Quando se fala em suplente assumir mandato, a primeira impressão que vem á mente é de que a medida seria apenas uma manobra para beneficiar aliados políticos. A médica Jane Panta, em pouco menos de 120 dias, já provou que não é bem assim que “a banda toca”.
Com frequência efetiva nas sessões deliberativas e, principalmente, posições corajosas, Jane tem mostrado que é possível exercer o mandato, mesmo por pouco tempo, de maneira produtiva. Coisa que nem todos os titulares, em quatro anos, conseguem.
Esposa do prefeito de Santa Rita, Flávio Panta, a médica tem procurado assumir identidade própria e, diferente de alguns colegas, não foge de debatea públicos nem de polêmicas.
Depois de assinar o pedido de impeachmwnt do governador João Azevedo e da vice Lígia Feliciano, Jane foi provocada pela imprensa sobre os desdobramentos da Operaçåo Calvário na Paraíba. E não se fez de rogada:
“Quem for culpado, que seja punido. Não interessa se for governador, vice ou deputado. Se algum colega da Oposição estiver envolvido, deve ser punido também”, disparou Panta.
A médica parte da premissa de que corrupção não ten nome nem endereço e deve ser combatida, venha de onde vier. Postura digna de uma representante popular.
Com intervenções como esta, Jane Panta “marca território” e deixa claro que não chegou à Casa de Epitácio Pessoa apenas por ser “a mulher do prefeito”.
Prestes de voltar á suplência, com certeza ela fará muita falta.