Nem todo mundo sabe, mas o ex-governador Ronaldo Cunha Lima apostava todas as fichas como o neto, Pedro, ainda garoto na época, seria um político “de mão cheia”. E nåo é que o “faro” do poeta funcionou?
Pedro foi eleito deputado federal, o mais votado de 2014, como “filho de Cássio e neto de Ronaldo”, mas sua atuação no primeiro mandato já lhe propiciou o desligamento desses atributos faniliares, pelo menos parcialmente.
Pedro mäo é visto mais apenas como “herdeiro político” do grupo Cunha Lima. É também citado como o deputado que teve coragem de renunciar ao famoso “cotão”, verba de gabinete que custeia despesas com combustíbel e outras regalias parlamentares, que se posicionou pela restriçåo ao uso de carros oficiais e votou a favor da investigação do presidente Temer, mesmo semdo o PSDB um partidp aliado do Planalto.
Mas, mesmo conquistando, de certa forma, sua independëncia polîtica, Pedro não despreza as origens. Ao contrårio, faz questão de exaltá-las quando pode.
Talvez essa característica temha originado seu slogan de campanha: um voto especial