João Azevedo endurece discurso e manda recado a Ricardo, PSB e Oposição: “Não serei demagogo, nem fantoche de ninguém”

Imagwm Reprodução/Clickpb

A cidade de Guarabira, no Brejo paraibano, terra natal dos deputados oposicionistas Raniery Paulino (MDB) e Camila Toscano (PSDB), foi palco nesta sexta-feira (13) do mais duro pronunciamento do governador João Azevedo (sem partido), desde que assumiu o Palácio da Redenção.

João foi à Guarabira assinar ordens de serviço de obras na região, mas aproveitou a solenidade para desabafar, mandando recado ao ex-aliado Ricardo Coutinho, ao PSB e â Oposição, de uma só vez.

” Não vou quebrar o Estado para fazer demagogia. Nem serei fantoche de ninguém”, disparou, diante de uma platéia incrédula.

A reforma da Previdência, que teve a tramitação suspensa na Assembleia Legislativa por decisão judicial originada em ação da bancada de Oposição, foi a “gota d”água” que faltava para o “desabafo” público de Azevedo.

Sem citar nomes, embora com endereço certo, e referindo-se ao PSB pela primeira vez como “partido que eu integrava”, o governador expôs, de forma nua e crua, sua revolta pelo que definiu como contradição dos adversários e dos ex-aliados.

João disse que “eles” fazem um discurso em outros estados que já aprovaram a reforma previdenciária, a exemplo de Pernambuco, Maranhão e Piauí, governados respectivamente pelo PSB, PC do B e PT, e na Paraíba usam outro completamente diferente.

“Eles acham que o discurso vai ficar só por lá (nos outros Estados). Por que não criticam a reforma que os outros Estados fizeram? Aqui, fizemos o possível para que a mudança impactasse o mínimo nos servidores públicos. Mas, essa reforma virou obrigação para os Estados e não queremos que a Paraíba seja o único da Feferação a não ter o certificado de regularidade do INSS”, explicou o givernador paraibano.

Pelo tom usado, parece que João resolveu mudar de estratégia. Ao invés de silemciar e relevar as críticas, o givernador decidiu enfrentar os adversários “em campo aberto” e sem ajuda de interlocutores.

Como se diz lá no Brejo: João tá “com a macaca”..

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