É CÁSSIO OU NADA: PSDB trabalha com duas opções de chapa majoritária para eleições de 2022

Imagem Reprodução da Internet

Mesmo sem o calor do frevo e demais ritmos carnavalescos, alijados do processo e do período pela pandemia de coronavírus, as especulações sobre a sucessão de 2022 caminham à todo vapor.

Se, de um lado, o governador João Azevedo já “assumiu” o projeto de reeleição e tenta atrair MDB e PP para seu palanque, do outro, Romero Rodrigues, nome mais cotado das oposições até agora, busca uma fórmula de fazer as “arrumações” necessárias no grupo quw integra para permitir negociações amplas que lhe assegurem apoio de uma coligação de peso.

Na chamada “briga de cachorro grande”, leva vantagem quem conseguir somar mais, eleitoralmente falando. Além da perspectiva de muitos votos, uma coligação “robusta” pode significar mais tempo de rádio e televisão no guia eleitoral, mais recursos do fundo eleitoral para gastar em campanha e uma chapa majoritária mais competitiva.

Não por acaso, o PSDB estuda a possibilidade de sequer compor a chapa majoritária, caso Romero seja confirmado candidato a governador, deixando livres os demais espaços para negociação com outros partidos que desejem embarcar no “sonho campinense” de voltar a governar a Paraíba.

A estratégia é arrojada porque significaria “rifar” a tentativa de volta ao Senado da maior liderança do PSDB na Paríba, o ex-senador Cássio Cunha Lima. Mas, foi confirmada pelo próprio filho de Cássio, em entrevista dis trás ao Sistema Arapuam de Comunicação.

Pelo que disse o deputado Pedro Cunha Lima, que também é presidente estadual do PSDB, os tucanos e o próprio grupo Cunha Lima já se sentiriam representados na chapa majoritára com a presença de Romero e Cássio só entraria no circuito se o ex-prefeito e primo não fosse candidato.

Pedro chegou, inclusive, a descartar possível indicação  para vice de Romero, situação que restringiria à vaga de senador e as duas suplências os espaços a serem oferecidos os demais partidos aliados.

Segundo ele, seu caminho natural é a reeleição para dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo na Câmara Federal.

Pedro só não revelou o que restaria a Cássio, caso não dispute a única vaga no Senado que a Paraíba terá direito a preencher em 2022. Talvez para preservar futuros entendimentos políticos.

Mas, pela falta de interesse que o pai tem demonstrado na.política nos últimos anos, priorizando a vida privada, não seria exagero pensar em Cássio fora das eleições de 2022. Pelo menos da disputa.

O que seria lamentável, levando-se em conta a “bagagem político-eleitoral” que carrega e o que representa para o Estado, independente das divergências partidárias.

 

 

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