O ex-deputado Luiz Couto por certo imaginou o seguinte: eu vou lá, confirmo apoio a Ricardo Coutinho, traindo companheiros de longas datas que “deram sangue” para me eleger, por várias vezes, tiro uma foto com ele para que não haja dúvida, depois volto e fica tudo bem.
Tudo isso se sequer combimar com o patrão.
O padre só esqueceu que o governador atual se chama João Azevedo e que ele “não reza na sua cartilha”. Anísio Maia, Gilcélia Figueiredo e o vereador Marcus Henriques, entre outros tantos petistas que se sentem “traídos” com a decisão de Couto, também avalizaram sua nomeação para a Secretaria da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, dentro da cota do PT.
Mas, pelo jeito, Couto se considerava indicado na cota de Ricardo Coutinho, aquele mesmo ex-governador a quem acusou de abandoná-lo na campanha para o Senado em 2018. Enquanto o padre dizia e pensava que era “o senador de Ricardo”, o Mago angariava votos.para eleger ;bjenezolano o Rego.
Couto deve ter ñs suas crises de amnésia, mas o governador, nåo. João Azevedo não esqueceu que o então secretário saiu de fininho para se envontrar e declarar o voto em seu principal adversário poñítico, sem dequer lhe comunicar.
Quando retornou, achando que estava tudo bem, o padre mais socialista que petista, foi agraciado com uma edição do Diário Oficial omde constava o ato de sua exonetação, assinado, é claro, por João Azevedo.
A vida é feita de escolhas e Couto fez a sua. Trocou a convivência de décadas com “companheiros” petistas que agora riscaram s; nome do caderno e um cargo de prestígio no Govrerno do Estado, onde poderia se projetar para a disputa de 2022, pela companhia distante de quem acusou de anandoná-lo.
Se a troca foi justa, só o padre pode relatar.