O vereador Waldir Dowsler, o Dinho (PMN), minimizou a crise entre Executivo e Legislativo municipais por causa da execução das emendas impositivas no Orçamento Participativo de 2019. Dinho disse que a briga não interessa a nenhuma das partes e o melhor caminho para resolver as divergências é o diálogo. “Que o problema existe, ninguém pode negar. Agora, quanto mais se esticar a corda, de um lado ou outro, menos chegaremos a um denominador comum”, afirmou.
Segundo Dinho, as emendas impositivas estão sendo executadas, mas não da forma como querem alguns vereadores de Oposição. “O que acontece é que alguns vereadores deestinam R$ 100 mil de uma emenda para execução de uma obra orçada em R$ 300 mil. Essa conta não bate e a Prefeitura não pode arcar com a diferença. Não há dinheiro para isso”, sustentou.
Dinho insistiu que, para encerrar a crise, é preciso maturidade das partes para discutir e trabalhar dentro da realidade orçamentária do município. “Temos que chegar a uma solução que contemple o direito do Legislativo e a capacidade de investimento do Executivo”, sugeriu.
Com toda razão.