Quando a fase é ruim, de tudo aparece para complicar. Esse “pensamento popular” serve quase de regra geral. Como diria o cantor Roberto Carlos: “Coisas da vida”!
O ex-prefeito de Pedras de Fogo, Derivaldo Romão dos Santos, se enquadra perfeitamente nessas circunstâncias. Depois de amargar a derrota do sobrinho, Lucas Romão, nas urnas.em novembro passado, Dedé Romão, como é conhecido, segue enfrentando seu “inferno astral”, desta vez com a “colaboração moralizadora” do Tribunal de Contas do Estado.
Os conselheiros devem julgar agora, na primeira quinzena de fevereiro, a prestaçäo de contas de 2016 do ex-gestor. O processo, previsto para entrar na pauta da sessão do dia 10, já tem parecer do Ministério Público pela reprovação das contas.
“Do exposto, pugna este Representante Ministerial pelo(a): EMISSÃO DE PARECER CONTRÁRIO à aprovação das contas quanto ao alcance dos objetivos de Governo, assim como a IRREGULARIDADE da prestação de contas no tocante aos atos de gestão de responsabilidade do Prefeito do Município de Pedras de Fogo, Sr. Derivaldo Romão dos Santos, relativas ao exercício de 2016”, conclui parecer do Ministério Público de Contas.
Se prevalecer no julgamento o entendimento do MP, pela reprovação, não será nenhuma novidade. Não para Dedé Romão. Em novembro do ano passado, período das eleições, o TCE rejeitou as contas de 2017 do então prefeito de Pedras de Fogo.
Entre as causas da decisão, consta o excesso de gastos com contratações de servidores temporários, sem concurso público, em valores que chegaram a 13 milhões. Isso mesmo: segundo o TCE, Dedé Romão gastou em apenas um ano nada menos que R$ 13 milhões em contratações sem realizar concurso público.
Mesmo com esse “exército” de aliados, Romão não conseguiu evitar a “surra de votos” do adversário, prefeito atual Manoel Júnior, em seu sobrinho Lucas.
Triste fim da família Romão. Do jeiito que vai, só com sal grosso e muita reza ao Padre Císso.
Com informações do PBAgora