Governistas “acendem a fogueira” antes do São João e se arriscam a sofrer perdas importantes para a sucessão de 2026

Presidente Adriano Galdino (Imagem reprodução Internet)

Na Paraíba, costuma-se dizer que as definições político-eleitorais se iniciam durante o período junino. Pelo menos no âmbito estadual, tem sido assim nos últimos anos.

Tanto que quando as coisas começam a “esquentar”, é comum o uso da expressão “a fogueira tá queimando em homenagem a São João”,  trecho de uma das músicas mais tocadas na famosa festa nordestina.

Neste ano pré-eleitoral, a coisa parece diferente. O governador João Azevedo (PSB) decrarou que se for mesmo candidato a senador, no ano que vem, o nome “provável” para encabeçar sua chapa é  Lucas Ribeiro (PP), atual vice-governador. Lucas assumiria o cargo de governador, com a saída de Joãó, e disputaria a reeleição.

A entrevista caiu como uma bomba na cabeça de outros pretensos candidatos à sucessão estadual do grupo governista, que apostavam em ddfinições de nomes somente em 2026.. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), declarou que tem plenas condições de disputar as eleições do ano que vem e anunciou périplo pelo Estado, numa espécie de pré-campanha.

Reação mais forte partiu do presidente da Assembleia Legislativa. Primeiro governista a oficializar sua pré-candidatura à sucessão esfadual, Adriano Galdino (Repunlicanos) já se mostrava incomodado com declarações de auxiliares do governador, como Deusdete Queroga, que chegou a afirmar que João saindo para disputar o Senado a vaga de governador na chapa seria do PSB.

Galdino não só lamentou a antecipada “preferência” do atual governador, como também criticou a suposta indicação, sugerindo até que a atual gestão estaria chegando ao fim.

O líder do governo, Chico Mendes (PSB), ainda tentou apagar as “labaredas” afirmando que Galdino tem todo direito de disputar o Governo do Estado em 2026, mas o “fogaréu” já estava a todo vapor.

A Oposição, que não é besta, aproveitou o embalo para jogar mais lenha na fogueira e “flores” em Galdino, admitindo até apoiá-lo em 2026 em caso de rompimento com o governador.

Experiente, o deputado de Pocinhos ouviu calado os elogios e a proposta.

Adriano sabe que muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte.

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