Semana passada, a crise no PSB da Paraíba deu sinais de que poderia ser revertida ou minimizada. A troca de farpas foi menos intensa, publicamente. Talvez por efeito da ação de desesperados e incrédulos “bombeiros”, que surgiram no fim de um túnel onde as labaredas não paravam de crescer.
Mas, na ultima sexta-feira (27), a “bonança” deu lugar novamente à “tempestade”, com a demissão da irmã da vereadora Sandra Marrocos do Hospital de Trauma, e a temperatura subiu de novo.
Nesta terça-feira (01), a Comissão Provisória Estadual, presidida pelo ex-governador Ricardo Coutinho, divulgou nota detonando a gestão do ex-presidente Edvaldo Rosas, agora secretário e braço direito de João Azevedo, no PSB
Números apresentados por Rosas, segundo a Comissão Provisória, apontavam o PSB com representação em mais de 200 dos 223 municípios paraibanos. Levantamento feito pela nova direção, com Ricardo a frente, não encontrou mais que 32 comissões provisórias e 12 diretórios municipais regulares.
Diante do quadro, considerado crítico, Ricardo Coutinho, Marcia Lucena e Fábio Maia, que compõem a Comissão Provisória Estadual, anunciaram uma reestruturação do partido. Os termos não foram ainda revelados, mas também não é difícil imaginar. Primeiro, um.processo de “depuração”, onde aqueles filiados que seguirem na contramão do novo comando serão convidados a se retirar. Em seguida, um trabalho para atrair novas filiações visando fortalecer o partido para as eleições 2020.
O resultado disso tudo é que o clima voltou a azedar e o trabalho dos “bombeiros” voltou à estaca zero.
Pelo quadro que ae desenha, a cada dia se consolida a tese de que “cristal quebrado não cola jamais”.