Um Procedimento por parte da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público em Campina Grande foi aberto através da Portaria de n° 85/ 2018 para investigar denúncia contra a Câmara de Vereadores.
De acordo com o Inquérito Civil de n° 003.2018.005077 o caso se refere a denúncia contra o Poder Legislativo, acusado de contratações de pessoas para atividade de suporte e apoio parlamentar pela Câmara Municipal.
Atualmente, a “Casa de Félix Araújo” tem como presidente, a Vereadora, Ivonete Ludgério (PSD).
O SAGRES, órgão fiscalizador, aponta que atualmente, o Legislativo Campinense tem 260 Assessores Parlamentares com salários que variam até R$ 8.620,00.
De acordo ainda com o SAGRES, cada chefe de Gabinete de Vereadores, ganha por mês R$ 5 mil, cuja folha no final do mês é de R$ 115 mil ao contribuinte.
A Câmara de Vereadores gasta por mês com 294 comissionados a importância de R$ 943.768,42.
Contratação por excepcional interesse público, soma 31 servidores, o que gera receita mensal de R$ 38.425,35, enquanto a folha de efetivo chega à casa de 351.955,83.
Portanto, o Ministério Público quer saber do Poder Legislativo Campina tanto gasto com comissionado por mês, que chega a soma de R$ 943.768,42, cuja diferença para a folha de efetivo mensal é de R$ 591.812,59.
O Promotor da Defesa do Patrimônio Público em Campina Grande responsável pela investigação é Dr. Alyrio Batista de Souza Segundo.
A reportagem do Portal REPORTERPB não conseguiu contato com a presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande para ouvir a versão da Casa Félix Araújo. Fica o espaço aberto.
Com rwporterpb