Em cachorro morto, não se bate, ensina a sabedoria popular. Mas, em candidato favorito, se bate e muito, inclusive com mentiras. No “vale tudo” da política, o que interessa é denegrir a imagem e desgastar quem se apresente com reais condições de vitória.
O advogado Walter Agra apresentou certidão comprobatória da elegibilidade do pré-candidato Cícero Lucena, com base na premissa da inexistência de dolo, em ação judicial transitada em julgado. Para o bom entededor, isso basta. Mas, para alguns adversários do ex-senador, vale apenas decisão anterior do Tribunal de Contas da União (matéria vencida), que aponta supostas irregularidades em convênio assinado pelo ex-prefeito de João Pessoa.
Partindo do princípio de que tudo tem seu lado bom, dá para imaginar que a estratégia negativista usada por concorrentes acaba contribuindo com o projeto eleitoral de Cîcero. A impressão que fica é de desespero dos adversários, diante da insistência em prejudicar e impedir a candidatura do PP.
Cîcero entrou na disputa com reconhecida “bagagem político-eleitoral”. Já foi ministro, vice-governador, governador e prefeito da capital por duas vezes. Nenhum dos concorrentes postos até agora sequer se aproxima do seu “currîculo”.
Além disso, o pré-candidato tem conseguido atrair apoios como nenhum outro, até agora, e se prepara para receber o maior de todos. O Cidadania, do governador João Azevedo, deve anunciar nesta segunda-feira (24) aliança com o PP, de Cícero.
Depois disso, é muito provável que outros partidos da base do governador façam o mesmo.
Agora, respondam: Se Cîcero não fosse tão favorito, estariam os adversários tentando impedir sua candidatura à todo custo ?
Haveria, também, essa avalanche de apoios ao pré-candidato do PP ?
Perguntar, não ofende.