Enquanto foi prefeito, Luciano Cartaxo “deitou e rolou” usando a caneta como escudo. Tinha na Câmara Municipal uma bancada quase unânime, sem demérito algum para os poucos vereadores que se atreviam a respondê-lo de cabeça.erguida, principalmente quando era paradas um.sonoro não.
Sem o cargo e a caneta, Cartaxo sentiu “na pele”, dias atrás, as consequências da distância do poder. Suposto pré-candidato ao Governo do Estado em 2022, ele “teria consultado.alguns vereadores reeleitos, que integraram sua “majestosa” bancada sobre o julgamento de suas contas do exercício de 2019, rejeitadas pelo TCE.
O ex-prefeito teria pedido apoio para derrubar o parecer unânime, contrário à aprovação. Os vereadores teriam manifestado posição ao lado do TCE, devido à gravidade das denúncias.
O blog ouviu algo muito parecido do vereador Chico do Sindicato (Avante), considerado “braço direito” de ex-prefeito na época das “vacas gordas” “Fico ao lado do Tribunal de Contas e acho que essa é a posição da maioria dos vereadores”, afirmou Chico, acrescentando que, para tanto, basta que as denúncias constantes nà decisão dos auditores do TCE, do Ministério Público e dos conselheiros sejam bem fundamentadas.
“E não tenho nenhuma.dúvida de que são (fundamentadas), mas temos que aguardar o processo para analisar”, afirmou o parlamentar do Avante.
A situação é tão complicada que Luciano admitiu disputar o Governo do Estado em 2022, más já estaria preparando o irmão gêmeo, Lucélio, para concorrer à uma vaga na Câmara Federal. Em caso de fracasso da primeira hipótese.
Se não tem votos suficientes para a majoritária, Lucélio pelo menos tem o nome limpo.