O prefeito afastado de Cuité de Mamanguape, Djair Magno Dantas (mais conhecido por Jair da Farmácia), se tornou alvo de mais uma investigação por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Desta vez, o gestor está sob a suspeita de ter desviado e se apropriado indevidamente de renda pública e de ter fraudado procedimento licitatório destinado à locação de veículo para o Conselho Tutelar do município.
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O Procedimento Investigatório Criminal (PIC), foi assinado pelo subprocurador geral de Justiça Alcides Jansen, que é presidente da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa do MPPB. A portaria que instaurou o inquérito está na edição de terça-feira (21) do Diário Oficial Eletrônico, mas só foi publicada nesta quarta-feira (22).
“Ora instaurado, delegando-lhes atribuições para expedir notificações, colher depoimentos, requisitar documentos e praticar todos os atos executórios necessários à completa instrução do feito”, destaca trecho do documento.
Esse, no entanto, não é o primeiro processo contra o gestor afastado. No ano passado, ele foi acusado de praticar irregularidades que importaram em enriquecimento ilícito e na violação aos princípios da administração pública.
Após o desdobramento dessa investigação, Djair Magno Dantas foi afastado do cargo por decisão da justiça por um período de 180 dias. Na mesma decisão, o secretário de Finanças do município, Antony Charles da Silva, e o vereador Ezequias José de Souza, também foram afastados.
Atualmente, a Prefeitura de Cuité de Mamanguape está sob a responsabilidade do prefeito interino, Genilson Dutra, que foi eleito vice-prefeito em 2016.