O isolamento social, que está longe de atingir o nivel desejável, não é a única preocupação da classe política a das autoridades paraibanas. E a Federação dos Municípios, através de seu presidente George Coelho, fez nesta terça-feira (30) um alerta sobre o que nos aguarda diante da manutenção das medidas adotadas para combater os efeitos da pandemia.
Segundo Coelho, que administra a pequena cidade de Sobrado, ex-distrito de Sapé, a “quebradeira” dos municípios, principalmente os menores, será inevitável caso o comércio não seja reaberto, mesmo que de maneira gradual.
O dirigente da Famup garante que o entendimento não é apenas seu, massim da grande maioria dos prefeitos paraibanos. “Diante da situação atual, o prefeito não vê outra alternativa a não ser a abertura do comércio de forma gradual na Paraíba”, justificou, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação.
Com o comércio fechado, as perdas na arrecadação de ICMS, uma das principais fintes de renda da maioria dos municípios paraibanos, são também inevitáveis. “E sem arrecadar, os municípios não têm como arcar com seus compromissos e vão acabar fechando as portas”, avisou Coelho.
O presidente da Famup fechou a entrevista fazendo a seguinte leitura: se não forem adotadas medidas de reaquecimento da economia paraibana, a consequência imediata serâ o atraso no pagamento dos servidores municipais.
Aí já viu, será o “salve-se quem puder”.