Enquanto esteve no PSB, o senador Veneziano Vital do Rego manteve o discurso de eleitor do governador Joåo Azevedo (Codadania) em 2022. Vené descartou qualquer possiibilidade de disputar o Governo do Estado, priorizando a aliança com o governador.
Era a única alternativa. Concorrer pelo PSB, .nem pensar. Faltava-lhe espaço e coragem para voltar a subir em palanque com o ex-governador Ricardo Coutinho após os desdobramentos da Operação Calvário.
No MDB, a situação é outra completamente diferente. O partido quer voltar ao protagonismo na política paraibana, mas não tem nomes para concorrer ao Governo do Estado em 2022. Ou melhor, não tinha.
Além de passar a ser a principal – e única – alternativa para lançamento de uma eventual candidatura própria, o Cabeludo tem tudo para assumir o comando do partido, pelo menos enquanto o senador José Maranhão estiver afastado, se tratando de Covid-19.
Se estivesse “fechado” com a reeleição de João, o filho de Dona Nilda teria se filiado ao Cidadania, onde teria que “render homenagens” ao governador e, certamente, adiar o sonho de disputar o Palácio da Redenção.
Vené foi para o MDB ciente de tudo isso e deve colocar “o time em campo” a partir de junho, meamo sem as fogueiras de Såo João.
E se até lá Maranhão estiver recuperado e de volta ao cenário político, é muito provável que apoie o projeto, pela vontade de ver o MDB creacer e pela amizade que mantém com a família do Cabeludo.
É só esperar para ver.