Pessoa (junho de 2008/janeiro de 2011); diretor administrativo das UPAS (Santa Rita, Princesa Isabel e Guarabira), através da OS ABBC, Gestão Pactuada (dezembro de 2016/maio de 2019).

Fotos: divulgação

Com Secom/JP

PMJP inaugura nova Sala do Empreendedor em Mangabeira

Com PBAgora

Depois do prefeito ser cassado, agora é o presidente da Câmara Municipal de Dona Inês quem tem mandato ameaçado

Imagem Reprodução

Após cassar o prefeito da cidade de Dona Inês, o presidente da Câmara Municipal vira alvo de investigação e pode ter o  mandato cassado. A Câmara realizou uma sessão, nesta quinta-feira (4) para discutir o recebimento de duas denúncias contra o presidente da Casa, vereador José Marcos, que foram aceitas pela maioria dos vereadores.

A sessão, que foi conduzida pelo vice-presidente Rhuan Ribeiro – em casos de denúncias contra o presidente, ele não pode presidir – ocorreu no Museu Municipal, ao lado da Câmara, já que o presidente fechou as portas da Câmara.

A primeira denúncia envolve pagamentos irregulares no exercício da presidência em 2023 e 2024, e descumprimento do regimento interno.

A segunda denúncia trata de abuso de poder, especificamente no caso que resultou na cassação do prefeito sem seguir os trâmites legais exigidos.

Esta decisão foi prontamente anulada pelo judiciário cerca de seis horas após sua emissão e posse do vice presidente.

Investigações

O recebimento das denúncias marca o início de um processo de investigação que vai culminar, caso seja aprovado pela maioria absoluta dos vereadores, na perda do mandato do presidente José Marcos.

A Câmara Municipal de Dona Inês deve iniciar as investigações em no máximo de 5 dias, através de comissão já sorteada. Após instalação da comissão, ela vai abrir espaço para que a defesa do vereador José Marcos se pronuncie em dez dias.

Após emissão do parecer contra ou a favor da cassação, este será votado pelo plenário. Com a votação de dois terços a favor, o presidente perde o mandato e fica inelegível por 8 anos

Com Clickpb