Conhecido pelo temperamento forte, o deputado Ricardo Barbosa (PSB) tem feito “das tripas coração” para evitar o confronto entre Executivo e Legislativo, nesse episódio envolvendo o pedido de impeachment do governador João Azevedo e da vice, Lígia Feliciano.
Ao analisar o fato, Ricardo recorreu á cautela, afirmando que, mesmo não vendo argumentos jurídicos plausíveis para progressão, o pedido do colega Walber Virgulino (Patriota) teria que seguir o rito processual na Casa e caberia ao presidente Adriano Galdino (PSB) encaminhar essa tramitação.
Nem mesmo as àsperas declarações do deputado Damião Feliciano (PDT) acusando “tentativa de golpe”, rebatidas no mesmo tom em nota de solidariedade da Assembleia Legislativa ao presidente Adriano Galdino, abalou a postura pacifista do líder governista.
Ricardo, o Barbosa, sabe que divisão é sinônimo de prejuízo. O outro Ricardo, o Coutinho, e o PSB são exemplos claros e recentes. Por isso, trabalha nos bastidores para “esfriar o clima” e evitar o pior.
Mesmo sabendo que o pedido da Oposição incomoda, Barbosa entende que aguardar o desfecho final de sua tramitação, como ocorreria com qualquer outra matéria, é o melhor caminho.
Até lá, o deputado espera contar com a ajuda dos colegas para evitar a criação de um novo “fosso” entre os Poderes.