Por nada não, mas inguém aguenta mais essa indecisão do deputado Romero Rodrigues, que hora troca juras de amor com o Grupo Cunha Lima e, logo em seguida, se derrete todo quando alguém defende sua candidatura a prefeito de Campina Grande e o eventual rompimento com Bruno e aliados.
Tem toda razão o presidente da Assembleia Legislativa quando diz que o ex-prefdito já teve tempo de sobra para optar entre a eterna fidelidade ao grupo que lhe “gerou e sustenta”, politicamente, e a possibilidade de “novos horizontes”, caso se candidate e vença a eleição de outubro próximo.
Até o peincipal aliado de Romero já deixou claro que não rejeitaria ser o candidato das oposições com apoío do governador João Azevedo. “Se o cavalo passar selado, eu monto”, avisou o deputado eatadual Tovar Correia Lima.
E olha que Tovar, apesar de ser um parlamentar muito atuante e com base .em Campina, não reúne o mesmo potencial eleitoral que Romero. No entanto, demonstra a coragem e o desprendimento que faltam ao ex-prefeito
Além de prejudicar o andamento das articulações, por parte das oposições em Campina, a demora de Romero começa a transparecer uma pontinha de soberba e “vingança”.. Se de outras vezes foi barrado em suas pretensões politicas, por razões que somente ele pode explicar, o “Vaquerim de Galante”, como costuma chamá-lo o colega Clilson Júnior, agora se sente “paparicado” pelos dois lados – governo e oposição. E não seria exagero dizer que essa peleja eatá empatada.
Mas, de qualquer jeito, amanhã ou na undécima hora, Romero terá que sair “de cima dl muro” e optar entre a coragem e a covardia.