Enquanto Ricardo Coutinho prega “depuração” no PSB, João Azevedo prossegue com “depuração” do governo exonerando mais dois aliados do ex-governador

Fábio Maia foi exonerado do Governo do Estado (Imagem da Internet)

Mesmo com as constantes escaramuças envolvendo as duas principais lideranças do PSB, ainda há quem pense que tudo não passa de uma farsa. Ledo engano. Enquanto Ricardo Coutinho prega “depuração” no partido, João Azevedo prossegue em ritmo acelerado com processo semelhante no Governo do Estado.

O Diário Oficial publica, em sua edição desta quarta-feira (27), as exoneçaões de mais dois auxiliares do atual governador, ambos ligados ao presidente da Comissão Provisória do PSB. Yuri Simpson Lobato foi substituído por José Antonio Coelho Cavalcanti na presidência do Instituto de Previdência (Ipep), e Fábio Maia, um dos “homens fortes” de Ricardo Coutinho, perdeu a Secretaria Executiva do Planejamento para Francisco Petrônio de Oliveira Rolim.

Por mais que alguns tentem amenizar o impacto, a medida elevou ainda mais a temperatura na seara socialista. Aliados de ambas as partes reconhecem que o clima ficou insustentável e avaliam como irreversível a separação. O governador fixou o final de dezembro como prazo para decisão sobre sua permanência no PSB e analisa convites de filiação de vários partidos.

Ricardo Coutinho “flerta” com legendas de esquerda, como o PT, para formar uma Frente Partidária, tendo o PSB como “cabeça”, e disputar as eleições municipais de 2020.

O enfrentamento entre os dois “ex-companheiros” parece inevitável. Mesmo que de forma indireta.

A política tem dessas coisas.

 

 

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