Que a gestão de Dinaldinho foi um desastre, todo mundo já sabe. Agora, o que muita gente desconhece são as aberrações registradas durante o período em que o “garotão” ficou no poder.
Embora aliado do ex-prefeito, o vereador Toinho Nascimento (PSDB) acabou revelando uma dessas “peripécias” do companheiro. Ele cobrou do interino Bonifácio Rocha (PPS) o pagamento dos cachês de bandas e artistas religiosos que se apreaentaram no São João de 2018.
Sem querer, Nascimento confirmou que Dinaldinho passou calote (contratou e não pagou) até nos “pregadores da Palavra de Deus”. Um verdadeiro sacrilégio, caso seja verdade.
Banda Renascer, Padre Evandro, Fonte de Água Viva e até o badalado Padre Nilson Nunes estariam na lista dos que se apresentaram e não receberam. Mas, por que Bonifácio não quer pagar? Estaríamos diante de mais um caso de discriminação religiosa?
O líder do prefeito na Câmara Municipal tratou de esclarecer a situação. Segundo Diogo Medeiros (PSB), o pagamento ainda näo foi feito simplesmente porque não existem contratos.
“Foi tudo (contratos) feito de boca e só vale se tiver no papel. O Tribunal de Contas orientou o prefeito a não pagar”, acrescentou Medeiros.
De fato, no Serviço Público nada funciona “de boca”. É preciso ter documentos. Nesse caso, contrato, nota fiscal e recibo. Sem isso, qualquer pagamento pode gerar ato de improbidade e resultar até em cassação do mandato do gestor.
A única solução seria os músicos acionarem a Prefeitura de Patos na justiça, apresentando provas concretas de suas apresentações. Certamente, não seria tarefa tão difícil.
Nesse caso, quem estaria passível de perda de mandato por improbidade seria Dinaldinho.
Alèm do “pecado”, o “coice”.