Na véspera do segundo turno, Operação Poço Sem Fundo joga um “balde de água fria” na candidatura de Nilvan Ferreira

Imagem Reprodução/jornal de boa vista

Por mais que tentem os aliados, não há como separar o escändalo do Incra do projjeto político de Nilvan Ferreira. A Operação Poço Sem Fundo, tendo a frente CGU e o Ministério Público Federal, jogou “um balde de água fria” na campanha do candidato do MDB, restando poucos dias para o segundo turno da eleição de prefeito em João Pessoa.

Mesmo negando qualquer participação no suposto desvio de R$ 45 milhões do Incra e Ddnocs, através de contratos sem.licitação, existem alguns aspectos irrefutáveis que fogem aos inatrumentos de fefesa de Alberto Gomes, dirigente do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca na Paraíba, presidente do MDB em João Pessoa e “homem forte” da campanha de Nilvan.

Primeiro: em nota, “Esquerdinha”, como é conhecido João Alberto, trata como falsas as notícias de que está sendo investigado pela operação.

Os órgãos de fiscalização e investigação não aparentam ter o mesmo.entendimento. Um trecho da denúncia diz o seguinte: “O atual coordenador do DNOCS/PB foi secretário parlamentar do ex-Deputado Federal. Destarte, os gestores dos dois órgãos envolvidos nos crimes investigados (INCRA/PB e DNOCS/PB) e também a ex-prefeita do Município de Araruna/PB possuem direta relação com Benjamin Maranhão, demonstrando sua forte influência política e reforçando, por conseguinte, seu envolvimento na ORCRIM, sendo ele responsável por capitalizar o grupo criminoso, recebendo contraprestações por isso’’.

De fato, embora negue qualquer tipo de relação com Benjamin Maranhão nos últimos oito anos, Esquerdinha foi visto em Brasília em 2018, ou seja, dois anos atrás, ao lado do do ex-deputado, como coordenador regional do Denocs, em busca de verbas para obras de combate à seca na Paraíba.

Outra coisa: Esquerdinha nega que seja coordenador da campanha de Nilvan. Segundo ele, a missão foi delegada ao publicitário Lucas Sales.Até aí, tudo bem. Mas, em entrevistas anteriores à operação, o próprio candidato do MDB rasga elogios ao dirigente, a quem chama de “meu braço direito”.

Diante de tudo isso, fica difícil imaginar que Alberto Gomes, presidente municipal do MDB, não tenha ingerência na campanha eleitoral do swu próprio partido em João Pessoa.

Apesar de não ter nada a ver com o escândalo, Nilvan deve acabar arcando com o ônus do desgaste eleitoral, por ter entrado numa campanha “com o pé esquerdo”.

 

 

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