Situação para lá de inusitada vive a população de Sousa, no Sertão paraibano, onde moradores “caçam” um suposto assassino em busca de recompensa. Cenário digno de um legítimo faroeste americano, mesclado com um suspense da melhor qualidade. Sucesso garantido, pelo menos em fama.
As suspeitas recaem sobre um suposto “serial killer”, como nos cinemas, devido ao “modus operandi” utilizado nos assassinatos. Mas, nesse caso, às vítimas não são pessoas e sim gatos.
A recompensa, não estipulada publicamente, foi oferecida pela dona de um abrigo de animais e não pelo prefeito da cidade ou o sheriff, em seu nome, como nos filmes americanos.
Mesmo assim, alguns moradores toparam o desafio, seja pelo dinheiro ou por pura indignação provocada pela situação em que os corpos dos gatos foram encontrados.
Um deles, estava ámarrado e pendurado no galho de uma árvore. “É muita crueldade”, desabafou Nilza Fernandes, dona do abrigo “Animais Sem Rumo”, que, além de oferecer a recompensa, também providenciou um “enterro digno” para os gatinhos mortos com extrema requinte de crueldade.
O pior de tudo é que o suposto “assassino em série” pode estar em qualquer lugar, inclusive “na vizinhança”, exatamente como no famoso suspense “O Inimigo Mora Ao Lado”.
No filme dirigido por Rom Oliver, uma mulher suspeita que o marido esteja escondendo algo e decide espioná-lo. Quando descobre que ele quer incriminá-la por um assassinato, ela luta para provar sua inocência e salvar o filho.
No também misterioso caso de Sousa, o assassino ou assassina poder ser o marido da vizinha ou a mulher do vizinho. Ninguém sabe ainda.
Até agora, a única certeza que se tem é que todos torcem para que justiça seja feita: o responsável pague pelos crimes que cometeu e os animais voltem a respirar aliviados.
Com informações do Clickpb