Além da queda, o coice. A expressão popular se encaixa perfeitamente na situação vivida pela Cruz Vermelha Brasileira, alvo da “Operação Calvário”. Além de ter seus principais dirigentes presos e perder o contrato com o Governo do Estado da Paraíba, a CVB agora pode ter que devolver pelo menos parte da soma milionária que “sangrou” dos recursos destinados às ações de saúde em benefício dos paraibanos.
Através de sua Procuradoria Geral, o Governo da Paraíba impetrou ação de cobrança na 5ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa para reaver o dinheiro desviado dos cofres públicos. A ação cobra a devolução de R$ 52,2 milhões.
A Cruz Vermelha Brasileira administrou o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena durante os governos Ricardo Coutinho/João Azevedo. O atual governador exonerou vários auxiliares denunciados na Operação Calvário, que desbaratou a Organização Criminosa responsável pelo desvio de mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.
João Azevedo também não renovou contratos celebrados por seu antecessor, Ricardo Coutinho, com Organizações Sociais, incluindo a CVB.